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1 de junho de 2012

Afago Profano.




Esfaqueei de lagrimas a alma de nevoas e solidão,
Nos pontos de luz que seduz e reluz
Em meio à escuridão.
Eleve o mistério que se despe de toda maldade e vergonha,
Cante avidez de cada noite devorada a cada manhã
E sinta a peçonha do gozo ardente no fluido afã.
Tua saliva tão virgem e sedenta
Desperta o desejo ofegante regado encanto,
Testemunhos ao avesso de delírios inundados ao pranto.
Beijo a tua mão,
E sinto trêmulos teus anseios incompetentes
Na dor possuída pelo teu coração expresso no teu sorriso latente.
Amar-te eu te amei,
Dei-lhe o que tinha e o que não merecia,
Todavia o que era para ser congelou-se na primeira noite fria.
Um lugar praiano e ao mesmo tempo milagroso,
Veneraste o vento tão sedento
Na dor da abantesma assombroso.


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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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