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24 de julho de 2012

Por um poeta que ama e permanece solitário.




Manhãs dedilhadas por vácuos atrozes
Que ecoam por entre compassos
Rasantes e dilacerantes
Do espírito triste e solitário.
Vidas passadas sobre estábulos
E enlaçadas por laços
De barbantes que dantes
Tido no que não existe no passado.
Contos de fadas que contaram para nós
Que nunca ressoam sobre os fatos
Do presente constante
Descrito no livro empoeirado na estante
Por um poeta que ama e permanece solitário.

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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