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5 de outubro de 2012

O retorno, ou de novo o mesmo projeto.




Era tua beleza tão rara
Em contemplo afeto.
Por carpi-se ficou
O asco tão certo.
Traços no horizonte
Ou no caminho do deserto,
Sozinho; fiquei...
Por querer-te tão perto.
Ansiosa inquietação,
Oração que bate ao teto.
Nunca fui tão transparente
Quando quebrei a cara no concreto.
Sentimentos abstratos
Continuam intactos em secreto.
Mil flechas atirei
E todas errei por ser tão indireto.
Entende agora
Ou quer que redesenhe este projeto?
Pela a vida que se arrasta
Ou quem dera o retorno tão certo,
Tentei guardar segredos
Mas, teu beijo foi-me tão direto.




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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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