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19 de novembro de 2012

Pelo o que vivo e não lembro mais.





Águas que nascem, que brotam e que escorrem por entre as pedras são como adágios que florescem sobre o acaso, ou o repouso do por do sol.

Foste bem além dos pensamentos,
Sobrevoaram soturnos para mergulhar na ebulição do crepúsculo.
Beijos de uma noite (superficiais) são como vitorias que não se comemoram mais.

Ecoa o canto lounge
E devora o olhar ermo impaciente.
Foge com a faculdade de seduzir
Juntamente com a lembrança que não mais faz diferença.

Das primeiras palavras...
Do ultimo telefonema...
Das cartas rasgadas...
Do sonho de um dia se casar...
O que restou? Nada restou!

Paginas e folhas que voam; e dançam de acordo com o vento,
Cores que desbotaram e poesias que perderam o significado,
Passos descompassados e palavras que feriram a alma,
Aliança lançada pela janela e desejos esquecidos,
Promessas passadas e magoas jamais perdidas,
Caronas, contas, presentes e mais nada!









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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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