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30 de janeiro de 2017

Impossível






Impossível para mim é tudo o que posso e não quero, que quero eu não devo, que devo e não faço. Impossível é apenas um sentido de uma mera concepção que tenho e não consigo fazer, ter ou compreender. Impossível é o que devo e não consigo pagar, é o que desejo e não possuo, é o que acho e não compreendo. Impossível um dia pode deixar de ser, pois pode ser tangível, cognoscível e por enquanto. O meu impossível é cheio de contradições, de acepções e concepções. O impossível é para mim relativo, abstrato e de tempos em tempos conjugado. O impossível é transitório, imaginativo, atinente ao tempo e ao espaço. 

A ideia de impossibilidade me permite fechar dentro do meu mundinho e rejeitar a complexidade da realidade. O impossível é uma variável de acordo com a consciência de cada um – logo o que é impossível para um pode não ser impossível para o outro. Por outro lado, acreditar que todas as coisas são possíveis é uma logica sem logica. Vou explicar “o fato de ter fé não quer dizer que algo vai existir ou acontecer”. Fé é como chutar uma bola de futebol do mesmo lugar com a mesma força, ou seja, ela nunca segue a mesma trajetória e atinge com precisão o objetivo. 

Fé está longe de ser algo absoluto. Mas o que é absoluto neste mundo? A resposta é “nada”, pois tudo que está condicionado ao tempo e ao espaço um dia vai deixar de ser. Todas as coisas vivas um dia irão morrer, até mesmo as coisas inanimadas estão em constante processo de transformação. Todo o universo está em movimento deste as galáxias ao um átomo de uma mesa de ferro – tudo muda, tudo se transforma, tudo acaba e se renova. 









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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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