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4 de maio de 2017

O sentido da interpretação sem sentido, ou quem tem capacidade de entender.




O sentido está na busca, na expectativa, na idealização, no vazio impreenchível que coabita dentro do ser humano. O sentido é apenas uma interpretação da realidade. É uma metáfora mais que abstrata. Tanto é verdade, que as coisas perdem o sentido quando encontramos a razão da ansiedade, da depressão e do stress. Eu, por exemplo, encontrei sentido no desapego das coisas, das ideologias e principalmente das pessoas. Quem é desapegado sofre menos (minha humilde e opaca opinião).

Há muito tempo não sei o que é chorar, derramar uma lágrima pela a morte de alguém ou lamentar a perda de alguma coisa. Há tempos que não perco tempo com o passado e não me desgasto com o futuro. As pessoas tentam planejar o futuro como se elas tivessem o domínio do amanhã. Elas perdem o seu presente para criar um futuro que talvez nunca vá acontecer. Muitos se apegam a religião como se fosse à única verdade absoluta. Abstém-se da realidade de hoje na expectativa de uma eternidade que ninguém sabe ao certo se é real.

Muitas pessoas buscam felicidade no sexo, no dinheiro, nas drogas, no trabalho, na politica, na religião, em outras pessoas e nas coisas. Procuram respostas para viver e para morrer. Eu sinceramente, não sei se a vida realmente tem sentido. Não tenho nenhuma certeza a respeito do que vai e pode acontecer amanhã. São centenas de milhares de profecias e previsões (especulações). Em cima disso, as pessoas traçam planos, metas e objetivos. Mas quase nunca este desejo é saciado. Os desígnios são apenas uma degrau rumo ao nada e ao acaso - e para quem tem fé “ao céu ou ao inferno”.


Por fim, generalizando “tudo é interpretação”.  







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