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18 de junho de 2017

Serenata




Amar a mim mesmo
Como alguém a me odiar,
Já não vivo eu
No tempo a curar,
Voei até o céu
Apreço de apreciar,
Degusto a vida
Sem receio de acabar,
O sangue pulsa latente
Como a gente se amar,
A verdade é um sacrifício
Como o tempo pode mostrar,
Novos céus e nova terra
Tudo novo repousar,
Teus olhos tão lindos
A tua boca a desejar,
Quero de mãos dadas
Contigo a caminhar,
É a vida chamando
É a gente a dançar,
Apenas uma coisa peço
Ensina-me a te amar,
Sou fiel a sina
De um poeta profetizar,
As vezes não entende
O que a gente pode conjugar,
Gosto do teu papo
Como teus lábios beijar,
Não quero amor romântico
Mas para sempre contigo estar,
Fui fisgado na tua lembrança
Como uma criança a se alegrar,
Não tente me entender
Ainda não sei me expressar,
Prometi viver
Na intensidade aflorar,
Tenho por ti o carinho
Que ninguém soube me dar,
Tenho guardado afetos
Um dia irei tudo lhe entregar,
Poucas vezes na vida
Uma coisa assim pude experimentar,
Minha poesia ganho sentido
Quando veio outra vez me procurar.








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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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