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26 de julho de 2017

Do melhor e do pior de mim, ou a poesia profética do universo em cacos.




E sigo pelas as veredas da poesia profética
Trafegando pelos mares da filosofia de Nietzsche,
Pelos cantares da sensualidade
Mergulho e inundo todo o meu ser.
Gozo com prazer e intensidade
Quando encontro nas palavras a verdade.

Fato é
O mundo nunca me quis
Eu também
Nunca coube nele.

Já me disseram mil “não”
E eu continuei intacto.
Já me mandaram para o inferno
Mas o diabo não me aceitou.
Já me condenaram a viver no céu
E eu fugi de lá.
Já tentaram me fazer apaixonar
Mas o feitiço não funcionou.

Não há mulher, não há diabo,
Não há deus, não há morte,
Não há forças nos céus,
Na terra ou no mar
Que possa me prender ou escravizar.

Se estou preso a algo
É porque quero,
É fruto do meu desejo,
Orgulho e ambição.

Permaneço neste corpo
Como infortúnio
E oportunidade de viver
E reviver cada momento
Como um segundo na eternidade.

Não tenho pena de ninguém
E nem de mim mesmo.
Não faço pactos,
Não coloco aliança no dedo,
Não tenho sócios (...).

Sou um mar como ele só
Um sol que brilha porque sua razão é esta
Um lobo faminto e paciente,
Um poeta inconformado com a hipocrisia
Um texto compreensível
Mas sem pontos e às vezes com virgulas

Sou a minha própria força de potencia
O amor contido em mistérios
Sou uma bíblia parafraseada em algoritmos
Sou extremamente carnal
Com uma tese evoluída e espiritual.

Muitos não entendem
Também não faço questão que compreendam,
A cada dia vou vivendo
E assassinando o que há de ruim em mim.
Faço o meu melhor não para ser maior que ninguém
Mas para transbordar de dentro para fora
O pouco que há de bom em mim.  










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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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