O conhecimento é o fruto da árvore do bem e do mal.
Nele há perda da inocência,
O saber desfaz a graça do assombro
E cria uma realidade paralela segundo os desejos da nossa
carne.
Chega ser perturbador
E angustiante ter sempre que escolher entre uma coisa e
outra.
Seria mais fácil ter o poder de não optar,
Assim não erraríamos.
A concepção de livre-arbítrio é aterrorizante,
Porque embora tenha escolhas
É tendencioso o ser escolher o mal.
O homem tem prazer
E busca completude no pecado (se é que me entende).
O ser humano é tendencioso ao mal
E tentado pelos seus próprios desejos e cobiças.
É uma espécie de vazio que habita dentro do coração
E perturba a continuamente a mente.
Por mais que todos neguem
O homem quase sempre pensa uma coisa,
Fala outra e faz outra completamente diferente.
É um conflito continuo entre querer, poder e dever.
O que quero, não posso.
O que posso, não devo.
O que devo, não quero.
Como posso resolver?
Seria mais obvio não poder, não dever, não querer – mas apenas
ser.
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