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29 de setembro de 2017

A razão sem orgulho pela a vida que se compõe e se decompõe.




Seu eu pudesse viajar no tempo, não mudaria nada. Ficaria apenas observando detalhes e juntando as peças do quebra-cabeça da vida. Não tentaria alterar tempo e nem conjugar novamente a linha de ação pelo qual o destino e o acaso traçaram.

O amplo episódio da vicissitude são os erros que nos impulsionaram para a maturidade e acumulo de experiências – esta é a verdadeira sabedoria.

Deixe-me em paz e vá em paz
Ame outra vez como dantes jaz
Valorize o incidido ainda e cada vez mais (...).

Abençoo-te em nome da eternidade
E amaldiçoo-te em nome do Deus Chronos (tempo).
Que tuas lembranças sejam um perene letargo
E tuas esperanças um jugo leve e suave.

E volto agora a minha humilde, opaca e macambúzia realidade. Recolho-me ao casulo das palavras duras e sinceras, mas que curam e libertam a alma. Meus sentimentos são incididos, robustos e contínuos.  Por isso, e por tantos motivos vivo e morro conjugando verbos no tempo-espaço onde a vida se compõe e se decompõe.

Quem me dera ao menos uma vez elucidar o Deus que é luz e habita em meio as trevas. Esclarecer o significado do vazio que reside no teu peito pela ausência da minha prevenção. Quem me dera ao menos uma vez viajar no tempo de mãos dadas com você para lhe mostrar que nunca tive orgulho, mas sempre tive razão.









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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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