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2 de outubro de 2017

Sem confusão




Sou a minha própria religião
Constituo a minha própria fé
Faço a minha própria politica
Poetizo minhas próprias poesias
Escrevo minhas próprias teses
Filosofo meus próprios conceitos.

Não preciso e não careço de muletas.

Não busco méritos,
Reconhecimentos ou recompensa por alguma coisa.
Não sou dono da razão,
Não sou melhor que ninguém.

Vivo em paz
Busco domínio próprio sobre os meus anseios e desejos,
Sou feliz a minha própria maneira,
Esquadrinho a sabedoria
Na plenitude de todo meu ser.

Não careço de pessoas ao meu redor,
Não busco aceitação,
Não sofro de solidão
E não preciso auto-afirmar.

Respeito e admiro a natureza
Como toda a existência.
Estudo comportamento humano
Como a própria metafisica.
Atendo mais as perguntas
Do que as respostas.

Não mereço o paraíso
Como o inferno para mim não é lugar.
Não sinto prazer da desgraça dos outros
Como o mundo assim é.
Não tenho nenhuma espécie de orgulho
Assim meu coração deleita sobre a dignidade.

Acredito que o segredo da vida é viver
Sem o peso da culpa
E sem barganhar favores com deus.

Não precisamos de padrões,
Não precisamos de regras,
Não precisamos de promessas,
Não precisamos de alianças,
Não precisamos de nada...

Que a vida seja plena na sua própria essência,
Que o tempo faça valer os seus propósitos,
Que haja compreensão para compreender as coisas simples.
Que tudo no fim possa ter valido a pena.






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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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