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26 de novembro de 2017

Dilacerado, ou a paz em cacos.
















De tudo o quanto ambiciono
A paz sem duvidas é meu maior erário.
“In memoriam” de momentos não vividos
E constâncias dilaceradas em altanaria
Despeço e não mais conjugo o verbo
Em tempos que poderia ‘ser em’ vez de ‘estar’.

Procurei por todos os cantos
Estudei todas as possibilidades (...).
Todavia não encontrei
O soluto para rematar a equação
Disciplinar que compõe os anseios
Que impulsionam o coração.

Já não sei mais prosar e prosear
Meus poemas perderam a estrofe
Minhas crônicas não têm mais tempo
A minha poesia submergiu as rimas
A melodia que outrora harmoniosa
Agora desafina em dissonância constantemente.







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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