Visitantes

18 de fevereiro de 2019

Sujeito austero




Volta e meia
Me pego refém
De minhas próprias
Importâncias.
Despedaço-me
Em consternação
Por ser tão vil
E hipócrita.
Dera-me desprender
Dos grilhões
Que eu mesmo
Criei e me prendi.










1 de fevereiro de 2019

Pedágios e alucinações.





Entre, fique a vontade! Uma xicara de café ou uma dose de whisky? Sente-se, respire e relaxa (...). Lembra-se daquele dia em que discutimos sobre as relações da vida? Pois é, de lá pra cá tenho pensado seriamente sobre o assunto, tenho avaliado e observado o comportamento das pessoas. Parece que é tudo igual, é um tipo de padrão comportamental. As pessoas quase sempre apresentam as mesmas reações diante de situações idênticas. É curioso imaginar que às vezes este tipo de conduta ultrapassa as barreiras da cultura. Por exemplo, é muito comum em filmes vemos historias que se assemelham como o cotidiano do dia a dia.

Mas afinal, o que nos difere e nos assemelham uns dos outros? Parece ser uma resposta fácil. Entretanto, se aprofundarmos no assunto, poderemos chegar e considerar diversas hipóteses.  É certo que muitas pessoas já percorreram este caminho e explanaram suas considerações, bem como o próprio senso comum pode proferir muita coisa.

Longe de nós exaurirmos esta temática, todavia gosto de conversar e evolucionar o pensamento. Mas, abrindo um parêntese ou mudando o assunto de pato para ganso; como tem driblado a entediante rotina do stress que levava ter alucinações? Da ultima vez, me disse que tem sido um alto preço conviver sob a pressão da ansiedade e da depressão.

Confesso que destes males não sofro. Há muito tempo o meu “foda-se” está ligado. Foi difícil? Foi! Nunca é fácil pra ninguém. Mas é possível se libertar destas mazelas. O sofrimento traz sempre algum tipo de aprendizado, embora os tolos nunca aprendem. No inicio, eu era como todo mundo, tinha os mesmos sonhos, o mesmo comportamento e vivia rotineiramente da mesma forma. Como o tempo, fui percebendo que havia algo que não fazia sentido e não encaixava. Havia um abismo entre o mundo real e o mundo ideal.

Hoje não mais otimista e tão pouco pessimista, mas realista. Tento encarar a realidade da forma que me é apresentada (nua & crua). Diante disso, aprendi a não mais sofrer por coisas e pessoas. Entendi que quanto menos expectativas eu depositar, menos decepções vou ter. Sentimentos não mais ocupam espaço em mim. Alguns dizem que isto é frieza, mas prefiro chamar de amor próprio ou desapego.

Voltando ao assunto...

Mas antes, mais uma dose de whisky?








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

Leia mais

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...
Powered By Blogger