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26 de novembro de 2019

DeScAda






















Quando falta paixão,
Sobra consciência.
Quem vive de ilusão,
Afoga em concupiscência.
Saber ouvir o “não”,
É permanecer em resiliência.

Rápido ou devagar,
Importa o objetivo.
Cuidado com quem beijar,
Pode ser teu inimigo.
Lembre-se de observar
Quem de verdade é teu amigo.

Sinceramente de verdade
Queria muito entender,
O que faz avançar a idade
E o mesmo que faz morrer,
Com muita humildade
Ainda quero muito viver.







22 de novembro de 2019

Tão pouco; quase nada.





Sou tão pouco; quase nada,
Uma espécie de homem sozinho que não sente solidão.
Sei tão pouco; quase nada,
Não espero nada do futuro, mas do presente a plenitude de cada dia.
Faço tão pouco; quase nada,
Não influencio o mundo, mas sou grato por ele.
Ando tão pouco; quase nada,
Viajei por pouco lugares e conheço poucas pessoas.
Amo tão pouco; quase nada,
Já amei mil vezes e hoje por uma sou amado.
Canto tão pouco; quase nada,
Se a musica fosse tudo para mim, eu para ela seria um tom desafinado.
Vivo tão pouco; quase nada,
Por um breve instante, tenho a sensação que o insuficiente valeu a pena.









21 de novembro de 2019

Disritmia





E compunha letras,
Arranjava harmonias,
Assoviava melodias...
Era belo, magnifico – Ouvir.
O ritmo cadenciava
Num compasso contagiante.

Melhor ainda era dançar,
Deixar ser levado pelo o momento.







18 de novembro de 2019

Preste atenção!





O tempo passa
A nostalgia fica
A vida leva
O que mais significa.

Desde sempre já sabíamos
Que a vontade é sempre antepassada
Mas não sabemos compensar
A hora de amar e ser amada.

As coisas mudam
E as vezes voltam
Nem tudo olvida
Quando palavras nos faltam.

Falo-lhe por versos
Por olhares
Por anseios
Por beijos pelos ares.

Preste atenção!











11 de novembro de 2019

Pelo menos, nada mais.





Falta-me profundidade, equidade, eloquência, retorica, conhecimento e, principalmente probidade intelectual.  Sou um homem pobre espiritualmente, míope moralmente, mendigo de sabedoria e escasso de apotegmas – a minha vida é subjetiva.

Estou-me afogando num mar de sofismas, de contrariedades e contradições pseudo-lógicas (sic).

Rasgo-me de fora para dentro
E vomito toda a sinceridade para fora,
Busco e não encontro respaldo
Na indiferença que me corrói,
Nada que quero, tenho.
Tudo que tenho, não é nada.

Repouso agora; durmo em paz.










Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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