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9 de fevereiro de 2015

Amor e paixão, ou a dor e a ilusão.




Chega de falar de amor, de dor, de paixão, de ilusão (Ponto e basta).
Não lhe satisfaz tanta utopia?
Pare para pensar...

O lírico é devastador
Ludibriador
Fantasioso
Ilusório e quimérico.

Era para ser o ideal se a realidade não fosse esta.

Onde há amor; há dor; há entrega; há renúncia; há morte; há sofrimento.
Onde há paixão; há ilusão, há miragem, cegueira, fantasia e irrealidade (Decepção).

Mas vamos acreditar que isso não é verdade,
Vamos lutar e seguir em busca da felicidade.
Sim, vamos sonhar... (Sem ironia)

Quem me dera ao menos uma vez provar aquilo que ninguém consegue entender.

Ah, mas ainda há esperança (Dizem que ela é a última que morre).
Deve haver subterfúgio em algum lugar,
Caso contrário,
Estamos todos condenados ao sofrimento eterno (inferno).

“Diz a bíblia que o amor tudo suporta, tudo confia e tudo crê”
O que é isso, senão o sinônimo mais exato da dor?
Também diz a bíblia que o coração do homem é enganoso e mais corruptível que todas as coisas.  Como posso acreditar no que os olhos alimentam o coração?

Consegue perceber o amor é dor e paixão ilusão?
Os fracos não suportam a dor;
Os fortes suportam a dor;
Os poderosos procuram pela dor.

A dor é fraqueza saindo do corpo, é a alma encontrando sentido.
Por isso quem ama está disposto a se sacrificar em pró do outro doando a própria vida.
A paixão é Ilusão, uma anestesia contra a realidade.
Por isso que se apaixona se condiciona ao um sentimento vão e sem proposito.

E agora,
Está disposto amar? A doar a própria vida sem ter recompensas?
Está disposto a viver uma paixão? A viver uma historia já sabendo o trágico final?

Pense nisso...













Diga-se de passagem ao mesmo lugar.

Mais curto, mais breve, mais direto e mais simples.
O tempo passa;
E nos arrasta, e nos ensina, e nos machuca, e nos leva ao mesmo lugar.
A vida roda e gira quase sempre sobre um ponto fixo.

É estranho analisar e perceber que estamos em um espiral fixo em constante movimento – chamam-se isso de história.







Meu olhar ainda permanece o mesmo; segue distante e misterioso. 

Me furtaram, ou não tenho nada.

Não tenho bordão,
não tenho espada,
não tenho palavras,
não tenho nada.
Não tenho alma,
Não tenho escudo,
Não tenho afeto,
Não tenho nada.
Não tenho tristeza,
Não tenho beleza,
Não tenho casa,
Não tenho nada.
Não tenho medo,
Não tenho saudade,
Não tenho sorte,
Não tenho nada.
Não tenho mapa,
Não tenho dinheiro,
Não sinto dor,
Não tenho e não sinto nada.
Não tenho voz,
Não tenho solidão,
Não tenho desejo,
Não tenho nada.
Não venero,
Não tenho lagrimas,
Não tenho cobertor,
Não tenho nada.
Não tenho fé,
Não tenho vergonha,
Não tenho medalhas,
Não tenho nada.








4 de fevereiro de 2015

Apenas olhar, ou nada além disso.



A noite era uma criança e a gente ficava se olhando, se encarando e imaginando o momento oportuno da aproximação. Você me reparava e ao mesmo tempo desviava o olhar. Eu a afrontava diretamente e frontalmente sem medo, de receio e sem respeito. E assim ficou e se arrastou por toda a madrugada. Você esperava de mim uma atitude e eu de você coragem de me olhar abertamente. Eu só precisava ter certeza para aquele instante não ser desnecessário e não perder tempo. Você jogava como alguém que não tem nada a perder.

Por fim...

Todo este tempo foi apenas contemplação ou consternação; nada, pois absolutamente nada aconteceu além daquilo que tinha para acontecer.


Achei supérfluo saber o seu nome e pegar o número do seu telefone, pois no outro dia eu não iria ligar mesmo. Você esperava a indaga da questão para passar o número do telefone errado. Mas, este jogo que está aprendendo a jogar; eu dou aulas.








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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