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28 de setembro de 2015

Especial, mas não a unica.

Suas suspeitas estavam em sua maioria sempre corretas. Você sempre chegou perto do tesouro, mas nunca conseguiu descobrir nada. Tenho que admitir que seu faro é fora do comum, que sua forma de raciocinar e interligar os fatos são surpreendentes. Contudo, ainda lhe faltam perspicácia, brio, e sede para tomar até a ultima gota da taça.

Confesso que de todas, você foi a mais difícil de conduzir, mas isso era o que mais me atraia. Foi seu gênio indomável que me fascinava. Foi a tua vontade de subir que me impulsionava e lhe querer ver no topo. Mas como tudo na minha vida é passional, você foi apenas mais uma de muitas. Sempre lhe disse que você era e foi a mais especial de todas. Contudo, não foi e nunca será a única.









27 de setembro de 2015

de nada, por nada...

De nada e por nada,
Mas, quando a saudade é boa, a gente mata.
O orgulho as vezes seca
E desseca tuas palavras.
Entenda que não choro com lagrimas,
Tão pouco, guardo rancor.
Não me lembro das falsas promessas
E nem daquilo que chamavas de amor.









20 de setembro de 2015

A beleza exterior




Ao contrario do mundo
Prefiro a beleza externa,
Pois o coração é enganoso
E mais perverso que todas as coisas.
Aprecio a beleza que posso ver
O perfume que posso sentir
As palavras que posso dizer e ouvir.
Não me venha com essa de que beleza acaba,
Pois tudo na vida acaba,
Aliás, a própria vida é passageira.
Desculpe, mas se existe beleza interior.
Prefiro não conhecer.
Gosto daquilo que me cativa
Que enche meus olhos
Aquilo posso reconhecer e admirar.
Não gosto daquilo que é subjetivo,
Daquilo que pode me iludir e me enganar.









9 de setembro de 2015

Eu, apenas eu ou minha nobre e pobre estoria.

Queria tanto contar uma estória;
Mas, não sei contar historia.
A minha estória não tem começo,
Não tem parágrafo
E não é dissertativa.
É uma espécie de crônica sem tempo,
De uma estrada sem acostamento,
De uma tese sem fundamento.
Contudo, é uma estória verdadeira.
É uma historia de vida,
De veias pulsantes,
De biscoito escaldado
E de cicatrizes calejadas.
Não é uma estória triste,
É uma historia comum
E ao mesmo tempo, transcendente.
É uma estória preta e branca,
Mas cheia de pomares
E flores como na estação de primavera.
É a historia de um homem que morreu
Mas, que ressuscitou e hoje está vivo.








8 de setembro de 2015

De volta




Que saudade
De olhar na tua face
De pegar nas tuas mãos
E caminhar seguro ao teu lado.

Que vontade
de conversar todos os dias
de beijar a tua face
e sentir o teu cuidado.

Que realidade
De contar meus segredos
De viver sem medo
Com o coração repousado.

Que amizade
De estar sempre juntos
De viver a eternidade
De amar e ser amado.

Que cumplicidade
De confiança
De esperança
De afago e cuidado.








7 de setembro de 2015

enfim o fim...














O mundo gira
Pessoas nascem e morrem
Historias se repetem
A vida prossegue
O tempo acelera
E o egoísmo é tão latente.

A pele envelhece
O mundo empobrece
Os mares se enfurecem...

Dera-me pensar
E escrever uma crônica,
Dançar tango
E beber vinhos,
Foste meu amparo
Na mais pura arrogância.

Preso no escuro
Proferindo o absurdo
Caminhando sobre muros...

Busco a tal simplicidade
No dedilhar do violão,
Descanso no sábado
Pela minha maneira de ser,
Acredito como vivo
E renasço a cada amanhecer.








de volta




Um dia tive um coração que não só batia, mas que sofria por um sentimento tão corriqueiro; paixão. Este coração maldito e tão vagabundo, corria atrás e não se cansava de apanhar, percorria o mundo na ilusão de um dia encontrar uma razão para amar. Ah, este coração que já me fez sofrer e que de certa forma nunca me fez entender os caminhos que percorrem as trilhas nos passos que morrem a beira da estrada. Hoje este coração não apanha mais, mas apenas bate para que eu possa sobreviver.  







6 de setembro de 2015

Simplicidade, ou receio de voltar.


Basta-me o essencial
Na simplicidade de ser
Mas você não quis entender
O que eu não soube sei explicar.
Sem vontade de voltar
Sem saudade para alimentar
Alguma historia para contar
No afago que se afoga no mar.


















Gosto personal


Não somente a palavra
Ou o sentido em si,
Mas também o que remete
E traz a mente àquilo que é transponível
- ‘“Démodé”.

Não há uma ideia
Nem supervalorização
Tampouco uma viagem ao tempo
No exato momento
Que escapa os dedos entre a mão.

Consegue perceber?










Mate-me

A minha proposta é uma aposta, pois para meus questionamentos ninguém encontra resposta. O pensamento é vazio e abrangente, é continuo e latente, é frio e sempre consistente. Será que pode entender? Será pode decifrar e perceber que nem sempre os meus deságios estão focados em saber?
Proponho a charada:

O que é a solidão em forma de pão em uma mesa que não serve vinho?


O medo

Enigmático, pragmático, sistemático – em outras palavras; prático.

Toda essa volúpia me conduz ao desejo de querer e ao mesmo tempo poder dizer não.  Há muito tempo não sou conduzido pelas as circunstancias, mas pelos meus ideais e pensamentos. Não é o dinheiro, o poder e o sexo que me corrompem – o medo talvez.

Mas por que logo o medo?

O temor de viver e saber que não sou imortal me espantam, me dói e deixa inconformado em viver simplesmente por viver.  Quero mais e sempre mais, e mais; sou alimentado pelos os sonhos e não pelos os desejos da minha carne. Amo e como amo a ideia de ser, de viver e não morrer.


Em rumo


Sempre para frente e para cima,
Recuar nem para pegar impulso.
Foco, fé e disciplina;
O objetivo deve ser alcançado
E impossível superado.







Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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