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9 de dezembro de 2019

Tão em paz.





Importa-me neste momento tão somente o silencio,
É preciso elevar os pensamentos,
É preciso acalmar a alma,
É necessário abster do mundo
E, conter-se a minha pobre e miserável insignificância.
Reencontro-me em quietude,
Em pende de hormônios,
Em renuncia de coisas e de pessoas,
Não necessito de muito de nutrimentos
Estou em paz.








5 de dezembro de 2019

Acordo Fechado.





Ocupa-se agora neste momento
Ao prazer, ao gozo, ao desejo latente...
Não pense, não fale – Apensas se entregue.

Olhos fechados
Beijos demorados
Toques apertados
Cicios travados
Hormônios abrasados
Lábios molhados








26 de novembro de 2019

DeScAda






















Quando falta paixão,
Sobra consciência.
Quem vive de ilusão,
Afoga em concupiscência.
Saber ouvir o “não”,
É permanecer em resiliência.

Rápido ou devagar,
Importa o objetivo.
Cuidado com quem beijar,
Pode ser teu inimigo.
Lembre-se de observar
Quem de verdade é teu amigo.

Sinceramente de verdade
Queria muito entender,
O que faz avançar a idade
E o mesmo que faz morrer,
Com muita humildade
Ainda quero muito viver.







22 de novembro de 2019

Tão pouco; quase nada.





Sou tão pouco; quase nada,
Uma espécie de homem sozinho que não sente solidão.
Sei tão pouco; quase nada,
Não espero nada do futuro, mas do presente a plenitude de cada dia.
Faço tão pouco; quase nada,
Não influencio o mundo, mas sou grato por ele.
Ando tão pouco; quase nada,
Viajei por pouco lugares e conheço poucas pessoas.
Amo tão pouco; quase nada,
Já amei mil vezes e hoje por uma sou amado.
Canto tão pouco; quase nada,
Se a musica fosse tudo para mim, eu para ela seria um tom desafinado.
Vivo tão pouco; quase nada,
Por um breve instante, tenho a sensação que o insuficiente valeu a pena.









21 de novembro de 2019

Disritmia





E compunha letras,
Arranjava harmonias,
Assoviava melodias...
Era belo, magnifico – Ouvir.
O ritmo cadenciava
Num compasso contagiante.

Melhor ainda era dançar,
Deixar ser levado pelo o momento.







18 de novembro de 2019

Preste atenção!





O tempo passa
A nostalgia fica
A vida leva
O que mais significa.

Desde sempre já sabíamos
Que a vontade é sempre antepassada
Mas não sabemos compensar
A hora de amar e ser amada.

As coisas mudam
E as vezes voltam
Nem tudo olvida
Quando palavras nos faltam.

Falo-lhe por versos
Por olhares
Por anseios
Por beijos pelos ares.

Preste atenção!











11 de novembro de 2019

Pelo menos, nada mais.





Falta-me profundidade, equidade, eloquência, retorica, conhecimento e, principalmente probidade intelectual.  Sou um homem pobre espiritualmente, míope moralmente, mendigo de sabedoria e escasso de apotegmas – a minha vida é subjetiva.

Estou-me afogando num mar de sofismas, de contrariedades e contradições pseudo-lógicas (sic).

Rasgo-me de fora para dentro
E vomito toda a sinceridade para fora,
Busco e não encontro respaldo
Na indiferença que me corrói,
Nada que quero, tenho.
Tudo que tenho, não é nada.

Repouso agora; durmo em paz.










17 de outubro de 2019

Sem pretextos





O dom de olhar
De compreender
De não concordar
Mas de respeitar
E aceitar.

Chamam de maturidade
Denominam evolução
Vem com a experiência
Aprendemos com a dor
É a ciência da concepção.

Vida leve
Sempre consciente
Passo à passo
Afagos e abraços
Seguindo em frente.








15 de outubro de 2019

E agora? É agora!





E agora? É agora!
Chega a hora
De aflorar
De se manifestar
De expor
De dentro para fora.

E agora? É agora!
O silencio implora
Vai devagar
Esteja a observar
Seja como for
A nostalgia revigora.

E agora? É agora!
Minh alma penhora
Hão de cantar
Saudade apertar
No peito a dor
A distância Corrobora.

E agora? É agora!
Descanso na demora
Não precisa falar
O quanto somar
De pétalas de flor
Que não mais aflora.

E agora? É agora!
Vai, faz a hora
Siga a caminhar
Fulgor no olhar
Juventude passou
Começa desde agora.

E agora? É agora!
Não deixe ir embora
Viva a sonhar
Não deixe de acreditar
O futuro voltou
Toque-toque na sua porta.







14 de outubro de 2019

Depreciação





Quando penso que estou morto, concluo que não estou, pois ainda penso. É na escuridão dos sentidos que encontro a razão, é na poesia ilíada que incido inspiração, são nas odisseias dos Deuses que refuto os abismos que permeiam a imaginação. É no livro dos mortos que entendo a salvação, foi no código de Hamurabi que a moral se fundiu na explicação, a bíblia abriu meus olhos quando li o Alcorão, da antiga e misteriosa Suméria enfoco minha observação, seja na politica de Aristóteles ou na republica de Platão, pelos os ensaios de Shakespeare padeceu minha alma na complexificação. Nietzsche assassinou DEUS e morreu crucificado na alucinação. Se Agostinho enxergava de outras formas, Olavo faz salada, mistura tudo numa repleta e eterna confusão. Aqui estou eu, parado, sem perspectiva e sem direção.








9 de outubro de 2019

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.





Há muitas contradições nas minhas palavras e nos meus pensamentos. Principalmente porque redijo quase sempre na primeira pessoa do singular. Não tenho pretensões de ser o dono da razão, mas tenho muitas objeções com aquilo que denominam “verdade”. Na minha humilde e simples opinião, tudo deve passar pelo o crivo do questionamento. Se não tenho certeza de nada, questiono tudo para ver se encontro alguma certeza no mundo (ceticismo). Não vejo problema em mudar de opinião – chamo isso de humildade do reconhecimento da insuficiência plena.

Geralmente, as pessoas debatem assuntos que não dominam. As polêmicas nascem da ignorância e principalmente de intolerância. Um sábio ou até mesmo uma pessoa inteligente não perde tempo com estas inutilidades e futilidades.

O mundo está cheio de pessoas vazias. Nunca na historia da humanidade as pessoas tiveram tanto acesso a informação e, mesmo assim são pueris. Estou longe de ter títulos de mestre e doutor. Contudo, observo e tento extrair logica e ensinamentos que possam me tornar uma pessoa melhor.

Compreendo que cada pessoa tem as suas preferencias, nem todos buscam o conhecimento. A maioria das pessoas buscam prazer e dinheiro. Mas, no fundo estão tentando sobreviver, pois são escravos das mazelas do mundo.

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.







2 de outubro de 2019

Uma nova percepção





Portanto penso, mas nem sempre encontro lógica. Péssima mania que tenho de querer entender e explicar as coisas. Confesso não acreditar em tudo que tentam pregar, tenho sérias criticas a ciência, a politica, a religião, a filosofia e ao senso comum.

Não tenho pretensão de possuir razão. Mas isso, não me tira o direito de impugnar certas questões. Existem coisas que fogem completamente das perspectivas, mas algumas pessoas insistem em afirmar com veemência como se fosse verdade absoluta.

Falo de coisas que fogem da percepção humana, que não é captada pelos os sentidos, tão pouco experimentada e possível de ser reproduzida. Estas coisas fogem até mesmo da possibilidade da fé e do senso comum, é tão sem pé e cabeça, que é necessário um emaranhado de articulações ilógicas para tentar ratificar.

Consequente e evidente que existem paradoxos complexos. Nada obstante, a nossa capacidade que é limitada por demais para resolvê-los. Fico perplexo quando vejo e ouço pessoas donas da verdade. Pessoas carregadas de ideologias, preconceitos e certezas vazias. O pior é que estas pessoas acabam por contaminar outras mentes ingênuas.

Se o meu defeito é sempre duvidar, o defeito de outras pessoas é aceitar tudo que lhe é pregado. Confesso que de alguns anos para cá, revi muitos conceitos e abri a mente do meu mundo fechado para o universo de probabilidades. Gosto de dialogar e ouvir as pessoas, tento não impor minhas ideias, mas apenas explaná-las.

Compreendo que cada pessoa é única, cada um tem a sua forma de ser e entender o mundo. Como também percebo que cada um está numa “vibe” diferente em relação ao outro. Se um dia eu tive ideias absolutas, hoje relativizo quase tudo para conviver com as diferenças e tentar ser uma pessoa melhor.

Talvez eu esteja errado, mas foi a formula que encontrei.









De bom grado.





Há tempos que não vivo
Apenas sobrevivo.
Já se foram às esperanças,
Os sonhos
e principalmente o deslumbramento.

Contudo,
Não há tristeza,
Não há ressentimentos,
Não há dor,
Apenas, talvez;
Desfalecimento.

Não lamento pela vida,
Não reclamo de nada,
Não carrego culpas,
Não alimento expectativas,
Tão-somente continuo.

Falta sentido
Quando há muitas explicações.
Sei que não sou merecedor,
Por isso,
Aceito o que vier de bom grado.







21 de agosto de 2019

Essencial.





Com potência, sentido, sabor, transcendência, rastro, consciência, conteúdo, profundidade, consistência e liberdade. A vida é para ser vivida, na sua exatidão, na sua gloria e majestade. Que haja mistério, que seja indecifrável, inesgotável, não manipulável, que haja beijos e gozo. Que tenha alma, cores, poesia, cânticos, abraços e qualidade. Que possamos mergulhar, e experimentar o que há de melhor – sem delimitações.

Que possua competência para aprender e evoluir, conhecimento, experiência e, essencialmente; sabedoria. Que o sagrado possa andar de mãos dadas com o profano. Que o cóccix da argúcia seja a sustentação do que está dentro e fora do templo (corpo). Que seja tête-à-tête, pele a pele e dente por dente. Não possua jamais “excomunhão”, e que todo o mau se converta no que é bom.

Movimentos contínuos pela a faculdade da vida, que a espiritualidade não seja confundida com religião. Que esse Deus egoísta e egocêntrico renuncie toda forma de adoração. Que todo “ser” resplandeça no desígnio pelo qual foi criado. Que as pessoas possam procurar entender antes de estabelecer preconceitos. Que possamos nos religar, comungar e renunciar de uma vez por todas o dualismo de predestinação e livre-arbítrio.

A vida é para ser vivida, as pessoas são para serem amadas, a natureza é para sustentar e ser contemplada. Que por um momento possamos ouvir o silêncio e contemplar a essência da vida.








22 de julho de 2019

Por quantos dias ainda permaneço a escrever.


Sem pontos
Sem vírgulas
Sem conjunções
Sem conjugações
Sem sentido
Sem tesão
Sem significado
Sem predicados

Com contumácia
Com rimas baratas
Com pujança
Com constância
Com agressividade
Com proposições
Com subjetividade
Com pressuposições




Um laço, um traço, um pedaço – Quem sabe (...).




Laçaste-me;
Traçaste-me;
Despedaçaste-me pelo o chão
E por todos os cantos.
Cortaste meu coração
E, de forma impiedosa
Lançaste pelos ares.

Meus olhos em prantos
Meu afeto de cantares,
Em tempos de santos e profanos,
Me oculto em todos os lugares.

Foste meu entoar,
Em noites sem sono; minha poesia.
Sem razão,
Profanaste meu coração
Para reviver alvitres de nostalgia.








Amava porra nenhuma.





Disponho-me a refletir;
A pensar, a conjecturar, a profetizar, a filosofar, a poetizar (...).
Seja pela a razão que me guia
Ou pelas instâncias dos conhecimentos que me cercam.
A priori apresentei posições convictas,
Mesmo não tendo certeza, contrastava com unhas e dentes.
Todavia hoje não tenho mais verdades absolutas,
Carrego dúvidas e palavras nada convincentes.

O Deus que me amava;
Não me ama mais.
A mulher que eu amava
Não existe mais.
As quimeras que eu sonhava
Já não sonho mais.
O futuro que eu idealizava
Ficou para trás.

O que me vale agora,
Viver o pouco que me resta
Ou desaparecer pela a eternidade?
O que me vale agora,
Se os sentidos contestam
Com relatividade, o que é verdade?







19 de julho de 2019

Em pleno século XXI, ou Certeza de nada.





Sou um homem raso
E, habito num mundo de pensamentos
E argumentos sem profundidade.

Incidimos em uma era onde as pessoas têm acesso à informação na integra de forma instantânea. Contudo, há poucas pessoas que pensam ou que possuem um olhar exprobro em relação à sociedade.

As pessoas apenas repetem e replicam “informações”. Tem conhecimento, mas não tem inteligência. Possuem títulos acadêmicos, mas não possuem expertise.

Vivemos do pensamento e das experiências das pessoas que morreram a dezenas de séculos.

Não há teólogos,
Não há filósofos,
Não há pensadores,
Não há cientistas,
Não há matemáticos,
Há apenas “papagaios de pirata”.

Nunca houve na historia da sociedade tantos idiotas, fanáticos e extremistas. As pessoas falam e comentam sobre tudo, mas não sabem nada de nada – não possuem pensamento próprio. Apenas replicam de forma aleatória achismos. E pior, apesar de não saber o que é, quase todo mundo possuem algum tipo de ideologia religiosa, politica e filosófica.

Não há racionalidade,
Não há lógica e coerência,
Não há profundidade,
Não há empirismo,
Há apenas opiniões sobre tudo e certeza de nada.  







16 de julho de 2019

Tão eu.





Faltam-me palavras;
Sobra-me estilhas de sentimentos.
O mundo mudou
Eu mudei e, também meus pensamentos.
Ainda carrego estigmas,
Decepções e um pouco de esperança.
Sou um homem de “meia idade”,
Ainda com jeito de criança.
Avisto a cidade
Como espanto e nostalgia,
Desde sempre canto desafinado
Todavia não desacerto a poesia.
Sempre sonhei,
Mas nunca tive certeza de abordar.
Sou um homem de dores
Que nunca aprendeu a chorar.
Caminho pelos pretextos
Onde o pensamento conforta,
Já não tenho vontade
Pela a verdade que exorta.
Deixe-me viver na brandura
De vez em quando venha receber um abraço,
A vida pode ser simples
Como a música em seus compassos.







11 de julho de 2019

Assim como Deus não existe sem a sociedade, a sociedade não existe sem o mercado!





Nietsche disse “Deus está morto”, em verdade vos digo que não há DEUS nenhum. O que existe é o interesse, a culpa, o remorso, a ganância e o medo. A religião por séculos tem sido um instrumento de controle e manipulação de massas. A ideia do Deus religioso é genérica e relativa de cultura para cultura. Podemos traçar um paralelo entre Deus e a sociedade e, afirmar de forma emblemática que a sociedade também não existe, o que há é o mercado.

Durante séculos o estado e a igreja eram “unos”, ambos controlavam em comum acordo a sociedade. Evidentemente não estamos referindo as religiões primitivas que nasceram de forma instintiva e com o progresso da sociedade se tornaram apenas uma filosofia ou uma ideologia religiosa.

O mundo já passou por centenas de guerras por causa de poder e riquezas. Existem teorias naturalistas e contratualistas a respeito da criação do estado, fato é que hoje o estado moderno e a sociedade não existem sem mercado, ou melhor, todos coexistem de forma hipotética e estão interligados entre si, um não existe sem o outro.  

Assim como Deus não existe sem a sociedade, a sociedade não existe sem o mercado!

Além disso, o mercado é apenas uma forma simbólica de regulamentar estas parecenças. O estado foi criado para estabelecer conformidade as relações das pessoas com o mercado.

Pessoas que não estão inseridas no mercado, tem seus direitos negados por parte da sociedade e estão condenados por Deus ao inferno (Índios, refugiados, mendigos etc.).

O homem criou Deus, a sociedade criou o estado e o estado controla o mercado.  









10 de julho de 2019

Merece(dor).




Criei conceitos
E tropecei em preconceitos,
Disse que jamais faria
E me afoguei em hipocrisia,
Julguei sem piedade
E fui esbofeteado com a verdade.
Se antes eu apontava o dedo,
Hoje o medo não me dá sossego.
Armei armadilhas
E estou condenado à guilhotina.
Parodiei o sofrimento
E agora o desgosto é o meu tormento.







A poesia e a profecia se amam





















A poesia em si mesma emana, ecoa, se propaga e eterniza.
Seja por sentimentos ou por aforismos,
Esteja neste mundo,
Num outro mundo, e quiçá repouse em teus sentidos.
Ela canta e encanta,
Em melodias se harmoniza,
Segue e derrama em teus leitos
Sobre escombros,
Beijos que protagoniza e se sintoniza.
O poeta morre, mas a poesia permanece.
Ela atravessa o tempo, rasga cortinas,
Alivia o sofrimento,
E se desatina no coração de quem se compadece.
A poesia e a profecia se amam,
Elas perfumam e embelezam o caminhar.
Suas palavras são dores que clamam,
Como flores cheias de espinhos insistem perfumar.







17 de junho de 2019

“A politica”, ou melhor, a politicagem do pão e circo. Ou não penso, logo não existo.





Sofrem por nada, ou melhor, por pura e inerente ignorância. Depressão, ansiedade, stress e outras coisas mais (...). Padecem por fantasias, por questões irrelevantes e por supostos fundamentos sem pé e cabeça. E, não adianta tentar acordar a pessoa. Pois, ela está mergulhada no mais profundo e absoluto sono da realidade.

Fora isso, ainda existe um fator patológico chamado “paixão”. Uma vez contaminada, a pessoa não consegue ver além daquilo que os seus sentimentos expressam. Não consegue pensar, tão pouco tomar decisões racionais. Não existe antídoto contra este mau – exceto a possibilidade da pessoa cair em si e acordar (acontece raramente).

Aquilo que nos diferencia do restante da natureza é justamente a capacidade de pensar e optar de forma racional (os animais agem por sentimentos ou pelo próprio instinto). Quando as pessoas não enxergam coerência, logo não encontram sentido na razão – instintivamente agem como animais.

Também existe a questão da tradição, do costume, de fazer por fazer (coisas que vieram sendo passadas de geração em geração). O pior é quando alguém tenta questionar, logo é reprimido pela maioria ou por uma autoridade de força maior.

Fato é: A verdade nem sempre esteve ao lado da maioria.

Desde os primórdios até hoje em dia, o homem ainda faz o que os seus antepassados faziam. O que muda do passado para hoje é a tecnologia. Fora isso, as crises morais, os conflitos e as crises existências são as mesmas. Parece mudar os personagens, mas o enredo do teatro da vida é o mesmo. Poucos foram os que observaram, pensaram e agiram na contramão da sociedade – estes foram verdadeiramente “bem aventurados”.

A ambição, o desejo pela a riqueza e o poder pelo o poder tem levado o homem ao longo dos séculos a ruína. Os mais fortes dominam e manipulam os mais fracos. Seja de forma passiva ou coercitiva. A maioria se torna massa de manobra por uma minoria que busca acima de tudo a satisfação própria.

“A politica”, ou melhor, a politicagem do pão e circo.








Sedução, ou a arte de domínio (masculina).





Um olhar fixado e um suspiro forçado (irônico),
Confiança é mato!
Potencialidade e destaque são qualidades inerentes,
O pensamento viaja e persiste intacto.
O ambiente é inconsequente,
A música é oportuna e adequada,
A idade trouxe maturidade, e juntamente experiência.
A expectativa se amplia quando a tensão é nutrida,
Enquanto o outro apenas avalia,
A expertise calcula o bote da investida.







13 de junho de 2019

Não diga mais nada.


















Diga-me na cara,
Na lata,
Na integra,
Olhando nos meus olhos; diga-me!

De repente a gente
Muda de pensamento
E o pensar sem pesar
Muda a gente.
Enfrente os momentos,
Em frente a realidade,
A verdade brota por dentro
A possibilidade é uma veracidade.

Olho para trás
E não sinto saudades,
Olho para frente
E não vejo liberdade,
Olho para dentro
Com prioridade e humildade,
Olho para o mundo
E me espanto em perplexidade.

Morro agora em silencio
Não precisa dizer mais nada!







A tua pele, a tua alma, a tua saliva...





Amei por um dia
A tua pele
A tua alma
A tua saliva

Amei e fui amado
Mil e uma vezes,
Por dezenas
E centenas de milhares de vezes

Amei o teu beijo
Senti o teu gozo
Amei com desejo
De ser aclamado como esposo

Amei a tua vaidade
E me embriaguei de paixão
Libido com afinidade
Em reciprocidade; invocação.

Amei e voltaria amar
A tua pele
A tua alma
A tua saliva.








6 de junho de 2019

Vale de ossos secos, ou a tese da existência sem sentido (Inexistência).





A ideia de pensar
Faz-me questionar a própria existência.
A ciência me faz buscar
Na realidade coerência.
Para além de interpelar
Como posso afirmar sem consistência?

Olho para cima, para baixo,
Para o macro e para o micro (...).
Busco na filosofia, na religião
E na imensidão do infinito.
Livros, milhares de livros (...).
Conjecturas e suposições são tudo que consigo.

Não encontro DEUS,
Não encontro na ciência explicação,
Em meio a complexidade do universo
Apenas um verso brota do coração,
Não consigo compreender o mundo
Tão pouco encontrar nesta realidade razão.







20 de maio de 2019

Mea-culpa.





Quero agora apenas teu silêncio;
teu abraço; quem sabe ainda merecer teu afeto.
Não digo me arrepender,
mas professar mea-culpa.

Não descerei ao inferno,
Não morrerei no inverno,
Não clamarei outras instâncias,
Não diminuirei a distância.

Sabe meu jeito?
Continua ainda intacto.
Como bem sabes, não carrego beleza.
Mas também, não perco a virilidade.

Não luto para vencer
Apenas para sobreviver.
Não quero nada mundo
Como também não busco salvação.







Uma nova historia e novas estórias (...).





Conscientemente me despeço;
Lanço-me diante da dúvida,
Do acaso, da possibilidade, do incognoscível (...).
Abro mão da razão,
Da certeza
E, essencialmente volto ao estado de natureza.

Entrego-me sem modéstia,
E mergulho no mar em pasmo...

Julgue-me,
Condena-me ou me absorva (não faz querela).
Mas, deixe-me deitar e deleitar no desejo que transpassa meu peito.
Sei que sentes saudades de mim,
Bem como, das palavras que permeiam minha poesia.

Minha respiração ofega,
Meu sangue ferve,
Minha boca deseja tua pele,
Minhas mãos anseiam puxar teus cabelos
E minha seiva, a tua energia quântica.

Os anos passam
E a vontade ainda continua latente.
Uma nova historia e novas estórias (...).
Guarde-me no teu passado,
Viva o teu presente
E quiçá, nós novamente no futuro!?







30 de abril de 2019

O demônio do homem e da mulher, ou um pouco sobre a realidade.





O demônio do homem é a mulher – ela o seduz, manipula, controla, dissimula, faz gatos e sapatos, finge, mente, pinta o sete, transfere as culpas e o destrói.

O demônio da mulher é a cobiça, a inveja, o poder, a soberba, o desejo de reinar, o dinheiro, a altivez, a arrogância – ou seja, ela mesma.

Cada um tem o seu demônio de estimação; o homem tem a mulher e a mulher é o seu próprio demônio.

Dificilmente uma mulher vai convencer um homem pela a razão. Sabendo disso, elas dissimulam, choram, esperneiam e apelam para o campo dos sentimentos. Elas fazem de tudo para manter o homem apaixonado, pois assim ele se torna presa fácil e um escravo sexual.

Desde criança as meninas são assim; quando elas não conseguem o que querem com a mãe, elas vão até o pai, fazem aquela cara de coitadinhas e imploram piedosamente. Dificilmente um pai nega um pedido de uma filhinha. Elas aprendem a jogar e a manusear as circunstancias de acordo com a vontade delas. Quando crescem, fazem isso com os homens.

A beleza da mulher é mais mortal que o pior de todos os venenos. Todos os dias centenas de milhares de homens são levados ao inferno por causa deste vicio. A mulher bonita não tem méritos, apenas teve a sorte de ser privilegiada pela a genética. Já o homem para ser destacado, é necessário muita coisa; ter boa aparência, conversar bem, ter maturidade, ser bem visto socialmente, ter bens, dinheiro, um corpo bem cuidado, boa educação e além de tudo isso, ainda tem que fazer de tudo para conquistar uma mulher que não tem nada, mas apenas é bonita.

Os homens que não são e não tem tudo isso, tem que se contentar com as mulheres medianas. Já as mulheres mesmo medianas, têm aos seus pés muitos e muitos homens (contatinhos) a sua disposição.
Sim, o homem possui esta fraqueza; a mulher. Ele estuda, trabalha e junta dinheiro para poder se destacar e ter a mulher dos seus sonhos. A mulher apenas espera que este homem apareça e seja seduzido por ela.

Logicamente que hoje, nestes tempos de modernidade; grande parte das mulheres são independentes. Elas trabalham, estudam, têm bens e não estão amarradas financeiramente ao homem. Desta forma, a coisa fica ainda pior. Pois, elas possuem uma coisa que todo homem gosta. Uma vez que elas são livres e imponderadas elas mandam e comandam no mundo.

Em toda a minha vida nunca vi e ouvi uma mulher sequer admitindo a culpa de um termino de relacionamento. A culpa é sempre do homem. Ele pode fazer tudo e ainda não será o suficiente. A mulher apenas julga se ele é bom ou não para aquilo que ela almeja, ou seja, o ônus é do homem e o bônus da mulher.

Hoje, os relacionamentos são por rotatividade. Não por culpa dos homens, mas por culpa das mulheres. Elas têm homem a toda hora (basta levantar a mão ou enviar um mensagem pelo celular). Todas elas são cheias de amiguinhos. Inclusive grande parte tem “P.A”. São raros os homens que tem poder de pegar a mulher que ele quer na hora que ele quer. As mulheres são bajuladas o tempo todo com milhares de curtidas nas redes sócias. Elas querem status e os homens que curtem querem apenas sexo ( a verdade nua & crua).

Evidentemente, que existem muitas mulheres conservadoras que não entram e não se encaixam nestes conceitos. Refiro-me de forma generalizada. Por outro lado, existem homens que pensam fora da caixinha. Que não se deixam levar pela a paixão. Não são escravos e marionetes sexuais.  Homens assim são poucos e mulheres virtuosas são raras.








4 de abril de 2019

Um Deus Implacável





Eu sei quero mais do que posso
E posso muito mais do que sou,
Eu sei que o tempo não é meu sócio
Pois, meu ócio é o oficio da dor.

Eu sei que o tempo é um deus
Que não tem piedade,     
Por isso, ando sozinho comigo
Consciente desta realidade.

Eu sei que o mundo
Tem a sua rota e seus advérbios,
Por isso, não perco tempo
Com Cantares ou lendo provérbios.







6 de março de 2019

Cratera





Em face ao “senso comum”,
A verdade se dilacera.
O politicamente correto se alastra
Em agrado não pondera.
Comumente se diz:
“Deus me livre, mas quem me dera”...
Assim se agride
De cara na lama, desfruta miséria.
Mãos sujas de hipocrisias,
De demagogias se prolifera.
O bom senso; já era!
Nada obstante ao senso critico
Que não constrói
E em nada prospera.
Dera-me um pouco de paciência
Em estima quisera,
Ou que toda ciência
De fato prouvera.






18 de fevereiro de 2019

Sujeito austero




Volta e meia
Me pego refém
De minhas próprias
Importâncias.
Despedaço-me
Em consternação
Por ser tão vil
E hipócrita.
Dera-me desprender
Dos grilhões
Que eu mesmo
Criei e me prendi.










1 de fevereiro de 2019

Pedágios e alucinações.





Entre, fique a vontade! Uma xicara de café ou uma dose de whisky? Sente-se, respire e relaxa (...). Lembra-se daquele dia em que discutimos sobre as relações da vida? Pois é, de lá pra cá tenho pensado seriamente sobre o assunto, tenho avaliado e observado o comportamento das pessoas. Parece que é tudo igual, é um tipo de padrão comportamental. As pessoas quase sempre apresentam as mesmas reações diante de situações idênticas. É curioso imaginar que às vezes este tipo de conduta ultrapassa as barreiras da cultura. Por exemplo, é muito comum em filmes vemos historias que se assemelham como o cotidiano do dia a dia.

Mas afinal, o que nos difere e nos assemelham uns dos outros? Parece ser uma resposta fácil. Entretanto, se aprofundarmos no assunto, poderemos chegar e considerar diversas hipóteses.  É certo que muitas pessoas já percorreram este caminho e explanaram suas considerações, bem como o próprio senso comum pode proferir muita coisa.

Longe de nós exaurirmos esta temática, todavia gosto de conversar e evolucionar o pensamento. Mas, abrindo um parêntese ou mudando o assunto de pato para ganso; como tem driblado a entediante rotina do stress que levava ter alucinações? Da ultima vez, me disse que tem sido um alto preço conviver sob a pressão da ansiedade e da depressão.

Confesso que destes males não sofro. Há muito tempo o meu “foda-se” está ligado. Foi difícil? Foi! Nunca é fácil pra ninguém. Mas é possível se libertar destas mazelas. O sofrimento traz sempre algum tipo de aprendizado, embora os tolos nunca aprendem. No inicio, eu era como todo mundo, tinha os mesmos sonhos, o mesmo comportamento e vivia rotineiramente da mesma forma. Como o tempo, fui percebendo que havia algo que não fazia sentido e não encaixava. Havia um abismo entre o mundo real e o mundo ideal.

Hoje não mais otimista e tão pouco pessimista, mas realista. Tento encarar a realidade da forma que me é apresentada (nua & crua). Diante disso, aprendi a não mais sofrer por coisas e pessoas. Entendi que quanto menos expectativas eu depositar, menos decepções vou ter. Sentimentos não mais ocupam espaço em mim. Alguns dizem que isto é frieza, mas prefiro chamar de amor próprio ou desapego.

Voltando ao assunto...

Mas antes, mais uma dose de whisky?








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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