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20 de janeiro de 2022

Apenas imagem, ou mera realidade em decomposição.

 


Perder-se-á a vida pelo o verso absurdo

Na busca inerente e sem precedentes pelo o verso pleno,

Foi acumulando conflitos,

Bebendo de inseguranças

E depreciando o pouco que havia de serenidade.

 

Carregado de vestígios sem evidencias

É como viver tão somente por aparências.

 

A dor dói, corrói, destrói e não cura!

Os sentimentos são um pátio de lacunas não resolvidas.

Não bastava apenas o espirito de humanidade,

Pois o mundo nunca esteve tão descontinuado.

Falta brio, coragem, inteligência e vontade (...).

 

Nossa arte está morrendo,

Nossa musica está a cada dia mais pobre.

As poesias não são mais lidas (tão pouco cantadas),

A pinturas agora são digitais,

Os amores, as paixões e as amizades estão cada vez mais liquidas.

O mar de inspiração secou!

 

Não há estrofes, nem rimas,

Não há beijos salivados, tão pouco conjugações carnais.

Apenas coisas comerciais (propagandas),

As pessoas trocaram abraços, poesias e perfumes

Por curtidas e impulsionamentos.

 

Afinal, o importante é a imagem.

 

 


4 de janeiro de 2022

Não tenha piedade de mim; clamo e proclamo pelo o teu castigo!



Como dantes, agora e sempre

Seja o teu olhar fulminante que penetra e transpassa a alma.

Com vigor, com ardor, com paixão e sem indulgência.

Paraliso no teu olhar

Como ambiciono o teu corpo

E admiro teus pensamentos.

 

Quando a poesia começar a fazer sentido,

Estarei em perigo e perdido clamando pela a tua impiedade.

Sim, não tenhas piedade de mim!

Me castigue com o teu olhar,

Me aprisione nos teus braços

E me faça dizer coisas que nunca disse para ninguém.






3 de janeiro de 2022

O tudo, o todo e o nada, ou a origem e o fim em uma coisa só.



No princípio era o “tudo”, o “todo” e o “nada”,

De repente, algo aconteceu e a magnificência se repartiu.

O que era completo se abrangeu e expandiu.

A luz tornou-se em matéria,

E toda matéria se espalhou em fragmentos pelo o universo micro e macro.

 

No começo o tudo, o todo e o nada eram apenas uma coisa só.

 

Depois do cataclisma; se dividiram, se expandiram - Como uma explosão criaram multiuniversos, multiversos, universos, microuniversos e mundos quânticos.

Contudo, o tudo, o todo e o nada habitam entre si – um dentro do outro, sobre o outro, abaixo do outro, dentro e fora um do outro.

O universo é mental, é masculino e feminino ao mesmo tempo, está em continuo movimento, um corresponde ao outro, estão em pleno harmonia, cadência e ritmo, são causa e efeito da mesma coisa.

 

A luz habita em meio a escuridão,

A vida e a morte dentro da mesma dimensão,         

A eternidade dentro do pensamento,

Partes e repartes se unem e se repartem em pleno ritmo e harmonia,

O bem e o mal encapsulados em si mesmos,

É impossível contar as estrelas, medir o universo ou quantificar a distância do nada.

 

É matéria escura e energia escura que formam o universo,

São luzes, gases e matéria (galáxias) manifestando glória, espanto e vida.





Siga com teus valores E eu sigo sozinho (...)

 



Se ainda me amas (não sei), mas é fato que não te amo e não te quero.

Apenas fixei na mente imagens de momentos que vivemos.

 

Não se engane,

Não quero voltar atrás,

Não tenho projeções e ambições com teu corpo.

Não quero nada (nunca te cobrei nada).

 

Se eu não quis no passado, por que te desejaria agora?

Se antes me dava a tua vida e jurava amor eterno,

Hoje nem sabe por onde ando e o que faço.

 

Não tenho raiva e não guardo rancor;

Deixe-me em paz com a boa imagem que guardei de nós dois.

Siga a tua biografia, cante tuas canções, leia (se quiser) minhas poesias,

Não perca seu pequeno tempo me julgando

Ou tentando me entender.

Não caibo na tua vida (nunca coube)!

 

Siga com teus valores

E eu sigo sozinho (...).






Poesia insana, erótica, devassa e promíscua; ou apenas desejos ocultos pela insanidade de viver este momento.


 













Dera-me realizar

Tudo que penso,

Apregoar meus desejos insanos,

Meu instinto profano,

Manifestar a promiscuidade que habita em mim.

 

Dera-me gozar sem pudor,

Morder tua pele,

Possuir tua alma,

Adentrar em tua cavidade

Com fereza e vontade.

 

Dera-me em erupção

Sentir o teu calor

Se transformar em suor

me enxarcar de prazer

e por um instante me chamar de “amor”.

 

Dera-me toda insanidade

De viver este momento

E morrer sem arrependimento,

Por afogar a moral sem razão

E viver sem exceção.

 

 

 

Versos e pobres rimas.

 




A morte um dia calará meus lábios

Porquanto minha poesia ecoará “...”.

Meu opróbio será olvidado

E o pretérito não mais conjugará.

Serei apenas um sopro

             Como desde o inicio sempre será.          

 

Há um hiato na minha história

Que um dia ei de atrelar,

Sofro por guardar na memória

Ideias que nunca irão aflorar,

Seja ainda minha vida simplória

De degustar vinhos e me embriagar.

 

Se amei mil mulheres

Nenhuma guardei no coração,

Se um dia alguma ainda me quiser

Apenas direi “não”,

Não aprouve merecer

Quem semeou e colheu ilusão.

 

 

 

 

 

 

 

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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