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28 de fevereiro de 2012

Bem aventurados os que choram.


Agora entorna todo pranto pelas praças, pelo quarto, pelos ares, pelos cantos (...). Toda lastima de sabor salgado e de valor esplendoroso tem sua importância nos olhos de quem sente a dor. Mas, nem toda lamúria expressa aflição, há choros de alegrias, de emoções sinceras, de sentimentos puros e santidade afetuosa. Como cachoeiras descem as águas das lamentações nos corações de quem ama incondicionalmente.

Bem aventurados
os que choram,
Pois hão ser consolados.



Continuo odiando...


Cebola na comida, amizades mercantilistas, demagogos e amores oportunistas, pederastas capitalistas, religiões fundamentalistas, impostos, reportagens sensacionalistas, hipocrisia, políticos corruptos, passeatas de direita e de esquerdistas, conjunturas socialistas, guerras no Oriente Médio, bêbados dirigindo, mulheres com síndrome machista, crises existenciais, ET de Varginha, charges racistas, discursos com encheção de linguiça, partidários fascistas, mentiras jornalísticas, cigarro, cavalos cagando na pista, e outras coisas que ainda não estão nesta lista.

27 de fevereiro de 2012

Parâmetros eólicos.














Seja na bacia das almas
Ou pelas sombras que dançam nas cavernas;
Dilacerando sentimentos e pensamentos vagos
O coração permanece como dantes era.
Faça ideia de quantas e tantas vezes
Suscita o desejo que devora e engole a fera.

Seja embolando barbantes
Ou recriando espaços com parágrafos;
Rasgando jornais e recortando falsidades
A vista de seguir apenas um desabafo.
Assim, um pobre sorriso expressa sua dor
A lente embaçada de um fotógrafo.

Seja pelos tiros a queima roupa
Ou pelas teses de picturais plagiadas;
Arrombando portas e adulterando processos
A morte regala e bate seu sino pelas calçadas.
Foste o pior inimigo da verdade
E amante das religiões de fachadas.



Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho. (Mahatma Gandhi)



A vida me ensinou que a dor pode ser um combustível para compreender que nada é
Fácil, que as coisas são conquistadas com perserverança, lutas e principalmente com
Muita fé.

Foi errando que aprendi acertar,
Foi sofrendo que fui fortalecendo
E ficando vacinado contra certos desgostos da vida.
Foi chorando que comecei a valorizar cada lágrima,
Foi no fundo do poço que descobri que é possível sair do buraco.
Perdi muitas vezes (oportunidades, coisas e pessoas),
E mesmo não entendendo certos acontecimentos – Comecei a compreender que
Certas coisas acontecem para o bem.

Não é fácil abrir mãos daquilo que gostamos,
Ao contrario;
É muito difícil ter que lhe dar com certas renuncias,
Todavia elas parecem necessárias para que possamos experimentar coisas novas.
E assim segue a vida...

Às vezes é necessário acontecer alguma coisa que nos tire o chão para que possamos descobrir que podemos voar.
Às vezes é necessário mergulhar bem profundo para que possamos desvendar o fundo do mar.
Às vezes é necessário perder para que possamos valorizar quando alcançamos as vitorias.
Às vezes é necessário caminhar pelo o deserto para que possamos aprender a nunca descontinuar ante as circunstancias e dificuldades.
Não importa o que o mundo pense a nosso respeito, o que verdadeiramente tem valor é o que somos, errando ou acertando cada momento vivido é mais um passo neste caminho chamado felicidade.
 Assim sigo trilhando, lutando e continuando acreditar que todos os nossos sonhos podem tornar realidade, pois tudo é possível ao que crer.

26 de fevereiro de 2012

Coisas que a gente não entende.














Volta e meia à vida nos surpreende,
Daquilo que não se espera
Vem e prega uma peça na gente.
Mas, tudo bem...
Agora só resta seguir em frente.
Tem coisas que não tem explicação,
Tem coisas que a gente não entende,
O que passou ficou no passado
Para mim o que importa é o presente.
Se amanhã acontecer de novo
Será uma nova primeira vez
Ou quem sabe uma nova oportunidade
Para o sentimento que a gente ainda sente.

25 de fevereiro de 2012

Sete beijos em sonhos de sentimentos alastrados.




Sete mulheres;
Setes chagas;
Sete pecados (...).

Beijos regrados e salivados pela indecência resguardada,
Beijos em concupiscências cifrados por notas dissonantes,
Beijos de crônicas atemporais ao amor da lâmina afiada,
Beijos adormecidos nos estandartes da reminiscência.
Beijos de alentos com rimas trovadas,
Beijos são simplesmente beijos para todos gostos e desejos.

Sonhos; apelos; carinhos e almofadas...
A arte é moldada pelo o olhar de quem a aprecia;
Se navegar é preciso, amar é mais ainda.
Sete amores para sete corações afagados por sete desejos;
Beijos expressam alguma forma de amar
Pelos sonhos da arte que navegam pela imaginação.

Pudera nunca sentir solidão;
Pudera nunca sentir medo;
Pudera nunca sentir saudade;
Pudera nunca sentir desilusão;
Pudera nunca sentir nada disso;
Pudera que tudo isso fosse verdade.

Segue em tese sentimentos e pensamentos
De ardores atrelados e não correspondidos por afetos alastrados
De mulheres fortes e ao mesmo tempo sensíveis.
A dor que dói no lado esquerdo do peito
Não tem presciência, é profunda, é imensurável...
É tudo o que não se quer, mas de alguma forma se aprecia.

22 de fevereiro de 2012

Todo eu é tudo você, ou feliz ao teu lado.



Um lado de mim só pensa em você, e o outro lado também.
Nas noites de lua de cheia – Te espero.
É um desejo tão forte, tão latente, tão perfeito e tão puro.
Pudera-me juntar nossas vidas e fazê-la apenas uma;
Cada momento ao teu lado é sublime,
É tão divino que meu todo meu ser se derrete a tuas palavras.
Quero lhe ter não somente dentro do mim;
Mas, de corpo, alma, mente, espírito e coração.

Gotas de triunfo


Chorei
E esperei alguém me consolar;
Mas, não veio ninguém para me abraçar.
Disfarcei
E enxuguei minhas lágrimas,
Percebi que lástimas não iam me ajudar.
Levantei
E comecei a caminhar,
Descobri que sou forte e que posso lutar.







Deixa pra lá.


Baile em parágrafos afinados por vibrações devassadas pela a burrice de pantanais alagados por ideias ditas modernas, mas ultrapassadas. Quanta hipocrisia religiosa alimentada pelas as tetas dos embustes teológicos cultivados pelo o egoísmo sórdido e pela cultura pederasta que pregam uma suposta verdade muito distante da realidade cruz. Talvez, seja melhor morrer lutando e acreditando que os princípios da fé não são tão démodé quanto os ternos “Giorgio Armani” e a mediocridade ambiciosa sem pudor.  

Ponto de fusão.



Uma colisão imprevisível
Que foi a causa uma fusão indivisível;
Teu corpo no meu corpo
Uma combinação perfeita,
Uma coisa que queima
Ao quase ponto de explodir.

Fundição tal
Que alimenta ações ferozes,
Sentimentos atrozes,
Uma atração singular
Composta carinhos
E caricias incandescentes.

Quero tudo – Você toda para mim.


Tua boca, teus beijos...
Teus olhos, teu olhares...
Teu corpo, tuas fragrâncias...
Tuas manias, tuas insinuações...
Teus abraços, teus carinhos...
Tua face, teu calor...
Tua companhia, teus gostos...
Tuas coxas, teus segredos...
Teus livros, teus sonhos...
Tuas inseguranças, teu amor...

Quero tudo – Você toda para mim.


Se acha


Se acha que sabes mentir;
Deixo achá-la que sabes enganar.
Se acha que conhece a arte de fingir;
Sei exato onde queres chegar.
Se acha que isso vai me atingir;
Saiba que sei dá corda e também apertar.
Se acha que vai aprontar e partir;
Saiba que da porta não irá passar.
Se acha que é engraçado e vai morrer de rir;
A melhor parte ainda vai chegar.

Suspiro boçal.



Insônia sem seus beijos,
Compõe o vazio
Preenchido pelo o desejo
De não sentir o perfume
 Do teu corpo.
  
Vagarosa é à noite
Abraçada ao desespero
De querer e não poder
Ouvir tua voz
E amá-la por inteiro.

Se a carne é fraca,
O espírito é mais ainda.
Ambos desejam a mesma coisa
E suspiram pelo o mesmo anseio
De querer e não ser correspondidos.



21 de fevereiro de 2012

La Donna.

Ante el silencio del pasado
De las noches de Babilonia
Encantamiento y desencantamiento
Ardor que surgen del pecado.
No sólo ahora
Pero, alguna vez la razón
De todos mis sentimientos
Y de todos mis problemas.

Duas vidas; uma estória e muita coisa em comum.

Duas vidas;
Uma estória
E muita coisa em comum.

Embriagados em dilemas,
Cúmplices do mesmo teorema,
Atolados no mesmo problema.

Segue do mesmo jeito o coração
Sofrendo, amando e caminhando
Sem rumo – sem direção.

Confessamos nossos fracassos,
Nossas certezas e nossos pecados.
Assim seguimos lado a lado.







Tudo de bom.



Tudo de bom;
Contudo podemos ir mais além.
Vale muito a pena delibar
Aquilo que não foi provado por ninguém.
Comigo é química, é corpo, é alma...
É tudo demais - e mais um pouco.
Temos todo o tempo do mundo
Para não se contentar
E tampouco se importar
Se o mundo vai achar que somos loucos.
Somos o que somos...
E assim tentamos ser feliz.
Se o mundo não se comove por nós
Por ele não sofremos nem um triz.




Lágrimas dos fortes.














Chore por aquilo que realmente possa valer a pena;
Encha até o gargalo e entorne!
Rasgue o véu, as vestes, a alma e despedace a face...
Lagrimas são apenas
Uma forma de expressar o que se sente,
Lagrimas lavam a alma
E faz transbordar o cálice a nossa frente.
Lagrimas demonstram que somos fracos,
Mas, que podemos ser fortes.
Lagrimas é a dor que nos impulsiona
A lutar pela a vida e não aclamar pela morte.

A solidão e a carência andam de mão dadas, ou apenas ilusão.


Em tese depara amores & dissabores;
Apoteose de afeições,
Elucidações sem explicação,
Beijos de ostentação em cores.

Olhares inertes aos flertes,
Superficialidades de romantismo,
A vida logo adverte
Que o egoísmo é um idiota fanatismo.

A solidão e a carência
Andam de mãos dadas,
Por corações vazios
E por paixões levianas sustentadas.

Os poetas e os profetas
Sempre tiveram razão:
O que mais vale na vida é o amor
E o resto é apenas ilusão.

20 de fevereiro de 2012

Páreo de beleza.




















Páreo de ardis em lábios cáusticos pelo prazer
Conchegam o desejo do luar;
Madrugadas acalentadas pelo o ritmo frenético
De se nada e com coisa nenhuma se importar;
É tão sublime e tão devasso...
Ao passo de amanhã não se lembrar.
O que desce ardente logo sobe para a cabeça,
Acordando o lado abstruso a se manifestar.
Deleito furtado, tão sutil, e estonteante (...).
É concebível a arte de encantar e balburdiar;
A luz que desceu do céu renasceu do abismo
Adentrando os corações e incitando a pecar;
Ao som da cuíca os compassos repicam
No delírio das fantasias e da volição realizar;
O certo é tão incerto com razão e sem méritos
Para que a singular fidúcia seja o ensejo acreditar;
Lembra-se do pretérito mais que perfeito
Para que o presente se encalce para agora atuar.
Não introduz o que do outro rumo do mundo seja
Pois nada se compara a beleza a se patentear.



19 de fevereiro de 2012

Exclusivo e absoluto.


Incendeia-me minh’alma com teus beijos
E serei para sempre chama ardente;
Olha-me com teus olhos de Medusa
E ficarei hipnotizado ao teu amor;
Beija-me com os beijos de tua boca
E me embriagarei ao teu veneno letal;
Devora-me com tua paixão avassaladora
E serei teu escravo amante;
Consagra meu corpo ao teu prazer
E tatua tua imagem na minha pele;
Dedica-me o teu cálice de vinho
E perpetua para nós cada momento;
Juta a mim teus afetos
Para que nem a morte não nos separe;
Toca-me todos os dias com teus carinhos
E nunca mais sentirei saudade;
Retira-me todas as incertezas
E serei teu exclusivamente e absoluto.

Rosas & versos.



Amores em silêncio declarados com rosas e versos;
Desperta um sentimento tão presente,
Comove tanto a gente
Ao ponto que não interessa o que é errado e o que é certo.
Entre encontros e desencontros o anseio se promove
Sem a certeza do que irá ocorrer,
O que de dentro para fora se oculta e se move
É tão complacente quanto eu e você.


17 de fevereiro de 2012

O pecado mais sensato.



Por casos e acasos onde o destino percorre
O leito onde se deleitam exulto e lágrimas
Que a vida compõe ante a lamuria que impele
Sobre os trilhos e ladrilhos da vida.
É belo, é profundo, é forte, é tudo (...).
Não há como voltar ou ficar em cima do muro,
Segue a vida criando e recriando
Caracteres que caracterizam o simples absurdo.
Houve tempo em que o pecado era pecado,
O que era errado não era mascarado.
Hoje o que é certo é classificado como antiquado
E o errado é passado como sensato ou mais adequado.

16 de fevereiro de 2012

Beleza de mulher.



O teu deliro de encanto alucinador
Despertou em mim um altivo sentimento devorador;
Haja tanta cumplicidade para saciar
Duas vontades de chegar ao mesmo lugar;
O teu carinho de mulher poeta
Fez do meu mundo abstrato minha alma concreta.
Teu unguento virgem de néctar rosa
Perpetra a raia saudade mais dolorosa;
Não escapa de mim lhe admirar
Na beleza tão selvagem que posso contemplar;
Muito mais que isso é tua finura
Na graça que he compõe mulher toda formosura.

15 de fevereiro de 2012

Falta de caráter.


Evades, embustes, apólogos (...).
Palavras e promessas que não se sustentam
Ou exatamente alimentam simulações dissimuladas.
Há pessoas que dizem ter personalidade forte
Entretanto, lhe faltam caráter.

Não se vê, não se viu.


O nome dela estava escrito no meu coração,
Contudo as enchentes de lágrimas a deliu;
O que estava gravado na palma da mão
Por obra do acaso o destino expeliu.
O que parecia tão perfeito
Foi desfeito; parece até que sumiu.
Não sei se o tempo foi herói ou vilão,
Desde então que a luz da dor reluziu.
A certeza já não tem tanta convicção
Do que de antemão falou e ouviu.
O que era afeto já passou,
A cumplicidade se despedaçou, em mil se repartiu.
O respeito foi embora e agora só resta lá fora
O abismo de lastimas que se abriu.

12 de fevereiro de 2012

O infinito.
















O infinito é um lugar bem perto onde os sonhos se deságuam;
Onde a esperança encontra repouso
E almas refrigério.
O infinito é a calma que acalma ante o silêncio das palavras;
É um divisor de águas
Entre a morte e a vida.
O infinito é uma linha tênue real e abstrata;
É a fonte onde tudo se inicia
E para ela se torna.


Salto de assalto.


Piso em lagares onde a poesia se esgrima, se lapida e se ensorbedece no escopo que amadurece sem perder a rima. O grito que ecoa sai de dentro da masmorra chamada coração, já criei ilusões e conheci decepções por acreditar em um sentimento chamado paixão. Hoje sou um homem aliviado por não viver com o peso dos erros do passado, almejo apenas o presente daquilo que a gente não vive amarrado. Se errei, se machuquei alguém quero pedir perdão. Preciso seguir em frente e caminhar sem mudar de direção.  Espero um dia meu espírito ao acordar se encontre no paraíso, somente assim terei certeza que tudo na vida valeu a pena, de cada cena uma lagrima e de cada lagrima enxugada um sorriso. 

Sou alguém que não sabe bem quem é.




Sou alguém que chora de fora para dentro e de dentro para fora. Não é nenhuma desonra admitir – Choro. Sou alguém que desperta a cada manhã encantando com o assombro da vida. Sou alguém que age por instinto consciente do perigo, se penso que existo; logo desisto. Sou alguém que nem sei bem, pois ainda estou descobrindo quem realmente sou.

Sou do bem e da paz;
Mas, às vezes sou mal, muito mal (Adoro esta parte).
Sou uma alegoria quase literal
Ou talvez alguém se encontrando no universo das palavras.
Sou aquilo que nunca imaginei,
Para ser sincero, nem sei bem quem realmente sou.

Sou alguém estranho, enigmático, meio misterioso. Sou alguém que ama o absurdo de debater coisas sem sentido. Sou alguém que não desisti fácil das coisas que acredito. Sou alguém convencido dos meus medos, das minhas inseguranças e das minhas certezas. Sou alguém que ama e que de vez enquanto se apaixona (incrível isso). Sou alguém prefere errar tentando do que nunca tentado acertar.

Sou previsível
Mas, sempre surpreendo alguém.
Sou admirador da seriedade
E comediante das minhas próprias atitudes.
Sou amante da razão,
Todavia acredito que os loucos é que estão certos.

Sem desígnio.



É tão difícil – é tão incerto;
Ao modo que...
Incondicionalmente não posso negar.
Conheces bem os meus passos,
Sabes tudo o que há de bom e ruim em mim.
Já não sei o que faço
Ou o que posso deixar de fazer.



11 de fevereiro de 2012

Procuro-te viva ou morta.


Procuro-te pelas ruas da cidade
Em todos os olhares;
Procuro-te dentro do meu coração
E também no meu pensamento;
Procuro-te pelas trilhas,
Pelas montanhas e pelas fotografias;
Procuro-te de dentro para fora
E de fora para dentro – em todas as direções.
Procuro-te pelos os sorrisos
E principalmente pelas lagrimas ao chão.
Procuro-te pelos mares,
Pelos ares, por tudo que conheço;
Procuro-te nas quatro estações
E pela ansiedade do telefone tocar;
Procuro-te nos meus sonhos
E tenho a esperança de um dia te encontrar.


O que é o que é?


É doloso, é culposo, é tudo isso e mais um pouco;
É estranho, é profano, é coisa detalhada feita por debaixo dos panos;
É isso, é aquilo, é nada disso – muito esquisito.
É pensado, bem elaborado, é um chute certeiro bem colocado.
É estático e ao mesmo tempo dinâmico,
Parece coisa nova desde o tempo adâmico.
É real, abstrato, é genial, não é historia – é fato.
É admirável, majestoso, é cobiçoso (...).
É forte, é muito profundo, parece filme ou coisa de outro mundo.


Quero-te; Amo-te; Desejo-te, Adoro-te...


Todavia quando queres mentes tão bem;
Mesmo assim, é intrínseco teu afeto.
És minha alva, minha sina, meu bem (...).
Preciso de você dentro de mim – bem perto.
Quero-te;
Amo-te;
Desejo-te,
Adoro-te...
Seja não somente agora minha amada
Mas para sempre a alma que me completa.
Seja o nosso amor diferente dos contos de fada,
Seja ele abrangente em tudo o que nos conecta.

A delírios sublimes.




Embriaga-me
Os sentidos até alma,
Revele-se nua
O teu lado oculto
E tuas faces
De profundezas.
A tua presença
É como balsamo
Que outrora me fez
E ainda me faz feliz.
Traga teu corpo
E me entregue
Ou deixe meus carinhos
Elevar o teu prazer
A delírios sublimes.

Bons tempos que não voltam mais.




Ainda nunca tinha beijado;
Sonhava todos os dias com a Paulinha
E ela não estava nem ai.
Eu detestava estudar matemática
Mas, amava comer leite em pó com açúcar
Roubava goiaba no lote do vizinho
Tocava companhia e saia correndo
Brincava de “Caiu no poço”
Virava mortal nos montes de areia
Andava de bicicleta sem as mãos
Jogava todos os dias “Peladinha” na rua
E fazia guerrinha com tufões de terra vermelha.

Tinha um minigame (zerei mil vezes)
Era fã do Jiraya, dos Changeman’s e do Jaspion
Ainda não podia atravessar a avenida sozinho
Fazia luvas de chinelos havaianas
E todos os dias assistia “MacGyver”.
Brincava de guitarra com a vassoura
Tinha coleção de bolinhas de gude
Apostava corrida com carrinhos de guia
Andava descalço na rua
Era campeão de futebol de mesa
Meu hobby era soltar papagaio em cima da laje
E os meus dedos eram todos cortados de linha com cerol.

10 de fevereiro de 2012

Eterna e sempre terna obseção.



Sem pedir licença invadiu minha vida e perpetuou meus sonhos. Desvendou meus segredos, rasgou minhas cartas e fez chuva de papel pela a janela do meu apartamento.  Foi o primeiro, único e meu ultimo amor. Chegou de repente e como um furacão me deixou sem chão, sem céu, sem nada e ao mesmo tempo com tudo; sim, tudo o que eu nunca e jamais poderia imaginar foi ela me proporcionou. Até hoje ela é a razão das minhas lagrimas e das minhas poesias, ela me ensinou a tomar veneno em pequenas doses só para viver experimentando o sabor da morte. Ela me disse que mais vale agora do que o passado e o futuro juntos. Ela andava comigo de mãos dadas sobre as águas e me disse que não existia nada impossível. A primeira vez que voei sobre os montes e contemplei o mirante foi com as asas dela. Ainda não sei se ela é um anjo ou um demônio, mas o que importa para mim é que ela sempre será a minha eterna e sempre terna obseção.


Poetas morrem; poesias renascem...


Água na boca
Por delírios censurados;
Noites frias e calafrios
Aquentados por beijos e abraços.
Palavras ditas pela serpente no paraíso
Incitam pecados sem perdão.
Nada é como degustar um bom vinho
Com musicas de “Legiao Urbana” em voz e violão.
As vezes a vida nos engana – é difícil de acreditar;
A ambição pela fama é um poço sem fundo e não um lagar.




Dentro de você.


Se um dia
Meu coração
Parar de bater,
Desejo apenas
Que minha poesia
Continue viva
Dentro de você.

O silêncio que diz tudo.



O silencio que lhe apraz
Rege em sintonia a harmonia da paz;
Teus lábios são meu tormento,
É teu retrato moldado em meu pensamento.
Sacia-me a sede deste pecado,
Permita-me reviver e morrer ao teu lado.

Nunca diga: “Nunca mais”,
Nunca é um abismo chamado Jamais.
Quero unir meu corpo ao teu
E juntar teu calor ao meu,
Sejamos assim chama acessa do coração,
Ou quem sabe uma loucura reluzente da paixão.

Cantares de poesias eróticas.


Em cantares de Salomão;
Cantos e poesias eróticas.
Suspira tão forte meu coração
Pela a santidade sem lógica.

Deriva em mares de constrange
E abrange a beleza de mulher magnífica,
A retórica dinâmica se compõe
Na fome que consome sem característica.

Periga-se, ardi e mente,
Sorrisos, paz e soluços...
Que corre pelo o sangue tão latente.
Em lealdade é fidelidade que busco

Borboletas, harpa e tendão; ou apenas borboletas azuis.




Beijos de mulher poeta;
Beijos de mulher profeta;
Riscos e rabiscos – contextos e pretextos.
Caminhos se cruzam e se descruzam
Pelas as estradas da vida.

Rosas e amarras,
Amarras e gritos;
Olhares embreados de sedução,
Olhares desguarnecidos e vencidos
Pelo o amor e pela poesia.

Borboletas são amigas;
Inimiga é a saudade que sufoca.
A ausência é tão avassaladora
Que precisa tirar férias de si mesma
- “Deveria partir para nunca mais voltar”.

Bordados de rendas
Tatuados na pele suada
Tem gosto salgado,
Contudo adoça o gosto veneno
Das paixões desenfreadas.

Queria tanto saber esperar (Não consigo),
Queria tanto despedaçar a solidão,
Mas, se o que quero tanto mudasse alguma coisa,
O universo não seria tão obliquo  
E as pessoas não sofreriam tanto.

Nem o tendão de Aquiles,
Tão pouco a harpa de Davi.
É tão sublime e ao mesmo tempo tão voraz
A dor que me consome por sofrer
E ainda acreditar no amor.


7 de fevereiro de 2012

Ao teu lado seria melhor


Queria apenas um abraço,
Quem sabe um beijo
Melhor seria ouvir “Te amo”.
Até contentaria com teu silencio
Todavia, com tua presença ao meu lado.

Pelas veredas da vida, ou pelos vales da sombra da morte.


Hoje;
Meu cálice se transborda
De alacridade,
Mesmo diante de todos os pesares
A vida me ensinou nunca desistir.
            Chorar, eu já chorei...
Derramei prantos e sangue pelos cantos,E pelas ruas da cidade.
                        Amei, decepcionei e sofri...
Mas, se tivesse mil vidas darias todas elas                                                              E faria tudo de novo.
            Andaria pelas as veredas da vida e pelos vales da sombra da morte,      
Experimentaria da árvore do conhecimento do bem e do mal
E seria novamente expulso do Gan Éden.
            Posso arrepender de tudo o que fiz, mas nunca pelo que deixei de fazer.
                                                          


Deslumbres de saudade.


Talvez se deslumbre
E se revista de pura santidade,
Ou quem sabe se desnude
E cante pelas ruas da cidade.

Em chão de névoas
Há pontos de luz,
Carmas futuros
Pela a beleza que seduz.

Tão forte e tão frágil
É o amor que retine o coração,
De repente um presságio
De pétalas jogadas pelo chão.

Ligue-me de vez em quando
Ou quando sentir saudade,
Podemos amar de novo
Para matar essa vontade.

Sete chagas, ou vivendo ainda um sonho.




Homens dúbios de amor por suas esposas saltam das cachoeiras;
Fantasmas de sonhos que assolam o sol do meio dia...
Disse o poeta: -“O amanhã é um enigma”.
Sete anos não são sete dias,
Uma historia pode até ser resumida
Mas, existem detalhes e muitos detalhes que só quem sabe e viveu, pode contar

Fragrâncias, cores, beijos, desejos e delírios.
Musicas em tom menor geralmente são tristes
E saudade é sempre saudade!
Cartas de amor envelhecidas pelo tempo
Continuam e continuarão arquivadas
 Em uma caixa de sapato no fundo do guarda-roupa.

Ah, meu amor...
Se soubesse o que sinto por ti o mundo não seria preto e branco,
As constelações recitariam poemas
E as guerras seriam apenas brincadeiras de crianças.
Se às vezes me falta coragem para dizer,
Tento escrever para que possas ao menos tentar entender.




6 de fevereiro de 2012

Antes como era.



Antes era apenas uma imagem
Mas o que antes era,
Agora é uma realidade.
Segue com calma; estamos de passagem,Passe devagar ante a fera
Ou ela abrevia tua mocidade.
Pelo deserto há trilhas e miragens,
Observe as horas na sala de espera,
Ou acorde dos sonhos para realidade.
Quem sabe ainda faça uma viajem,
Numa estação de primavera
E volte a ser como era a minha cidade.



Denotas do enunciado






São tantas coisas que daria para escrever um livro;
Marcas tatuadas no tempo,
Segredos incognoscíveis,
Por pesadelos impermeáveis.

Espadas e escudos por razão e sem razões,
Tem situação que é tão difícil de falar quanto de entender.
Pedras, pedrinhas, pedregulhos...
Ninguém tropeça em montanhas!

Se chegar chegando badalando todo o coreto
O obvio pode não ser tão obvio assim.
Ora, se temos rota a seguir
Cada detalhe pode mudar o mundo.

5 de fevereiro de 2012

aPiMenTa...


Está escrito;
Nas entrelinhas
e
No teu olhar.

 Íntimos & Pessoais,
Amor; são 4 estações...
Libertinagem demais ***

Senta;
Conto-lhe um segredo...
Quer um café?
Ou prefere uma pimenta recheada com um beijo?

Meus Sete Pecados.


A gula por teu corpo banhado com mel e vinho,
Desperta o desejo da avareza que tenho pela a luxuria;
Minha ira se dispersa ante a vaidade da soberba
A ponto de ter preguiça de fazer tudo, exceto está ao teu lado.



Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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