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26 de outubro de 2021

Nova postagem, ou retratos.

 



O que me resta além de rascunhos

E poemas ultrapassados?

O que tenho no mundo

Além de tatuagens

e amores maus conjugados?

Faço perguntas e não respondo,

Olhos nos teus olhos

E me escondo.

O que era para ser perfeito

Hoje é apenas escombros.

Lembra-se dos nossos planos

E das juras de amor eterno?

Hoje já esqueceu meu nome

E nem me quer por perto.

Mas a vida segue e prossegue escrevendo estórias,

Pois a verdade da historia

Ainda prevalece e corroí antigas memorias.

Do que adianta almejar o futuro

E estar preso no passado?

É como correr sem rumo

Ou estar com os pés amarrados.

Lembra-te dos dias passados

E olhe para os dias que virão,

Não se esqueça dos retratos

Que sempre postados estarão.




Poesia, mentiras e Whisky.



A verdade é como a poesia,

E as pessoas odeiam poesia.

A mentira é como paixão,

E as pessoas amam estarem apaixonadas.

Os homens são como whisky

Envelhecem e melhoram com o tempo (...).




Politicagem










Vozes e desfechos

Cantos ecoados

Apelos e apreços

Em pântanos aprisionados

Verdades e ensejos

De fome alimentada

Não acredito no que vejo

Dívidas do passado

Casamentos sem beijos

Pela rotina enjoada

Transpareço e tropeços

Por contos despontuados

De vez em quando restabeleço

Do presente ao passado

Com sinceridade prevaleço

Por uma lança transpassada

Sem pontos me aborreço

Principalmente apaixonado

Nada eu mereço

Nem mesmo um abraço

Sem motivos escarneço

Em textos já comentados

A cada dia envelheço

Mas não carrego nenhum enfado

Sem espaços e endereços

Minha sina assim assado

25 de outubro de 2021

7 vezes morto

 


Falta-me voz, sobra-me palavras...

Encantos espalhados pelos cantos,

dedilho versos, 

pela a beleza que se esvai 

e não mais me espanto. 

Por que tantos prantos?

encontros, reencontros e despedidas...

Tenho paz, 

ofereço-a e ninguém valoriza. 

Do que adianta odiar o mundo

e amar as coisas que ele oferece?

A hipocrisia reina sem ponderação, 

o vazio se dilata 

através das veias que alimentam a ilusão. 

Paixão! O que é paixão?

O lado obscuro do amor

ou a doença que boicota o coração?

Ando por estradas longínquas,

canto poesias calado, 

Fazes tempos que não tenho o peito transpassado. 

Meu afeto foi dilacerado

sem dó e sem piedade, 

mas ainda sim tenho o passado

como uma página virada e não como uma verdade. 












24 de outubro de 2021

Direitos subjetivos de uma realidade apocalíptica.


Minhas teses, minhas alegorias, minhas conjecturas (...).  
Pese sobre mim a falta de sentimentos e discursos patéticos. 
Olho para o ser humano, para vida e não vejo mais perspectivas. 
foi-se o tempo em ainda carregava esperanças
e me auto iludia. 

Já não me alimento de paixões, 
de futuro ou de utopias. 
a vida foi trastejando cada momento
e fazendo de cada sentimento
um motivo racional de não carregar culpas.










Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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