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25 de março de 2016

Nem adianta...













O meu olhar caça distante
Na imensidão da noite;
A procura daquilo
Que sei que não vou encontrar.
Não há esperança,
Mas insisto sem razão...
Simplesmente pele sede
Ou pelo o desejo do tesão.
Não me iludo
Não crio expectativas
Pois deste filme já sei o final
Já assisti mais de 1000 vezes.
Apenas veleidade por assim dizer,
Pois, amo e como amo este alvedrio.
Há muito tempo que não prometo nada
E não confesso meus pecados,
Mas não tenho medo
E nenhum segredo para ser velado.
Às vezes espero alguma coisa do nada,
Como algo redundante
“Desde sempre esteve certo”.
Mas agora só quero estar em paz
Comigo mesmo e com mundo.
O passado jaz a minha porta
Mais não vou abrir para ele entrar,
O futuro assisto da janela
Mas não quero agora com ele encontrar.
Hoje deparei com a eternidade
E ela me disse algo sagrado:
-“Não hesite, não se precipite”.
Definitivamente entendi
Que nem os céus e nem o inferno
São os lugares onde não quero morar.
O meu afeto é pela a noite
Pelo o momento prazer,
Pela a alma que tenho e não mereço
Contudo, que careço dela para viver.
Mas voltando ao inicio
O meu olhar ainda caça distante
A procura daquilo
Que sei que não vou encontrar.



ISTO ME BASTA



Por nada, mas não precisava agradecer. Até porque faria para qualquer um o que fiz por você. Não há privilégios, nem imunidade e tão pouco tratamento diferenciado. Como sabe, não sou nada politicamente correto e não preciso falar ou fazer nada para agradar e buscar aceitação – sou bem resolvido, sei bem o que quero e exatamente onde e quando devo chegar. Não aprecio formalidades, detesto a ideia de usar aliança e de estar unido a uma pessoa simplesmente por arco de metal ou um papel assinado – contudo, não julgo; até acho bonito e simpático que degusta e aprecia tal comodidade.

Como lobo não sinto solidão, não tenho saudade, não perco meu tempo com lagrimas e lamentos – tão pouco me arrependo. Sou desapegado do mundo, das coisas e principalmente das pessoas. Sou livre, indomesticável, sou amante do trabalho, da guerra e tenho sede por conhecimento. Não sou melhor e nem pior que ninguém, mas digamos que me classifico na ordem “diferente”.
Foi duro e demorou anos para aprender e entender que estou aqui apenas de passagem, que nu vim para este mundo e daqui nada vou levar – exceto a experiência.

Acredito que a vida foi feita para viver, mas alguns insistem no sofrimento como uma tentativa para sobreviver. Sou um homem do presente, não vivo de cargas do passado e muito menos de ansiedade no futuro. Quero apenas ser “eu” sem incomodar ninguém e sem prejudicar ninguém. Por favor, entenda de uma vez por todas que quando não quero o meu “não” é definitivo, que nada e ninguém vai me fazer mudar de opinião – não ando segundo os padrões do mundo, por isso nem tente me medir com esta régua.

Como disse – sou feliz. De bem com a vida e em paz comigo mesmo; ISTO ME BASTA.


Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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