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20 de maio de 2019

Mea-culpa.





Quero agora apenas teu silêncio;
teu abraço; quem sabe ainda merecer teu afeto.
Não digo me arrepender,
mas professar mea-culpa.

Não descerei ao inferno,
Não morrerei no inverno,
Não clamarei outras instâncias,
Não diminuirei a distância.

Sabe meu jeito?
Continua ainda intacto.
Como bem sabes, não carrego beleza.
Mas também, não perco a virilidade.

Não luto para vencer
Apenas para sobreviver.
Não quero nada mundo
Como também não busco salvação.







Uma nova historia e novas estórias (...).





Conscientemente me despeço;
Lanço-me diante da dúvida,
Do acaso, da possibilidade, do incognoscível (...).
Abro mão da razão,
Da certeza
E, essencialmente volto ao estado de natureza.

Entrego-me sem modéstia,
E mergulho no mar em pasmo...

Julgue-me,
Condena-me ou me absorva (não faz querela).
Mas, deixe-me deitar e deleitar no desejo que transpassa meu peito.
Sei que sentes saudades de mim,
Bem como, das palavras que permeiam minha poesia.

Minha respiração ofega,
Meu sangue ferve,
Minha boca deseja tua pele,
Minhas mãos anseiam puxar teus cabelos
E minha seiva, a tua energia quântica.

Os anos passam
E a vontade ainda continua latente.
Uma nova historia e novas estórias (...).
Guarde-me no teu passado,
Viva o teu presente
E quiçá, nós novamente no futuro!?







Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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