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17 de outubro de 2019

Sem pretextos





O dom de olhar
De compreender
De não concordar
Mas de respeitar
E aceitar.

Chamam de maturidade
Denominam evolução
Vem com a experiência
Aprendemos com a dor
É a ciência da concepção.

Vida leve
Sempre consciente
Passo à passo
Afagos e abraços
Seguindo em frente.








15 de outubro de 2019

E agora? É agora!





E agora? É agora!
Chega a hora
De aflorar
De se manifestar
De expor
De dentro para fora.

E agora? É agora!
O silencio implora
Vai devagar
Esteja a observar
Seja como for
A nostalgia revigora.

E agora? É agora!
Minh alma penhora
Hão de cantar
Saudade apertar
No peito a dor
A distância Corrobora.

E agora? É agora!
Descanso na demora
Não precisa falar
O quanto somar
De pétalas de flor
Que não mais aflora.

E agora? É agora!
Vai, faz a hora
Siga a caminhar
Fulgor no olhar
Juventude passou
Começa desde agora.

E agora? É agora!
Não deixe ir embora
Viva a sonhar
Não deixe de acreditar
O futuro voltou
Toque-toque na sua porta.







14 de outubro de 2019

Depreciação





Quando penso que estou morto, concluo que não estou, pois ainda penso. É na escuridão dos sentidos que encontro a razão, é na poesia ilíada que incido inspiração, são nas odisseias dos Deuses que refuto os abismos que permeiam a imaginação. É no livro dos mortos que entendo a salvação, foi no código de Hamurabi que a moral se fundiu na explicação, a bíblia abriu meus olhos quando li o Alcorão, da antiga e misteriosa Suméria enfoco minha observação, seja na politica de Aristóteles ou na republica de Platão, pelos os ensaios de Shakespeare padeceu minha alma na complexificação. Nietzsche assassinou DEUS e morreu crucificado na alucinação. Se Agostinho enxergava de outras formas, Olavo faz salada, mistura tudo numa repleta e eterna confusão. Aqui estou eu, parado, sem perspectiva e sem direção.








9 de outubro de 2019

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.





Há muitas contradições nas minhas palavras e nos meus pensamentos. Principalmente porque redijo quase sempre na primeira pessoa do singular. Não tenho pretensões de ser o dono da razão, mas tenho muitas objeções com aquilo que denominam “verdade”. Na minha humilde e simples opinião, tudo deve passar pelo o crivo do questionamento. Se não tenho certeza de nada, questiono tudo para ver se encontro alguma certeza no mundo (ceticismo). Não vejo problema em mudar de opinião – chamo isso de humildade do reconhecimento da insuficiência plena.

Geralmente, as pessoas debatem assuntos que não dominam. As polêmicas nascem da ignorância e principalmente de intolerância. Um sábio ou até mesmo uma pessoa inteligente não perde tempo com estas inutilidades e futilidades.

O mundo está cheio de pessoas vazias. Nunca na historia da humanidade as pessoas tiveram tanto acesso a informação e, mesmo assim são pueris. Estou longe de ter títulos de mestre e doutor. Contudo, observo e tento extrair logica e ensinamentos que possam me tornar uma pessoa melhor.

Compreendo que cada pessoa tem as suas preferencias, nem todos buscam o conhecimento. A maioria das pessoas buscam prazer e dinheiro. Mas, no fundo estão tentando sobreviver, pois são escravos das mazelas do mundo.

A salvação do mundo é o conhecimento, mas o mundo jaz na estupidez.







2 de outubro de 2019

Uma nova percepção





Portanto penso, mas nem sempre encontro lógica. Péssima mania que tenho de querer entender e explicar as coisas. Confesso não acreditar em tudo que tentam pregar, tenho sérias criticas a ciência, a politica, a religião, a filosofia e ao senso comum.

Não tenho pretensão de possuir razão. Mas isso, não me tira o direito de impugnar certas questões. Existem coisas que fogem completamente das perspectivas, mas algumas pessoas insistem em afirmar com veemência como se fosse verdade absoluta.

Falo de coisas que fogem da percepção humana, que não é captada pelos os sentidos, tão pouco experimentada e possível de ser reproduzida. Estas coisas fogem até mesmo da possibilidade da fé e do senso comum, é tão sem pé e cabeça, que é necessário um emaranhado de articulações ilógicas para tentar ratificar.

Consequente e evidente que existem paradoxos complexos. Nada obstante, a nossa capacidade que é limitada por demais para resolvê-los. Fico perplexo quando vejo e ouço pessoas donas da verdade. Pessoas carregadas de ideologias, preconceitos e certezas vazias. O pior é que estas pessoas acabam por contaminar outras mentes ingênuas.

Se o meu defeito é sempre duvidar, o defeito de outras pessoas é aceitar tudo que lhe é pregado. Confesso que de alguns anos para cá, revi muitos conceitos e abri a mente do meu mundo fechado para o universo de probabilidades. Gosto de dialogar e ouvir as pessoas, tento não impor minhas ideias, mas apenas explaná-las.

Compreendo que cada pessoa é única, cada um tem a sua forma de ser e entender o mundo. Como também percebo que cada um está numa “vibe” diferente em relação ao outro. Se um dia eu tive ideias absolutas, hoje relativizo quase tudo para conviver com as diferenças e tentar ser uma pessoa melhor.

Talvez eu esteja errado, mas foi a formula que encontrei.









De bom grado.





Há tempos que não vivo
Apenas sobrevivo.
Já se foram às esperanças,
Os sonhos
e principalmente o deslumbramento.

Contudo,
Não há tristeza,
Não há ressentimentos,
Não há dor,
Apenas, talvez;
Desfalecimento.

Não lamento pela vida,
Não reclamo de nada,
Não carrego culpas,
Não alimento expectativas,
Tão-somente continuo.

Falta sentido
Quando há muitas explicações.
Sei que não sou merecedor,
Por isso,
Aceito o que vier de bom grado.







Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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