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18 de agosto de 2020

Sem perceber, sem entender ou apenas por dizer "não".





Orgulho bobo
Oportunidades desperdiçadas
A parte não explica o todo
A realidade não é um conto de fadas
Dizem que sou louco
Por não regredir sobre atitudes tomadas

Faltam vírgulas e pontos
Mas a verdade está no ar
De nada por conservar descontos
Pelo o relógio que passa devagar
Sem crônicas e contos
Pelo o tempo é necessário recitar

Ás vezes é difícil perceber
Que a vida vai e volta na contramão
A vista não consegue compreender
Pelo sim, no talvez ou pelo não
As regras mudam sem depender
De pedir licença e chutar o portão







15 de agosto de 2020

Lembra-se.





Vidas marcadas, estações desencontradas, corações partidos e cheios de mágoa.  O que mais restou além da vontade de voltar no tempo e viver tudo de novo? Já se passaram anos e anos, mas o pensamento quer alimentar sentimentos que foram intensos naqueles momentos. Lembra-se do primeiro beijo, dos abraços e da ansiedade de querer e não poder? De lá para cá muita agua passou por debaixo da ponte, outras biografias foram escritas, outras trajetórias foram traçadas, outras vidas adentraram em nossas vidas. Mas apesar disso tudo, aqueles momentos ficaram e ficarão eternizados dentro de nós.







12 de agosto de 2020

Etcetera e afins (...).




De longe permaneci observando
”Quase inerte”.  Todavia,
Analisando as razões
Que impulsionam as alianças sem propósito.

Sonhos enclausurados em prisão sem grades.
Vontades contidas e amarguradas.
Frustração obliqua constante (...).
A realidade não é nada do que pensávamos.
Muitos se perderam
E morreram ao longo deste êxodo da liberdade,
Outros tentam voltar na contramão,
Mas esta alameda não permite regresso.
As pessoas carregam as marcas das feridas
E os fardos das escolhas precipitadas.

De longe ainda continuo observando
E tentando compreender o vazio que compõe
Tais formalidades.










Tese confirmada.

















Minhas intenções são claras e subjetivas – fui claro? Não faço questão de falar e, também não tenho motivos para esconder. Como bem sabes, trabalho sozinho. Não tenho sócios, não faço empreitada e não terceirizo o que tenho que fazer. Dito isso, podemos prosseguir e aprofundar nossas conversas. Podemos conjecturar sobre o cenário politico, tecer criticas ao comportamento social, elucubrar sobre o Deus e os deuses astronautas, debater sobre o direito e depois transar (mas podemos começar de trás para frente).

Vinhos e poesias,
Palavras jogadas ao tempo, ao vento, no seu devido momento...
Toques, beijos, provocações e debates.
Meu abraço encaixado,
Sua boca molhada,
Nossos desejos incutidos
E nossas loucuras expostas.

Por uma noite, por uma semana, por meses ou quem sabes por anos. Não nos cobramos, porque aprendemos a respeitar as diferenças. A maturidade chegou, bateu na porta e entrou. Somos o que somos e, assim em pazes.  Lembra-se de toda aquela ansiedade? Não existe mais. Lembra-se de tudo o que vivemos? Ficou no passado. Agora resta-nos apenas o presente como uma dadiva, ou melhor, uma oportunidade que a vida nos está proporcionando para viver tudo de novo com uma forma diferente.







10 de agosto de 2020

Num busto corvo.


A razão se corrompe pelos desejos, pelas emoções e, principalmente pela a vaidade. Muitos são os que morrem dentro dos seus próprios pesadelos, muitos são os que são enforcados pelas suas próprias forcas sentimentais. Há quem sofreu e aprendeu, bem como quem sofre a vida toda e, não aprende de maneira nenhuma.

O sofrimento é inerente ao humano, bem como o santo e o profano caminham de mãos dadas.

Não há conto de fadas,
Apenas atitudes insanas, imaturidade e mancadas.
Do que adianta passar pano?
Se iludir, criar expectativas e sofrer?
A consciência liberta alma
Bem como certo é nascer, viver e morrer.

Homens tolos, sentimentais e patéticos são testemunhas oculares de suas próprias mazelas, são escravos dos sentimentos improfícuos e patológicos da paixão. Mulheres maliciosas, venenosas e mortíferas são algozes que se fazem de vitima para dominar suas presas. O mundo é um jogo que nunca tem um vencedor, todavia sempre apresenta um perdedor.








3 de agosto de 2020

Sedução, inteligência e dominação.




Despertar desejos é uma arte; seja pelo o carisma, pela a beleza, pela inteligência ou pelos atos de dominação. Conter impulsos é para poucos, seduzir é manipular, é libertar o subconsciente e acordar os demônios que há dentro de cada um de nós.

Não é pelo muito falar, mas pelo saber ouvir. Observar é a chave que abrem as portas do limbo. Comumente as pessoas falam uma coisa, mas querem dizer outra - o corpo tem a sua linguagem própria.

Homens são seduzidos pelo que veem, mulheres são seduzidas pelo que ouvem; ambos são atraídos e escravizados pelo o desejo de preencher o vazio que há dentro de si.

Homens inteligentes são como animais selvagens e, controlam sua visão para dar o bote certo. Mulheres inteligentes são presas somente quando querem se fazem de submissas, contudo na verdade são dominadoras (alphas). Entretanto, a maioria das pessoas não tem o conhecimento próprio, não avaliam a si mesmas, são presas fáceis e, não fazem ideia como o mundo funciona.

O lobo está sempre pronto, mas a ovelha não. O caçador já tem mil artimanhas de ataque, enquanto a presa só resta à tentativa de fugir. Da mesma forma o mundo. Poucos dominam muitos. Mas a maioria parece ignorar essa verdade.







Alma de puta.


 

Livre, libertária e sem apegos. Sem prontuários, sem protocolos, sem formulários e sem formalidades. Uma alma com um espirito generoso que encarnou já pronta da desencarnar. Não se apega á amores formais, tão pouco se importa com os julgamentos alheios, não tem compromisso com a mentira e nem com a verdade, todavia vive e se entrega ao prazer, ao momento, ao presente, as delicias da carne e plenitude do gozo.

Alma de puta é a alma pura, transparente e translucida.

O mundo transborda de ódio, de rancor, de preconceito e de vontade de matar. E, Da linhagem da uma puta “Raabe” nasceu o Messias, o Salvador, aquele que não veio para julgar, mas para se sacrificar por amor. Nos seus olhos havia compaixão, no seus semblante paz e na suas palavras afeto. Sim, ele não condenou nenhuma puta e nenhuma prostituta porquê ele via e enxergava a pureza do coração do ser humano. Enquanto os hipócritas queriam apedrejar, ele deu dignidade. Disse “vá e não peques mais”, ou seja, viva a sua vida e, não se misture com essa raça de víboras.

Homens sujos e nojentos querem deitar com as putas para descarregar de toda a sua imundícia, elas acolhem estes vermes e lhe dão prazer. Eles gozam, exploram e vão embora. Depois cospem moralismo dizendo que as putas são sujas, sendo que na verdade sujos e hipócritas são eles mesmos. Algumas sentem vergonha, pois são julgadas e condenadas por aquilo que as próprias pessoas usufruem delas.

Mas, as almas de putas não são deste mundo, mas estão apenas de passagem para mostrar o tão vicioso e corrupto é o ser humano. Naquele momento com Jesus haviam homens, mulheres e crianças, mas ninguém se atreve a condenar uma mulher com a alma de puta, pois maior era a sujeira que haviam neles, os pecados deles eram ainda maiores. O Mestre mostrou que eles sim deveriam serem apedrejados.

Jesus era um filho da puta da linhagem de Raabe, também descendente de incesto “Abrão e Sara”, sua mãe o concebeu sem relações sexuais com seu pai, ele amou as putas e as prostitutas do seu tempo, muitos evangelhos rejeitados pela a igreja descreve que ele se casou com uma puta “Maria Madalena”.

Almas de putas, almas libertárias!

Enquanto muitos querem apontar e condenar a mulher que se prostituí, não condenam que a corrompeu – O mundo é hipócrita.

Putas só oferecem amor e prazer!









Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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