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30 de junho de 2012

Sem platonismo.


Por versos híbridos e proibidos despi toda a vergonha em uma noite quente sobre a luz do luar. Arranhei acordes de harpa, cantei serenata aspirando sorrisos e deliciando frangancias de damas prontas a amar. Palavras certas me vinham à boca e por horas teus ouvidos permaneceram afinados a tom da minha voz. Foram momentos indivisíveis que ficarão marcados por toda nossa vida. O silencio que agora ecoa permanece intacto sobre olhares apaixonados. Estrondosamente o amor conservar-se puro e livre do platonismo.

Demito-me!!!















Demito-me por justa causa
Por ser eu mesmo
E por não amar a hipocrisia.
Demito-me por estar cansado
Por dizer sempre as mesmas coisas
E por não ser entendido.
Demito-me por andar na contramão
Por sempre buscar soluções
Para causas impossíveis.
Demito-me por acreditar
Que a vida não se limita
Tão somente a esta realidade.
Demito-me por fazer por obrigação
Aquilo o dinheiro não compra
E jamais comprará.
Demito-me de peito aberto
Por saber o que quero
E não voltar atrás.
Demito-me porque tenho fé
E acredito que o trabalho
É de supra dignidade.
Demito-me da ignorância
De celebrar vantagens
Em cima das desgraças dos outros.
Demito-me da ambição
De ser o maior
Enquanto eu poderia ser o melhor.
Demito-me dos sentimentos
De pena e especialmente
Da falsa solidariedade.
Demito-me da profanação
De humilhar
E sempre achar que está certo.
Demito-me dos títulos
Sem méritos
E do poder egoísta.
Demito-me das opiniões
Sem base, sem verdade
E que não trás edificação.
Demito-me se querer nada em troca
Por acreditar que a verdade
É o único caminho e sentido da vida.
Demito-me por não me conformar
Com coisas erradas
E não dizer absolutamente nada.
Demito-me das inconstâncias
Que pregam tantas relevâncias
E no fim é anátema.  

Poesias e fotografias.




Lacuna de palavras e entendimentos,
Vazio que transborda de animosidade
No tonel com fotografias de saudade
Do passado até o presente momento.

Importa-me ainda a tua insegurança
Alimentada pelos meus instintos mistérios,
Leva-me no ritmo dos teus passos pela dança
Onde há poesias que tanto venero.

Ainda lhe escrevo uma carta
De sonhos perdidos por loucuras eloquentes,
Ainda corto meu coração com uma faca
E lhe dou um pedaço de presente.

Segrego tuas duvidas e as espalho pelo chão,
Tapo o ouvido as tuas murmuras
Recito altas belas suras
E coleciono fotografias de Afeganistão.

Quero sentir tuas unhas me massageando
E me banhar em teus pecados carnais,
Em nuances em teu corpo suando
No florido gozo ainda mais.


Queixas e Faltas.


Tuas queixas são justificáveis
Ante a falta que fiz esta semana.
Contudo nada se compara
Quando a gente se encontra e se ama.
É forte, é intenso, é abrasador...
É tudo aquilo que queremos e desejamos,
É química, é física, é apreço, é amor...
Tudo é perfeito quando nos encontramos.

Perversidade, ou amante em sonhos e poesia.


A tua indecência corroí minha autenticidade na volúpia insensatez de querer a todo tempo aquilo que não se pode ter. Demasiadamente desejamos aventuras e esperamos sinergia de reciprocidade porque não temos coragem de falar. Não há nada de certo ou errado em desejar, por esta razão ansiamos ir mais além. O encanto pela perversidade é maior e mais forte que a nossa consciência, por isso acreditamos que não existe amor banal quando o desígnio é sincero e verdadeiro.
Serei para sempre teu amante em sonhos e poesias,
Serei teu mistério em reflexo a tua face no espelho,
Serei a tua chama ardente quando fechar os olhos,
Serei teu, sempre seu e tão somente teu.


De volta ao passado.















Para te completar estou aqui;
Trago meus abraços, meu afeto e especialmente meu amor.
Sou teu porto seguro e o mistério que te acalma,
O meu beijo invade a tua privacidade
E rouba-lhe os sentidos como uma cena de novela.
Não precisa disfarçar;
Somos feitos um para o outro
Sou tua alma, teu céu e teu mar...
Sou tudo aquilo que queres e precisar.
A vida é caixa de surpresas
Que por hora e outra nos trazem coisas boas,
Por anos estivemos por caminhos distintos
Contudo, o destino lhe trouxe de volta para mim.


29 de junho de 2012

Poesia é santidade!


Sentimentos são sentimentos,
Não influi de aleluia e lamentos.
A dor que perfura a alma
É como a glória do porvir.
O alivio que agora acalma
É o cálice que transborda enfim.

A verdade é tão pura
Quanto à virgindade inocente.
Há apenas um único caminho
Pelo qual se deve seguir em frente.
Poesia é santidade!
Do contrário, não flui na gente.

Enquanto houver.


Enquanto houver esperança; crerei.
Enquanto houver força; esforçarei.
Enquanto houver sabedoria; buscarei.
Enquanto houver oportunidades; trabalharei.
Enquanto houver verdades; acreditarei.
Enquanto houver musica; dançarei.
Enquanto houver paixão; amarei.
Enquanto houver amigos; abraçarei.
Enquanto houver sentimentos; respeitarei.
Enquanto houver beleza; apreciarei.
Enquanto houver poesia; recitarei.
Enquanto houver afeto; doarei.
Enquanto houver flores; darei.
Enquanto houver cores; colorirei.
Enquanto houver o amanhã; repousarei.
Enquanto houver admiração; aplaudirei.
Enquanto houver razão; serei.
Enquanto houver fé; adorarei.
Enquanto houver vida; viverei.

D'veludo!




Arde no peito a chama de um sentimento latente
É frio na barriga
Calor no peito
É tudo de bom e incerto ao mesmo tempo.
É um pouco de tudo
Como um todo de quase nada.
Não sei explicar
E se soubesse não iria entender.
É como a realidade retratada em um conto de fadas,
É mergulhar bem profundo lá no fundo
Daquilo que não conseguimos compreender.
É dois mundos que se fundem um no outro,
São duas realidades que se unem em um mesmo sonho,
É a vida compondo uma nova canção
Com notas suaves que aveludam o coração.

28 de junho de 2012

Rosas azuis e amarelas.



Hoje sonhei com ela
Era ela que vinha tão bela
Tão radiosa de luz
Beleza rara singela,
Hoje sonhei com ela
Eram beijos de novela
Paixão louca me seduz
Em poema amante aquarela.
Hoje sonhei com ela
Era ela debruçada na janela
Uma serenata campus
Entre rosas azuis e amarelas.

27 de junho de 2012

Desperimental (sic).















Si por arte de magia llenó mis ojos,
Para el frío me heló el corazón.
Sin sentido y sin palabras,
Como una aventura sin emoción.

Era un amor sin pasión,
Una pasión sin química
Sin una reacción química,
Una reacción a cabo mimo.

No hay color, ni besos;
No hay abrazos, no saben entender;
Sin cariño, sin respeto;
Sin alegría, sin razón.

El había era exactamente lo que faltaba,
Lo que se llena de vacío que falta.
Era un dolor que ya no se llevan
Tan desfigurado que ni siquiera parecen.

Pero el tiempo pasa (siempre pasa)
Y tomar lo que no estaba bien.
Lo que siete fuentes
No hay flores a la izquierda.

Al igual que con la erosión
La renuncia se ha ido,
Lo que se ejecuta en la mano
Este sentimiento se ha ido.

abre brechas
Ampliación de la distancia
Huye también de las dunas,
Nómada sin esperanza.

Es tan desperimental (sic)
Explicación es deficiente,
Más duro que el bien y el mal
A medida que deambulan sin rumbo fijo.

23 de junho de 2012

Sua linda {Clichê}.




Tanta beleza sublime
Por passos marcados elegantes.
Arranca olhares de admiração
Por onde passa a todo instante.

Consegue seduzir sem palavras,
Apenas com jeito natural de ser.
Conduz uma alma perfumada
Que encanta sem perceber.

Presença marcante e agradável,
Tão briosa angelical.
Um olhar doce amável
De encanto essencial.

Razão de sonhos
Que venera paixões,
Por clichê tão linda
Beleza que arrebata corações.

22 de junho de 2012

Eis a questão.



Pela a dissertação de ser ou não ser?
Permaneço a pensar (...).

Tão forte como a morte é a razão!
Contudo, há quem diga que mais consistente
São os sentimentos que mexem com a gente
E abordam tudo o que está relacionado ao coração.



Poeta condenado, ou bijouterias.
















Versos que me acompanham e que me sangra a alma;
Por tempos pensei que ausência era solidão.
Refugi por caminhos de pântanos onde a poesia acalma
A tese de poeta por letras de veludos sem razão.

Por teus afetos
Que me tornei um homem melhor,
Contudo, quando lembro ser poeta
Aperta-me o peito o destino em permanecer só.
Já chorei, já sorri...
Ainda não descobri o que é pior,
Se pela alegria de encontrar, se pela dor de partir
Ou por estar condenado ao ciclo de viver, morrer e tornar pó.

Por versos, reversos, lágrimas e bijouterias;
Repousa-me entre teus seios onde a tarde não tardia,
Do contrário morro de anseio
Pelo pesadelo da sombra do dia.
O grito implora e faz um apelo:
A realidade que impõe medo
É a verdade nua, crua,permanente e fria.


20 de junho de 2012

Flor do pecado.


Um poema descarrilado
Por torturas de sentimentos
Tão abstratos e reais.
Bela flor de sorriso virgem
Que arrebata olhares
Destes que dantes jamais.
Abra o coração em encontros
Marcado por giz de escombros
No desejo áspero fugaz.
Nem pela a sina de espanto
Na voz que compõe o canto
Por meu beijo nunca mais.
Em telepatia conectada
Pela declaração apaixonada
Pelo homem que sou e lhe satisfaz.

Páginas da vida.


Lembro-me de tudo...
Do olhar disperso e distante, do sorriso vazio e comovente,
Do jeito sereno e elegante, da postura firme presente.
&
Do beijo que aconteceu e partiu,
Do carinho nunca esquecido,
Do afago que cada um sentiu,
De tudo tão perfeito e bonito.


17 de junho de 2012

Lembranças remotas.


Lembranças que geram saudade,
Que marcam nossa vida
E ficam permanentes
Em nossa mente e no coração.

Lembranças de um passado
Tão remoto que ainda mexe
E comove sentimentos
Tão fortes que a gente sente.

Lembranças que alimentam
Esperanças de incertezas
Profundas e absolutas
Presentes e tão reais.


Tudo ao seu tempo.


Na virtude de esperar
O mais admirável não é a agilidade
Mas, a eficiência e a direção do prosseguir.

Ao seu tempo as coisas acontecem,
Os que têm fé sabem que as bênçãos
Concorrem ao seu próprio bem.

Há tempo para tudo
Acima da terra e abaixo do céu,
O que é nosso sempre vem à mão.

16 de junho de 2012

Anistia do coração.


Esvaiu-se o que por encanto era tão notório,
A beleza da pureza inocente
Dissipou como os vidrilhos espalhados pelo chão.
Grita a saudade,
Chora alma
E o coração?
Ah, o coração que dantes batia
Agora insisti em apanhar
Pela anistia de um dia voltar amar.

Tempos conjugados.



Foi meu passado
Por um bom tempo meu presente
E era meu sonho futuro.


Contudo, um pretérito mais que perfeito
Tornou o presente absoleto
No futuro que nunca se conjugou.

10 de junho de 2012

Tudo para não cometer os mesmos erros.


Corri pela noite sem perceber meus passos e tropecei pelos os versos que na saga não entendi, me perdi entre os sonhos que romperam ao chegar à luz do dia, e com todas as incertezas meu coração acelerava pela a pressa ao ponto de sentir câimbra dos pés à cabeça. Desamarrei os cadarços e descansei sentando embaixo de um arvoredo. Como um profeta conversando com os passarinhos cantei uma prece pelas as mulheres que não têm o amor que tanto merecem.


As asas batem, plainam, vão e vem...
Pudera tanto o que se quer
Na serena calma
Pela a fé que é.

A mais de um mês que não vejo a estrela irradiar luz sobre minha flor, faz tempo que sinto apenas e não paro para escrever uma carta de saudade. As vezes o parto dos sentimentos me torturam pelas as fotografias e pelas  lágrimas que descem como cachoeiras de lamento para dentro. Tudo isso me faz refletir, levantar a cabeça, seguir em frente e tomar cuidado para não cometer os mesmos erros.


Significados (§).
















O tempo que passa e que me parece sempre igual,
Semelha-se a acalma das ondas em constante força.
As letras que me veem pelo ar na sua forma quase natural
Chega tão espontâneo puro como um sorriso de moça.

Um olhar tão centrado e ao mesmo tempo distante
Eleva a realidade além da estável situação,
Caminha tão disperso em paralelo instante
Como uma tatuagem da vida estampada na mão.



Pássaros por amores que vão e voltam.




O que sinto está no olhar (Nem preciso dizer),
O teu jeito, teu sorriso e tua voz (Tudo em ti é tão perfeito).
Pena que tudo isso é apenas um sonho!

BELA, COMO ÉS BELA
NADA TÃO SINGELA COMO ELA.

Ainda sou vento e espera,
Amante das estrelas,
Poeta solidão.

O amor que tenho no peito
É justo o amor que inventei e idealizei em palavras.
O que achava meu
Voou...

Todavia acredito que o amor é liberdade,
Se verdadeiramente for meu...
Volta!

Se não voltar...
Voarei em busca dele até encontrá-lo.


Mulher de verdade.




Dou-lhe todo meu amor
Em favor do respeito
E da fidelidade.
Muito mais que um belo rosto
E uma agradável presença,
Almejo uma mulher de verdade.

Espero todo tempo que tiver que esperar,
Sei exato o que anseio
E onde quero chegar.
Disponho tudo o que tenho e sou
É pró daquilo que acredito.
A saber; um verdadeiro amor.

Pessoas especiais têm o seu valor,
Não vivem por ilusões artificiais
Pois, conhecem a profundidade da dor.
Tudo na vida tem o seu tempo,
Por isso é importante valorizar cada momento
Sem brincar com os sentimentos.





9 de junho de 2012

Por tudo, por todos, por nós, para sempre (...).















Pelo o que falo e poucos compreendem,
Pelo que sou e ninguém entende,
Pelo o que escrevo e me escapa,
Pelo os atalhos que traço pela estrada.

Por tudo e por nada,
Pela razão que desmente sentimentos,
Por sentimentos tão vazios e superficiais,
Pela a ignorância generalizada e nada mais.

Por homens egocêntricos inúteis,
Por mulheres ambiciosas e fúteis,
Por tudo que ronda e assombra a verdade,
Pelas as sombras que pairam pela a luz da maldade.

Pelo o rosto de Monalisa ou pelos riffs da guitarra,
Pela a saudade que aperta em disparada,
Pela a poesia que jaz esquecida,
Pela a mulher amada adormecida.

Pelas as guerras dos filhos de Abraão,
Pelo o pecado que reside dentro do coração,
Pelos os sofismas teóricos teológicos,
Pelos os animais tristes presos no zoológico.

Pelo tempo que passa e não espera,
Pela espera de sempre em sofrimento,
Pelas as cortinas sujas na sala,
Pela a fala estridente íngreme do momento.

Pelo o telefone que não toca,
Pela dor que aflora no meu peito,
Pelos amores residentes no passado,
Pelo o estado hipócrita de direito.

Pelos as mães que choram desoladas,
Pelos os jovens que morrem tão cedo,
Pelas as moças que sonham em casar,
Pela a verdade que impõe medo.

Pelas teses monográficas,
Pelo o sol que nasce todos os dias,
Pela a preguiça enérgica estática,
Pelas a razão sem nostalgia.

Pelo o amor que sempre vence,
Pela paz que esperamos no mundo,
Pelas oportunidades bem a nossa frente,
Pela a fé de acreditar sem pensar no absurdo.

8 de junho de 2012

Na integra.


















Encontrou-me por acaso,
Pela coincidência ou ainda talvez pela a ironia do destino.
Confesso que ainda não sei o que está do outro lado,
Fico imaginando e procurando entender.
Quer mesmo saber?
Adorei este sorriso solto e espontâneo,
Fiquei extasiado pela a beleza sem face
E principalmente pela a maneira de falar sem voz.
Nunca imaginei que isto poderia acontecer justo comigo,
 Creio que as pessoas podem se cruzar por acaso,
Mas, não é por acaso que compartilham coisas em comum.
O que será amanhã não importa
Ante o tão especial tem sido este momento.

Resta-lhe apenas uma carta.



Marquise pontilhada de poesia por pena de Troia nostalgia,
Olhar amparado por beijos amada
Na saga filosofia da mente vazia e desamparada.
Debruçava-se sobre o alpendre em lamentos
A dor fadigada da vontade para matar a saudade
Dele que foi para sempre para a eternidade.



Tentar de novo.




Pensei em tentar voltar (não consegui),
A vida segue escrevendo cada dia uma nova pagina
Na historia que o tempo um dia vai recitar.
Não importa quem esteve certo
Ou quem está errado,
A vida é mais leve sem os fardos do passado.

Chorar às vezes é bom,
 Mas, nem sempre cura as feridas
Que nunca cicatrizam as dores da alma.
Talvez, possa valer a pena tentar de novo!
Pois, se for ruim de mais perder,
Pior é viver para sempre infeliz.

Errar todo mundo erra,
Pecar todo mundo peca,
Mas, poucos se arrependem e pedem perdão.
O amor que gera remissão
Ainda é o melhor caminho da vida
De encontro com a felicidade.

Carta Marcada*.




O vento sopra frio e eu aqui sozinho,
Talvez não seja mesmo a pessoa certa para você,
Contudo a química que nos aproxima
Não dá para explicar e entender.
Tem coisas que não valem a pena pensar,
Melhor é viver cada momento
E deixar tudo ao seu tempo acontecer.
Quem pensa não faz
E quem faz sem pensar pode se arrepender,
Todavia nosso caso é carta marcada
Pois, não consigo ficar longe sem pensar em você.

7 de junho de 2012

Conhecendo poetas.
















Poetas não metem,
Antes arquitetam sonhos sobre a realidade.
Poetas não morrem,
Antes perpetuam poesias a eternidade.
Poetas não se perdem,
Antes trilham veredas ainda não descobertas.
Poetas não ficam ultrapassados,
Antes fundem o pretérito no futuro do presente.
Poetas não são loucos,
Antes retratam o que os entendidos não observam.
Poetas não sentem dor,
Antes absorvem os sofrimentos  e os transformam em palavras.
Poetas não são medíocres,
Antes vivem com intensidade tudo aquilo que acreditam.
Poetas não perdem a fé,
Antes trilham pelo o caminho da verdade e da vida.


Saudade em vez de um ponto, uma virgula.


Quando a distancia se converte em saudade    

O coração aperta e um sentimento forte toma conta do peito.

O caos jaz a porta
Da mente que se conturba,
O coração se perde entre a contração e a dilatação
Como que não soubesse o que fazer.

É estranho, é vazio, é frio, é aplacado e outras cousas (Para não dizer que é ruim demais).


O abismo do destino em sua beleza.



Coisa de alma, de pele, de química (...).
Chama que arde sem doer,
Fogo acesso pelo o olhar
 Sustentado pela a voraz paixão.

Coisa tempestuosa que não acalma,
Que devora a razão sem perceber,
Impossível de controlar
Aquilo que traga e consome o coração.

Coisa invisível e abstrata,
Força de instinto que move a natureza,
Coisa que nem Freud explica
Pelo o abismo do destino em sua beleza.

Informes pensamentos.

ainda informes pensamentos
de outrora, agora e sempre.
foge pelo deserto
no desespero coberto
pela a miragem de linho branco
trilhando a passagem
que de longe causa espanto
na ansiedade e pelo o desgaste da viagem
 de ainda informes pensamentos.



Vou e volto ao mesmo lugar.


Ainda lhe escrevo uma carta de saudades descrita com letras de lágrimas. Sonhei por tanto tempo pelo o momento adequado para trazer à tona a imensidão do nosso oceano de segredos. Pelas ruas onde o abandono se arrasta a minha alma está crucificada. Talvez não saiba, mas eu faria qualquer coisa para voltar no passado, rabiscar nossa historia, viver tudo de ruim e bom novamente.


Você não entende
Dissipa e rasga em dissimulações,
Talvez seja ainda eu que vai e volta
Na loucura de dizer e desmentir o “adeus”.



Feche os olhos por um momento e tente lembrar quanto e tantos momentos juntos, por brigas e abraços, por tapas e beijos, por concordâncias e dissonâncias, por entre o sim e o talvez, pelo o bem de agora e a incerteza do amanhã, por incentivos e privações, por ódio e desejo, por cansaço e a vontade de sair para fazer alguma coisa.

Pasmo em violência por este cd de fotografias,
Pelos apelos já envelhecidos,
Pela que ambicionamos
E será sempre uma incógnita.

Traço uma linha no tempo e lembro-me de toda a trajetória que nos trouxe exatamente aqui, tantos erros e acertos que nos fizeram crescer para aprender que sem liberdade não podemos ter ninguém a nosso lado. Toda forma de condicionar ou a tentativa de prender uma pessoa ao nosso lado sem vontade não é amor.

Durou pouco, mais o suficiente...




Estou de partida da tua vida,
Indo embora para nunca mais voltar.
Compartilhamos por algum momento a mesma historia,
Vivemos e morremos no peito um do outro,
Choramos e nos alegramos juntos.
Tropeçamos e com os erros aprendemos que a vida pode ser melhor,
Pode ser que sejamos felizes ou pode ser que não,
Contudo, entre a luz e a escuridão sempre haverá pelo menos uma possibilidade.
Então...
Não há mais tempo a perder e brincar com nossos próprios sentimentos,
Devemos buscar sabedoria para alcançar a paz,
Devemos amar para a vida ganhar sentido
E no fim de tudo poder dizer que tudo valeu a pena.
Sorte para quem é forte,
Pois, é lutando, apanhando e renunciando sempre um pedaço de nós
É que prosseguimos e avançamos na vida.
É difícil eu sei,
Todavia mesmo na lama é necessário olhar para as nuvens,
Ter a esperança acima das estrelas
E depositar toda a nossa fé no Senhor.
A vida nos presenteou quando nossos caminhos se cruzaram,
Foram muitos dias de glorias e noites de prazeres,
Foi muito afeto, carinho, amizade e talvez deva ter faltado alguma coisa.
Mais valeu!
Sem magoas e sem ressentimentos,
O tempo passa e precisamos prosseguir.
Se ainda posso, quero deixar apenas um conselho:
Arquive o passado,
Viva com toda intensidade o presente
E acredite que o futuro será ainda melhor.

Durou pouco, mais o suficiente...
Bye!

Lições eternas, ou pedrinhas!


Desfaleci na ansiedade pela expectativa de tanto esperar,
O que não temos o controle é exato aquilo que não conseguimos prender entre os dedos.
Pena que tive que envelhecer a face
E branquear muitos cabelos para aprender isso!

Posso morrer hoje!
Mas, antes quero bater no peito.
E agradecer pela vida,
Especialmente por tudo que passei e aprendi.
Posso não levar nada de material,
Todavia, o que para muitos pode ser coisas abstratas
Para mim são pedrinhas que ajuntei para construir meu castelo na eternidade.



Cada um segue seu próprio caminho, ou mil formas de dizer não.


Existem mil formas de dizer “Não”, (Compreendo a maioria delas).
Se bem o que me quer e o que lhe convém,
Aprendi a rimar circunstâncias intangíveis,
Sei bem mais que ninguém que o disfarce
É a marca para fantasiar a sensibilidade de coisas insensíveis.
Tento recompor em meu lugar quase todos os dias,
Aprendi a perder, a ganhar e nunca desistir dos meus sonhos.
Bom seria caminhar sempre juntos;
Mas, quando um não quer cada um segue seu próprio caminho.




Como se fosse hoje.



Lembro-me do primeiro beijo como se fosse hoje,
Das promessas que fizemos e esquecemos,
De quando tudo era inocente e despretensioso.
Lembro-me do teu sorriso tímido,
Da tua insegurança de querer
E não encontrar a palavra certa para dizer.

Lembro-me de quando segurei a tua mão,
Do boque de flores
E jamais poderia esquecer a nossa primeira oração.
Lembro-me dos nossos encontros em cores,
Das minhas mais virgens poesias
E do sentimento tão real como se fosse hoje.

Indo embora



Desculpe, mas tenho que partir;
Preciso ir embora do modismo que circunda a inércia da realidade,
Busco por possibilidades para alcançar novas experiências,
Estou renunciando a estadia em pró de ir mais adiante,
Já não importa o tanto e o quanto tenho diante do que pretendo ser,
Nada de mais e nada de menos (Apenas o suficiente),
Galgar cada passo na certeza que até aqui tudo valeu a pena
E poderá ser mais além do que avista do aquém.
Estou indo embora e levando na bagagem apenas fé e esperança,
O fardo de magoas e ressentimentos deixei para traz já faz um tempo,
O que não quero para mim não desejo a mais ninguém.
Então, sorte para quem fica e sorte para quem vai!

6 de junho de 2012

Quem é você que mexe tanto comigo?


Sonhei tanto tempo por liberdade e agora estou preso nas grades do teu olhar. Tento esquecer, todavia meu coração e minha mente só pensam em você. Por mais que eu diga o contrario, não consigo lutar contra este sentimento. O mundo sem você parece vazio e não ter mais sentido. Nunca imaginei ser um réu confesso diante do amor, do carinho e do respeito que sinto por você. Passo o dia sonhando e imaginando o momento de lhe encontrar. Diante da sua presença o real se funde com o abstrato de modo que o  tempo parece não passar. A minha alma chega a pairar sobre a beleza e o encanto do teu sorriso. O meu espírito aufere fôlego e acende o fogo que estava adormecido, mas que agora está ao ponto de lhe dar todo amor. 

5 de junho de 2012

O ar que procura o chão, ou pelo o que acha merecer e não viver mais ao teu lado.


No vazio que abrange o coração do poeta nasce e renascem as mais belas poesias.  A vida passa e o tempo permanece nas paginas do velho diário de quem ainda espera viver um grande amor nos passos mais distantes de um sentimento chamado solidão. A lua encanta e desperta o mistério que ronda as pausas e as notas de tons menores dedilhados no violão.




Dera todo este abandono cessar
Pelo o vento de outono a passar,
Pudera não existir mais nada
Além dos olhos tristes por esta alma abandonada.
O peito aberto
Pelo o coração que ainda está ferido
Lacrimeja pela a incerteza
De viver só sem abrigo.



Querer não é o suficiente
Quando se espera por um sentimento inexistente,
Se não há razão, não há motivos para explicar,
Que seja assim então a dor de um homem culpado por sonhar.





O respeito que por anos não obteve
Não faz diferença enquanto o tempo tenta atalhar o passado,
Vire a pagina e troque a sentença
Pelo o que acha merecer  e não viver mais ao teu lado.





4 de junho de 2012

Elo perdido.



Ainda guardo tuas cartas de saudade
Nas crônicas de nossas vidas passadas,
Milhares de lembranças
Que não consigo mais encontrar,
Todavia a fé que alimenta a esperança
Não se perde no parir do teu olhar.
Confesso que tentei olvidar,
Andei, procurei, chorei e não encontrei (...).
Pensamentos sem razão alimentados pela a solidão do vazio do coração,
Talvez fosse a pessoa certa no momento errado,
Ou quem sabe o momento inoportuno
Num elo perdido presente no passado.

3 de junho de 2012

A sina que fascina.

Teu olhar de pecado
Sem pudores alucina,
Tua boca que chama
Pela pureza de menina.
Teu corpo de desejo
Por beijos que fascina,
Rouba-me a atenção
Meu coração assassina,
Seja minha mulher
No que é minha sina.

Verso de Interlúdio.


Toda calma não acalma quando se vive a esperar,
Há tempo para poesia e toda vida para amar.
Encontra-se entre sonhos ou na realidade aflorar,
Todos os sentimentos em todas as razões a se manifestar.



Quando eu nada era teu abraço me fez tão seu.


De repente você me apareceu
Quando eu nada era teu abraço me fez tão seu
Teu beijo me acolheu
Meu coração de pedra amoleceu
Teu amor de ternura me aqueceu
Não sei explicar exato como aconteceu
Contudo teu afeto me surpreendeu
O que era somente meu, agora é teu.


Sangue na vela que rega meu regato.


Quando de tom em tom a voz ecoar
E para longe a brisa sentir,
Seria um homem convencido
Na memória do porvir.
Lutaste como guerreiro
Na primeira manhã que perdi,
Despede dos meus medos
E dos sussurros que ouvi,
Fiz um canto demente
No desafinar do cão latir,
Escondo-me no sonhar
E no olhar a me despir.
Suga-me todo o sangue
Teu canino anseio sentir,
Anseio tanto pelo o que és
Pelo viés a me cobrir.

Saga de pedras e brasa.


Quem muito sente
Traz inspiração,
Linda flor que é
Perfuma coração.
Transpira saudade
Do olhar ainda não,
Senti a chuva calma
Trilhando na direção,
Convencido do nada
De pronta solidão.
Inventei amores
Com letras e canção.
Tão pronto para amar
Afogar de paixão,
Olhar no teu olhar
Dançar forró no sertão,
Torturas de afago
Retratos tirados a mão,
Dera-me tua vida
Com ela salvação.


Carência de você.


Desarmo o meu coração ante a tua voz,
Preciso de algo novo ou mais precisamente de renovo,
Sucinto me encontrar
Ou achar um lugar onde minha alma possa repousar.

Grafo de pinos as calçadas,
Recito poemas pelos ares,
Ressuscito paixões passadas,
Para não dizer que te vejo em todos os lugares.

Por favor, não tente entender!
Apenas me abrace e mais nada,
Ainda não sabe o quanto preciso de você
É que nos teus seios minha alma se sente acalentada.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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