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31 de janeiro de 2012

Dádiva Divina.


Sorrir a toa
Levar a vida na boa
Conversar com qualquer pessoa.



A felicidade pode está em cada gesto, em cada sorriso, em cada ato de solidariedade.
A vida é muito simples; não há razão para complicá-la.
Todos os dias são uma nova oportunidade para adorar e agradecer o Criador
Em sinal de reconhecimento
E amor por tudo que ele fez, faz e fará por aqueles que têm temor.
E valorizam a vida como uma dádiva da graça divina.



Obras do silêncio.



O teu afeto que me falta
Abriu o abismo (...).
O silêncio pode dizer muita coisa;
E a distância mais ainda.




Pudera sair de si e eu de mim para observar como este rio corre em um leito sem destino. Até quando iremos esperar pelo o acaso ou pela a repentina sorte de acordar e fingir que está tudo bem? Não sei mais que rumo seguir, não sei se tenho forças para lutar por aquilo que minha esperança afogou. Aquilo que alimentava minha fé – Expirou...



E assim segue a vida;
Sem rumo e sem direção,
Sem alegria;
Sem hesitação e sem excitação.

Que tal?



Se meu nome ainda resite no teu pensamento
O teu desejo por mim ainda continua vivido.
Por que tentar ocultar o que é tão evidente?
Se o teu orgulho me fez partir,
A tua doce voz pode me trazer de volta.
Se me ligar e disser que me quer
Sem pensar me entrego a você.
Que tal provar e experimentar?
Tenho certeza que não vai se arrepender!

Nem pior, nem se imagina.


Despe minha alma de manchas,
De áridos;
De tudo o que se pode e não tem perdão.
Foge pelo deserto
Onde a calma se refugia
E o medo é permanente.
Cospe no copo que bebeu,
Pura ingratidão;
Não há nada pior do que isso a não ser isso mesmo.
Tomara que saiba
Que o arrependimento as vezes tem gosto de fel.

O que ninguém vê.


Componho palavras,
E sequestro estrelas.
Meu mundo é a esfinge
E todo mundo finge que não vê.
Ando em concordata
Dançando tango pela avenida
E a pessoas passam distraídas.
Passam, passam e não vê.
Rasgo papeis
E faço chuva de picotes,
Olho descaradamente teu decote
E você finge que nem vê.
Escrevo poesias
Componho dilemas
Dilacero problemas
E ninguém vê.
Às vezes trabalho duro
Vendo muito; lucro.
Pareço um louco
E nem um pouco ninguém vê.
Às vezes perco
Às vezes ganho
Bato e apanho
E parece ninguém vê.
Pareço um homem invisível
Às vezes até previsível
Mas por incrível que pareça
Ninguém vê.

Tenho apenas um coração disponível para te amar.

Não tenho muita coisa para dizer,
Tão pouco o mundo inteiro para lhe dar.

Tenho
apenas
um
coração
disponível  
para
te amar.

30 de janeiro de 2012

Um tesouro a sete chaves.




Um poeta em apuros
De face
Ao encontro
De dores
Despedaça palavras como pétalas de rosa.
Caminha em busca de uma resposta
E segue perdido no vale dos amores.
Sorrisos e lagrimas
Ou
Lagrimas e sorrisos
Misturam-se
E se integram
Na devassidão de um sentimento implacável
Chamado “Solidão”.
Sonhos, desejos e fantasias
Florescem após a chuva no deserto
Ou mais precisamente
No
Ermo intimo coração.
Porque não se vê as lagrimas,
Não quer dizer que não exista dor.
Porque se vê um sorriso
Não quer dizer precisamente o que se vê.
Dera confessar todos os pecados
E obter perdão.
Pudera ser o ultimo momento
Ou a ultima opção.
Para ser sincero;
A culpa nem mascara usa.
Dissestes tantas coisas e verdadeiramente poucas fazem tanto sentido,
Escreve palavras
Na areia da praia,
Nas calçadas mosaicas,
Nas folhas de papel anil,
Ou guardas com sete chaves
Este único tesouro. 

Não sei se vivo ou se sonho.




Não sei se sonho ou se vivo,
Pois, se vivo não sonho
E se sonho não vivo.
Desejaria sonhar vivendo
Ou que sabe;
Viver sonhando.



Concordância avessa.



Se tua vontade foge de mim
Minha saudade não quer mais lhe ver.
Se tua verdade é o fim
Guarde tuas veracidades para você.
Se minhas palavras doem tanto assim
O meu desprezo pode mais doer.
Sou para você o que és para mim
Se é tão simples, por que é difícil entender?

29 de janeiro de 2012

Para sempre teu homem.



Rasga-me a pele com os dentes,
E de relance devora-me.
Rouba-me o silêncio
E no mesmo instante; desnuda-me.
Leva-me para o inferno
E apresenta-me teu paraíso,
Esconda-me entre teus seios
Embriaga-me com ao teu libido.
Faça-me escravo do teu ego
E para sempre teu homem.



A certeza do teu lado.


Sou uma espécie de alucinação
Ou uma maldição na tua vida.
Todavia sou quente,
Pois, quando me beija não me larga
E quando tenta logo se esfria.
Robusto é meu amor
Como a flor do pecado,
Sou quem te conhece e te completa
Na certa, sou o homem que nasceu
Para ficar ao teu lado.

O quanto preciso.


Preciso do veneno do teu beijo, do teu unguento, do teu perfume e essencialmente do teu carinho. Preciso das tuas caricias o quanto antes, anseio tanto o calor do teu corpo como o sol ardendo em minha pele. Preciso do teu abraço, do teu afago, do teu gosto e principalmente do teu amor.

Preciso acordar e ainda continuar sonhando,
Preciso encontrar a pérola que perdi pelo o labirinto do teu corpo,
Preciso ouvir tua voz a cada amanhecer,
Preciso despertar e apressar teu desejo,
Preciso e somente sei o quanto preciso...

Rosas e espinhos pelo caminho.

Perdi a conta de quantas e tantas vezes
Que chorei, que sofri
E que ainda sim, não desisti.
A vida me ensinou que os vencedores não são sempre os que vencem,
Mas, os que nunca desistem!
Por todos os caminhos que passei tinham rosas e espinhos,
Por todas estas caminhadas aprendi que:
“O destino é uma questão de escolha”.
Sim, somos frutos das nossas escolhas.
O futuro nada mais é que o resultado das nossas opções,
O bem e o mal estão diante de nós
Para que possamos optar sabendo das suas consequências.
Muitas vezes é errando que aprendemos acertar,
É tentando que nos aperfeiçoamos, 
Contudo, felizes são os que aprendem com os erros dos outros.                                                                                                                                                                          

28 de janeiro de 2012

Em supra contumácia, ou faz de mim o que bem quer.



Vem você me dizer cousas (...).
Destas que temos tudo em comum,
Cantadas originais, segredos triviais
E tudo mais, muito e muito mais...
Beijos com arrepios e calafrios
Daqueles que dá para fazer molduras.
Sabe exatamente o que quero
E o que tanto careço...
Logo então,
Invade minha privacidade
Em supra contumácia
Me pega, me aperta, me abraça
E faz de mim o que bem quer.

Sonho de lágrimas.



Hoje tive um sonho
E muito medo de acordar,
Asco de deparar em choque a realidade.
Andava descaminhado
Mais perdido do quem chora
E não sabe a razão de dormir com a luz acessa.

Pode até não parecer
Mas, sou um homem de dores,
Permanentemente de continuas lagrimas.

Mas se acha que não sei viver; se engana.
Intero-me mais com o que sou e com o pouco que tenho,
As lagrimas são apenas uma forma fora deste plano.







Múltipla escolha, ou apenas duas opções.



Entre o bem e o mal
Existe um meio ou mais precisamente um nó
Para que as pessoas escolham
E fique de um lado só.

Como em toda cabeça
Uma parte loucura, outra parte razão.
Parece prova de múltipla escolha
Optar entre o sim e o não.

Página Marcada.
















Absorto caminhava
E o olhar se perdia no horizonte
De paisagens em vista do nada;
O pensamento contemplava
Precisamente a ausência
Do vazio que mirava.

Foi em passos rápidos e curtos
Onde o absurdo como um surto
No assunto relatava;
Simplesmente não entendia
O que acontecia todo dia
Que se expandia e delatava.

Terá remédio para tanto tédio
De fazer a mesma coisa
Ou viver mendigando migalha?
Melhor seja parar por aqui
Na prerrogativa de fingir
Que não observou a página marcada.

26 de janeiro de 2012

Quem me dera ao menos uma vez.




Quem me dera ao menos uma vez
Esquecer o passado e não pensar no futuro
Para viver somente “agora”.

Quem me dera ao menos uma vez
Acreditar que a felicidade é tangível
E cada instante uma oportunidade impar.

Que me dera ao menos uma vez
Tatuar não apenas em tua pele
Contudo no teu coração meu nome.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser visto pelo o que sou
E não pela a opinião alheia.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser sincero sem prepotência
E ser para ti aquilo que você merece.

Quem me dera ao menos uma vez
Confiar nas palavras do mundo
Sem medo da decepção.

Quem me dera ao menos uma vez
Não ter vergonha de dizer “Te Amo”
E gritar para o mundo inteiro ouvir.

Quem me dera ao menos uma vez
Falar menos, ouvir mais
E pensar nas consequências antes de precipitar.

Quem me dera ao menos uma vez
Ser uma das paredes do teu quarto
Para descobrir todos teus segredos.

Quem me dera ao menos uma vez
Que minha poesia rompesse as fronteiras do meu país
E o mundo soubesse que um dia eu existi.

Quem me dera ao menos uma vez
Ecoar um canto afinado em praça publica
E tocar ao menos o coração de alguém.

Quem me dera ao menos uma vez
Escrever o que ninguém jamais pensou
E ainda parecer uma historia real.

Quem me dera ao menos uma vez
Que as pessoas soubessem que a paz
É muito mais que um estado de espírito.

Que me dera ao menos uma vez
Dedicar versos ao meu amor
E em vez de obrigado – Muitos beijos.




Exclusivamente seu.




 Sou amante da noite;
Namoro à lua, as estrela e o infinito.
Mas, meu coração agora é teu.
Neste momento é tão somente seu.
Nada se compara aos teus desejos carentes
E teu corpo fogoso sobre o meu.
Teu olhar ardente, teu jeito eloquente,
 Teu suor quente em meu acato que se rompeu.
Pode parecer disparate
Mas, teu gosto de mulher madura
E tua insegurança me enlouqueceu.
Aprecio teu rosto ao lado de teu beijo saboroso.
Não precisa ter medo,
Pois agora neste momento sou exclusivamente seu.

24 de janeiro de 2012

Delírios e fantasias.



Delírio a flor da pele,
Cheiro de desejo pairando pelo ar,
O que se faz não se escreve,
Em noites de pleno luar.
Traga subitamente
No hipnotizo do olhar
Desliza-se pelas curvas
No invólucro a deliciar.
Apresenta tua beleza
E se entrega no teu altar.
Encena tua ânsia obsena
 Fragrância exalar.
Despe-se como uma louca
E uiva como uma loba a devorar.
Amantes perfeitos
Entregues ao prazer de amar.
Momentos surreais
Para nunca mais deslembrar,
É santo, é profano,...
É tudo o que pode e não se pode imaginar.
 É dor, é paixão,
É amor – não tem como explicar.
Mordidas, abraços, beijos...
De tão forte, impossível delinear.
Larva de vulcão,
É fogo que arde sem queimar.
Como coisas de pele, química e alma
É uma fantasia a se revelar.

Quantas e tantas vezes já morri.

Quantas e tantas vezes já morri,
Se fosse enumerar quantas vidas possuo seria quase imortal...

Já morri de saudades e de amor,
Já morri de solidão e de desprezo,
Já morri de tanto ri e de cansaço,
Já morri de tédio e de tanto esperar,
Já morri de falta de paciência e de preguiça,
Já morri de andar e de chorar,
Já morri de fome e de tanto comer,
Já morri de estudar e de tanto pensar,
Já morri de jogar vídeo game e de não ter nada para fazer,
Já morri de beber e dor de dente,
Já morri de ansiedade e de falta de dinheiro,
Já morri de sono e de água na boca,
Já morri por muita coisa e continuando morrendo por algum motivo todos os dias.


23 de janeiro de 2012

As pessoas que passam em nossa vida (...).


Há pessoas que passam em nossa vida deixando um pedaço de si e levando um pedaço de nós. Há pessoas que passam em nossa vida de uma forma divina e sobrenatural. Há pessoas que passam em nossa vida e viram tudo de pernas para o ar. Há pessoas que passam em nossa vida de modo simples e normal. Há pessoas que passam em nossa vida de um jeito medíocre e insignificante. Há pessoas que passam em nossa vida abrindo feridas e deixando cicatrizes. Há pessoas que passam em nossas vidas e depois voltam. Há pessoas que passam em nossa vida e apenas passam...





Enquanto o tempo passa, viva!




Os anos passam como passam os dias,
Os dias passam como passam as horas,
As horas passam como passam os minutos,
Os minutos passam como tudo na vida passa.

Passa a alegria como passa a tristeza,
Passa a força como passa à beleza,
Passa a infância como passa a juventude,
Passa a juventude como passa a melhor fase da vida.

Viva enquanto houver tempo para viver,
Faça tudo valer a pena.
Não perca tempo,
Pois os momentos que escorrem pelos dedos.

Viver é muito bom,
Ainda mais com felicidade.
Ame muito, muito, muito...
Ame o máximo que puder amar.

Não cruze os braços para vida
Pois, o maior homem do mundo
Viveu com toda intensidade o amor
E morreu de braços abertos.


22 de janeiro de 2012

Rap do mundo, tão decadente mundo.


Por Giliardi Rodrigues


Mundo de flores secas e solidão, mundo de pensamentos e lamentos sem razão, mundo de inércia, de superficialidades e projetos sem ação, mundo de injustiça onde poucos se beneficiam sobre os que mendigam pão, mundo de racismos, de fundamentalistas que ainda fazem acepção.

Mundo que ao longo do tempo passa por processo de degradação, o pior são pederastas metidos a inteligentes que ainda acreditam que os primatas ainda estão no processo de evolução.

Mundo de hipocrisias, demagogias, teorias sem sentido, lero-lero de filosofias e política de corrupção. Mundo onde a verdade é incutida no ocultismo mitológico de uma coisa chama “religião”.

Mundo de tecnologias frágeis, de egoistas egocêntricos centrados tão somente no dinheiro desonesto alimentado pela a ambição. Mundo de prostitutas e prostitutos, de instituições fantasmas patrocinadas por obras superfaturadas a quem diz ter visão.

Mundo de terroristas extremistas e de traficantes sem compaixão, mundo de padres pedófilos, de pastores depravados e de falsos mestres que vivem no mundo da alucinação. Mundo em que se destrói a beleza da natureza e depois põe a culpa na conjectura da conspiração.

Mundo onde se trabalha muito para ganhar o salário mínimo e bolsa alimentação, Mundo que quem não sabe twittar ou não tem perfil no facebook está fora da era da informação, mundo de milhares de deuses relativos à cultura ou a cada concepção.

Mundo de musicas chulas que denigrem a imagem das mulheres as resumindo em objetos de prazer como num parque de diversão, mundo onde a dignidade foi perdida e trocada por um par de peitos com silicone e um belo popozão.

Mundo onde se rir das desgraças dos outros causada pelas catástrofes sem predição, mundo das atrocidades no Oriente Médio e dos reality show que dão ibope na televisão. Mundo onde a historia é contada por conveniência ou por interesse de absolvição.

Mundo, tão decadente mundo (...).


21 de janeiro de 2012

Outras cousas...



Versos simples
Alguém parece perceber,
No olhar da esfinge
Tão difícil de entender,
Ela passa e finge
Que ninguém a ver,
A pressão no limite
Dissimula você,
Aquilo que não consiste
Não pode converter,
O mundo nunca desiste
De ser o que não pode ser,
Chorar não significa está triste
Pode ser alegria sem conter.

20 de janeiro de 2012

Escusas.



É com pesar,
Que não penso e nem quero pensar.
Que me calo de propenso
Para o silencio não me culpar.
Não quero mais escusa inventar,
Não vejo o que todo mundo vê
Tão pouco me preocupo em agradar.
Os momentos que faz perceber
Alimentam sentimentos a aflorar.
Por muito tempo...
Não tive e nunca pude ter
O que para você não pude dar.


Se me...


Se me despe a roupa, encubra-me de afago.
Se me olha nos olhos, devora-me de uma vez.
Se me queres por completo, serei todo teu.
Se me deres um beijo, descobrirás todos meus segredos.
Se me chamares de amor, serás minha concubina.
Se me der estima, dar-lhe-ei o mundo inteiro.
Se me quiseres agora, desejar-lhe-ei todos os dias da minha vida.
Se me despertares deste feitiço, serei para sempre teu príncipe encantado.
Se me tocar com ternura, dar-lhe-ei meu coração.
Se me disser que quer, serei para sempre teu único e suficiente amor.




19 de janeiro de 2012

Pássaros de verdade ou de aleivosia.















Um grito entalado segue preso
Com adornos do tempo para a saudade apertar,
Olhos cheios d’água deságuam em um oceano
De rosas, apelos e cartas (...).
As poesias voam como os pássaros
Que cantam e encantam,
Assim segue a vida pelos seus devaneios
Onde o futuro e o pretérito se desencontram.

Há tantos que vive um amor platônico,
Há tantos que alimentam o sofrimento,
Há tantas mulheres lindas que não encontram seu par perfeito,
Há tantos assim, como nunca houve e nunca haverá.

Os sentimentos são como uma espada de dois gumes
Que às vezes mata e às vezes faz viver.
Talvez se a fé não fosse tão sublime,
O amor não fosse tão tangível e abstrato.
Ninguém pode olvidar a verdade,
Pois, ela é a sina contra a aleivosia.
Enquanto os homens buscam nas mulheres beleza,
As mulheres buscam outras coisas (e muitas outras coisas).


CHEGA!!!




Chega de ciúmes bobos, tolos e sem sentido,
Chega de muita fumaça para pouco fogo,
Chega de ser iceberg em pleno verão,
Chega de perder tanto tempo coisas fúteis,
Chega de culpar o outro pelos seus próprios problemas,
Chega de vaidades que não encantam ninguém,
Chega de esperar pelo destino e não fazer nada,
Chega de falta de atitudes e de criatividade,
Chega de achar que a montanha irá vir até Maomé,
Chega de procurar chifres na cabeça de cavalos,
Chega de inventar motivos para brigar,
Chega de falta de carinho e de respeito,
Chega de se importar com o que os outros irão pensar,
Chega de comodismo e de preencher tabela,
Chega de fazer as mesmas coisas e assistir a mesma novela,
Chega de pensar que amar é uma forma de controlar ou ser controlado,
Chega de insegurança por aquilo que não aconteceu,
Chega de ter tanta certeza de nada,
Chega de apontar o dedo e não ter coragem para reconhecer os proprios erros,
Chega de demagogia, hipocrisia e ironias,
Chega de falsas saudades e falta de afeto,
Chega de uma vez por todas – Chega!!!

Na minha ou na tua.


Lembranças tão agudas de uma silueta
Ou talvez, um barco navegando no meio da chuva,
Quem sabe, uma conversa interessante
Atrelada a uma noite perfeita no escuro da rua?
Tantos caminhos passados
E apenas um aproximou minha vida da tua,
Daria para escrever muitas poesias
Beijando tua boca ao serenar da lua,
Nada melhor do que a sinceridade
Ou a verdade nua e crua.

16 de janeiro de 2012

Encaixe perfeito.



Meu amor, meu romance, minha loucura, meu prazer.
Minha estrada, meu por do sol, meu sentido de viver.
Razão da minha vida,
Que completa todo meu ser.
Minha luz, meu jardim, minha paisagem colorida,
Seja noite, seja dia, pela manhã ou ao entardecer
Incita-me o desejo com tanto amor para fazer.
Um completa o outro
Na reciprocidade que faz apetecer.
A gente se combina no olhar
E em todas as coisas que não dão para entender.
É coisa de alma, de pele, de química,
É um encaixe perfeito “Eu e você”.

15 de janeiro de 2012

Carpe Diem II















Viver é bom,
Difícil é sobreviver diante das circunstancias.
Chega de viver como museu e com glorias do passado.
Chega de morrer de ansiedade pelas as coisas do futuro.
O que importa mesmo é o presente.
O agora é uma dádiva da vida!
A felicidade é o resultado de cada realização
Somada ao valor de cada momento vivido com intensidade.
Viva cada dia sem economias de tempo
Mas, com responsabilidade de tudo o que fizer agora
Será reflexo do que irá acontecer amanhã.
Carpe Diem “quer dizer “colha o dia”.
Colha o dia como se fosse um fruto maduro que amanhã estará podre.
A vida não pode ser economizada para amanhã.
Tudo acontece sempre no presente.

Beijos, mil vezes beijos...




Beijos sem ardor e sem sabor, beijos que não tem gosto de beijo, beijos que não saciam o desejo, beijos sem caricias e sem amor. Beijos insípidos; incolores. Beijos distantes; virtuais. Beijos sem romance, beijos sem ensejos, beijos que nem se beijam mais.

Não, mil vezes não!

Bons são os beijos molhados e repletos de caricias,
Beijos quentes, ardentes e cheios de combustão,
Beijos apaixonados daqueles que aceleram o coração.
Beijo gostoso que nem dá vontade de parar de beijar,
Beijos de verdade inspirado nos beijos de cinema e de novela,
Beijos de prazer, de excitação, que nos leva a fazer loucuras.
Beijos viciosos atrelados à causa da erupção,
Beijos memoráveis para nunca esquecer,
Beijos que fazem da química e a física uma coisa só,
Beijos que dão frio na barriga e calor no peito,
Beijos, beijos, beijos (...) “Mil vezes beijos”...


13 de janeiro de 2012

Minha vida que era tua, tua vida que nunca foi minha.




Minha vida que era tua,
Tua vida que nunca foi minha.                                                               
Me deixaste e me desamparaste; Por quê...?                                       
                                                                                                                
Sempre foste à razão dos meus sonhos e dos meus planos,                
Mas, agora me deixaste em prantos!
Juraste por mil vezes teu amor,
Fui tolo quando acreditei e lhe entreguei todo meu ouro.
Deixei minha vida para viver a tua,
Contudo tua vida me abandonou no meio da rua.

Fumaça de ansiedade.


 
A ansiedade na ponta de um cigarro
Não cura o ermo da solidão,
Tão pouco, bebidas podem preencher
O vazio que se expande dentro do coração.

Pensamentos de fumaça propagam-se pelos ares,
São desejos, lamentos e margaridas.
(bem me quer; mal me quer, bem me...).

ApReÇo De AmOrEs



Se minha poesia não houver rima
A minha história se esgrima,
Os caminhos que cruzam pela a vida
São como cantos de notas garridas,
A liberdade é o apreço
Do reinicio de cada começo,
Quem me dera se pudera
Fazer do meu amor primavera,
Seriam flores todos os dias
Exalando fragrâncias de euforias,
Estaria não tão somente no pensamento
Mas, escreveria teu nome no firmamento.

12 de janeiro de 2012

Tatuagens, ou Marcas da vida.


Marcas de amores
São como maquilagens
Tatuadas no tempo.
Enquanto umas permanecem,
Outras nem tanto!
Daria para escrever um livro
Se fosse contar.
Tantas pessoas passaram
E passam a todo o momento
Por nossas vidas,
Umas realmente passam
E deixam um pedaço de si
Ou leva um pedaço de nós.
Enquanto outras, seria melhor
Nunca ter passado ou existido.

Alma feminina.

A alma feminina habita na dimensão das complexidades;

Das fantasias surreais, dos desejos alheios, das poesias, das musicas, das aspirações, das vaidades, da ambição, dos amores, da diversidade, das lagrimas sinceras e de fingimento, das fragrâncias que se exalam das flores, das comedias românticas, dos beijos enamorados, das coleções de sapatos, das inseguranças, do medo da solidão, das curiosidades e segredos guardados a sete chaves, dos abraços carinhosos, das razões sem contexto, das ansiedades (...).
 

Oh, alma feminina de brilho e cores,
De sensibilidades seja ainda e sempre
O tanto quanto preciosa.
Razão da beleza do mundo
De tanta vida regada por graça,
Alma de mulheres que esbanjam sensualidade
Atrelada à beleza da natureza.
Seja agora e sempre admirada
As mulheres guerreiras que sabem o querem
E lutam por aquilo que acreditam.
Dignificadas pelo trabalho
E pela consciência que a vida existe
Pelos toques e retoques das almas femininas.


11 de janeiro de 2012

Apenas Um, ou tua felicidade é meu prazer.

















Rasga-me a face ante teu olhar
E desnude meus segredos de uma vez por todas.
Despedaça-me o orgulho e faça-me degustar tua sensibilidade,
Desejo muito mais do que a tua pele morena
E tua fragrância selvagem.
Ensina-me a agradar os teus gostos
Porque tua felicidade é meu prazer,
Beija-me com as chamas que ardem tua boca
E faça-me com teu jeito enlouquecer.
Nem pense ou tente relutar,
Pois, ir contra o amor é lutar para perder.
Deleite em meus braços
Porque tenho a chave que abre teu coração,
Seremos apenas um,
Em todos os sentidos ou na mesma concepção.

Consternação que parto.












Um erro assim tão banal,
Eu fui sincero como não deveria ser!
E agora, quem poderá nos defender?
A vida segue entre trancos e barrancos.
A culpa é como um fardo que não desejo,
Mas, de hora em outra tenho que suportar.
Os planos que correm ladeira a baixo
Perdem-se entre coisas absoletas
E episódios sem sentidos.
São como letras pinchadas
E autografadas em muros de concreto.
Talvez ninguém saiba,
Mas, dói e como dói!
A dor é abismo sem profundidade
Das lagrimas que descem sobre o rosto
Na complexidade que corroí.




9 de janeiro de 2012

A outra metade que completa um ao outro.




Tu que alimenta meus desejos
E me pune com censuras.
(De longe foi a minha loucura mais sublime e real).
Tu que me rouba a paz
E me faz sonhar acordado.
Sim, o teu olhar para mim segue ainda em mistério.
Tu que finge não me conhecer
Mas, me ama com todas as forças do mundo.
Tu que detém o poder da sedução
Contudo se perde no meu labirinto.
Tu que me vira dos pés a cabeça
E sobe aos delírios com minhas palavras,
Tu que fazes o que nenhuma outra tem coragem
Todavia gosta de ouvir meus conselhos,
Tu que carece do meu peito e do meu afago.
Pronto, temos que admitir:
Somos a outra metade que completa um ao outro!

Apogeu.


Quando me quiseres nos teus sonhos
Serei para ti realidade.
Abraçarei teus atos com prazer e amor,
E serei para ti teu homem de verdade.
Se meus passos puderes perceber
Conhecerás meu coração,
Saberás bem por onde ando
E terá meu mundo em tuas mãos.

Se me atares entre teus seios
Serei para sempre teu.
Lançarei mão dos meus planos
Para elevá-la tua vida ao apogeu.
Que todos estes anos
Seja combustível para seguir,
Ao teu lado quero ir até o fim
E nunca desistir.




8 de janeiro de 2012

Tu que me conheces.



Tu que me conheces (...).
Sabes meus segredos e meus fingimentos,
Sabes meus gostos e meus medos,
Sabes minha fé e meus sonhos,
Sabes meus sentimentos e meus desafetos,
Sabes minha capacidade e meus preconceitos,
Sabes das minhas coisas e das minhas amizades,
Sabes minhas musicas e meus pesadelos,
Sabes minha força e meus defeitos,
Sabes o que não sei e o que preciso,
Sabes minhas preferências e minhas notas,
Sabes minha estória e minha atriz predileta,
Sabes minha honestidade e meus tropeços,
Sabes o que muito não deveria saber, mas sabes!

Enxurrada da Villa.


            Diga-se de passagem
O pecado  salivado é ardente
Tão eloquente e  apavorador.
Quem   ama sabe o que sente
No volume da orexia e da dor
Palavra  encharcada  tangente
São  como o  sol ainda se por.
A esperança  segue em  frente
Sem  recoadas; seja  onde for.


7 de janeiro de 2012

A diligência da arte.


De certo que pelas madrugadas florescem e renascem as mais belas e encantadoras poesias. Dizem que as noites são como as prostitutas inspiradoras dos poetas e as amantes dos compositores alucinados pelas as mais notáveis e renomadas canções. De fato, os crepúsculos são impregnados de mistérios e segredos. Talvez não haja uma explicação tão exata para arte de escrever e compor. O artifício é dinâmico e não acata limites para expressar seus aspectos e suas facetas. A arte embora seja impar como digitais de cada autor, ela habita no universo da diversidade e da complexidade. Ela é alimentada nos seios de sua própria cultura e depois que ganha forças rompe suas próprias barreiras para ganhar o mundo e escrever sua própria historia.

Cenários antigos.




A vida escorria entre os dedos
E descia sem acenos
Pelos vales escuros onde passava.
Como fonte nascente
Na direção do poente; escoava.
Reinaugurava cenários antigos
Esquecidos pelos os momentos
Em que o tempo passou acelerado e tentou deslembrar,
Inaugurou tantos e tantos cenários reais e imaginários
Que as fontes mais fidedignas de alguma maneira relembram e tentam relembrar.


6 de janeiro de 2012

Diamantes de amantes.




Beijos, beijos, beijos e mais beijos (...).
Beijos de amor acalentados pela paixão,
Paixão esta aflorada pelo desejo,
Desejo pelo qual anseio teu néctar,
Néctar de divindade e sabor,
Sabor sublinhado pelo o fascínio,
Fascínio de apreciar tanta perfeição,
Perfeição tão rara e tão sublime,
Sublime ao ponto auge da sedução,
Sedução alimentada com segredos,
Segredos em enredos de poesias,
Poesias de escribas em cantares,
Cantares pelas eras das flores,
Flores que nascem, morrem e renascem,
Renascem nas estações de primaveras,
Primaveras de encantos e delírios,
Delírios compostos a serem desfrutados,
Desfrutados por olhares de amantes
De amantes como diamantes,
Diamantes insuetos e valorosos,
Valorosos como beijos,
beijos, beijos e mais beijos (...).

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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