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23 de abril de 2020

O mundo têm problemas demais, ou subjetividade ideológica.





Aspectos que vêm à tona; cultos, insultos, ocultos e indultos da realidade. O que são sombras senão aquilo que nos persegue, nos perturba, nos constrange e expõe nossas mazelas? De geração em geração, as experiências suscitam conceitos e percepções de um mundo subjetivo que reside no subconsciente coletivo fazendo de quimeras realidade. Deuses são eternos, mas morrem quando são esquecidos.

Atilamentos geram expectativas, medos geram obediência, gratidão gera agradecimentos, senso comum gera fé, religiões geram adoradores e admiradores, ideologias geram fanáticos, corruptos, e principalmente alienados.

Existem muitos conceitos sobre Deus (es), longe fazer juízo de valor ou afirmar qual é o verdadeiro ou falso. Seja de forma natural, religiosa, filosófica ou cientifica - O ser humano parece ter a necessidade de adorar algo para terceirizar a suas responsabilidades.

Por outro lado, o ateísmo nunca foi à solução de nada no mundo. O ateísmo enquanto ideologia acusa as religiões de ser o ópio e opróbio da humanidade; responsável por centenas de milhares de atrocidades cometidas durante historia. Contudo, o pior retrato que temos da humanidade foi em tempos onde sistemas ateístas dominaram parte do mundo. Sim, estamos falando de socialismo e comunismo – mais de 100 milhões de mortes (mais que a inquisição, a 1ª e a 2ª guerra mundial juntas).  Evidentemente que existem pessoas más e pessoas boas em todo o mundo. A culpa das atrocidades não é do indivíduos em si, mas do fanatismo e do extremismo ideológico. A maioria dos ateus que conheço são pessoas éticas, a maioria dos religiosos que conheço pregam a paz e o amor.

Pudéramos viver em paz independente da religião, da opinião, da raça, do partido politico, da filosofia e principalmente da ideologia – o mundo já tem problemas demais.









14 de abril de 2020

Poema da verdade





Dizem que a verdade deve ser dita
Doa a quem doer,
Todavia quase ninguém acredita
Quando ela é dita sem esmorecer,
A verdade dói e expõe a ferida
Ela corrói quem ama a mentira.

Todos afirmam dizer a verdade
Juram de pé junto diante de DEUS,
Mas no coração reside a maldade
Como a hipocrisia dos fariseus,
Por onde anda a lealdade
Na boca dos cristãos ou no coração dos ateus?

Deveria a verdade ser o compêndio da sociedade
Ou a baliza onde se firma a razão?
É a lei que garante a liberdade
Ou a mentira que sustenta a corrupção?
No mundo onde reina a religiosidade
Da verdade não deveriam abrir mão.

9 de abril de 2020

A alma transpirava pela a pele.


Desejos, tentações, alucinações – imaginação.

Não apenas momentos, mas dezenas e centenas de fantasias realizadas que ficaram e ficarão tatuadas no tempo. Instantes que se eternizam no subconsciente e quando trazidos à tona, causa arrepios, delírios, alucinações e sensações surpreendentes.

Foram juras de amor falsas e sinceras, foram beijos tarados e molhados, foram aquisições de olhares e palavras misteriosas. Foram frissons, gritos, sussurros, gozos, mordidas e corpos suados entregues ao prazer.

Os deuses ficaram surpreendidos nos seus aposentos, a natureza bateu palmas e cantou louvores, tal atuação inspirou até mesmo o sol coabitar com o mar e causar ciúmes na lua. Os anjos ficavam inquietos e os demônios embasbacados.

Era eu, era você – éramos nós.

Um dentro do outro, o encontro de corpos unidos pela a alma, pela a paixão, pelo o tesão, pela a química,  pela refração, pelas as equações das metáforas, pela a ebulição, pelo espaço-tempo, pelos os letargos da madrugada, pela ansiedade que aflorava e não saciava. Cada um dava muito mais do que possuía, pois aquele baque pedia mais e mais, no universo não havia nada que pudesse deliberar aquela incidência.


Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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