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30 de dezembro de 2011

A tênue retilínea da ala, ou borboleta azul.

















No alarido que alcunha os pensamentos
Segue em fenecimento a razão dos ressentimentos,
Fostes tão reprimenda e ardilosa balbúrdia
Que em frugal homem me tornei de tão misterioso,
Entende-se minhas palavras de incólume
Em noites pachorrentas de exuberância elegância.
Uma mulher de ignóbil janota tentou seduzir-me
Disfarçando de sumidade em tênue veneta,
Contudo todo alarido não passou de uma curra.
No âmago fleumático do meu peito
Campeei homizio ígneo fugaz!
O encanto belicoso da paixão é tão insolente
Quanto à nódoa do parco pedante.
Nunca aspirei ser pernóstico e perdulário
Todavia aquilatei a tergiversa da vida com conceito.

Espartilho de lascívia.


Súbitos fetiches
Enriquecidos com desejos
Em tesão respaldados
De corpos escaldantes
Com suores de paixão
Alimentados com prazeres
De outrora e sempre.

Noites com insônia
Inebriados ao vinho
Em delírios ofegantes
De movimentos frenéticos
Com um ritmo inretilíneo (sic)
Do compasso encanto
Com néctar de orgasmo.

Entregues a devassidão
Com beijos molhados
Deslumbrados com o momento
De ternura e carinho
Acariciados um pelo outro
Ouvindo romances de vinil
Despidos ao luar.




28 de dezembro de 2011

Beleza rara, ou coisa mais linda e mais cheia de graça.


Beleza de mulher menina
De olhar inocente cheio de paz,
Andar que encanta e fascina,
Perfeição tão rara e tão fugaz.

É ela, tão bela...
Que quando passa chama atenção,
Em passos como numa passarela
Arrebata todos os olhares em sua direção.

Ela sem rumo segue...
Aonde o destino irá levar?
Meu olhar a persegue
Sempre atento a observar.

Moça suntuosa,
Tão linda e cheia de graça
Continuamente segue silenciosa
Exuberante onde passa.


Filosofias do coração.



Foi entre a cruz e a espada a salvação do meu coração
Que era nômade e vivia sempre em apuros.  
Sim, meu coração que já derramou lágrimas que não valeram a pena.
Já amou pessoas certas em momentos errados.
Também, já se enganou com pessoas erradas achando que eram certas.
Meu coração que tanto amou e não foi amado,
Que já foi amado e não conseguiu corresponder.
Já decepcionou e foi decepcionado,
Já foi feliz e também conheceu a dor do sofrer.
Ah, meu coração...
Que às vezes bate, às vezes apanha.
Por quantas vezes se entregou sem pensar?
Parece coisa de química, de física, de prima ou sei lá (...).
Por outras relutou, relutou e não se abriu para o amor.
Fato que as coisas do coração ninguém consegue entender ou explicar,
Às vezes dizem que o coração age tão somente com sentimentos,
Talvez essa tese seja verdade!
Todavia o coração é sincero, exprime o que sente sem se envergonhar.
O coração tem suas próprias razões,
Motivos pelos quais nem o mais sábio de todos os sábios
Ousou com a filosofia elucidar.


27 de dezembro de 2011

Provérbios (Nunca Desistir).



Relevar é a arte da virtude
Ou atitude de quem sabe o que quer
E não perde tempo com coisas qual quer.
É na cadencia com paciência,
A experiência diz que é com prudência
Que podemos conseguir.
Nunca desistir é o segredo do sucesso,
Às vezes é perdendo que aprendemos a ganhar.




26 de dezembro de 2011

Um amor; um sonho; uma poesia.























Um amor para viver
Um sonho para sonhar
Uma poesia a recitar.

Os dias são como as noites
Sejam na claridade ou na escuridão,
Pois a solidão é um açoite
Sem um amor no coração.

A vida pode ser uma dura realidade
Para quem só vive a sonhar,
Mas, se não há sonhos
Como pode a vida encantar?

As poesias são como flores
Que embelezam a alma,
Transpassam a ficção
Como uma tangente que transborda calma.


24 de dezembro de 2011

Dilacerando o verbo.


Almejo tanto lhe dizer frente a tua face;
Rasgar meu disfarce e admitir o quanto errei.
Todavia se não posso mais voltar,
Quero iniciar tudo novo de novo.
Está escrito no meu olhar,
Mas, se não consigo dizer
Só me resta escrever (...)

Por quase uma dezena de anos
Minhas palavras descrevem meus sentimentos,
Ao seu lado ainda absorvo um sonho lindo,
Se este caminho é enfado, para ti outro caminho invento.
Estas são palavras sinceras que compulsam meu coração,
Se ainda guardas com carinho minhas cartas
Serei para ti um amor real sem magoas e sem ilusão.

23 de dezembro de 2011

Presa fácil.


Ousarias sem medo e sem pudor
Lançar-me em teus braços,
Sem reservas e com todas minhas forças.
Mais que teus beijos, aspiro teu calor.
Mais que teus carinhos, apeteço teu amor.

Ousarias os céus e a terra em teu favor
Seria presa fácil em teus laços.
Teu tão somente teu, na arte que tanto esboças.
Mais que teus sorrisos, apeteço tua felicidade.
Mais que teus sonhos, teu homem de verdade.

Alma viajante, ou dura realidade.















Minh’alma se despe e foge nua sem rumo e sem direção,
Alça voo pelas asas onde as poesias transcende o tempo.
Talvez um verso simples seja tudo o que digo,
Talvez morra poeta; talvez não.
Que meus estros possam ir e impetrar a realidade,
Que as palavras possam florescer
E tornar os pântanos em bosques.
Que os verdadeiros amores possam ser translúcidos
E terem seus versos compostos no azul do firmamento.
Quem me dera ao menos uma vez
Olhar para o infinito e traduzir o incognoscível,
Quem me dera trazer os céus a terra
E de alguma forma dissipar tudo aquilo que corrompe o homem.
Todavia minh’alma continua sua viajem
Percorrendo lugares ainda não habitados,
Mas, sei que ela logo irá voltar
Para chocar e me trazer de volta a realidade.


22 de dezembro de 2011

Morrer de amor ou viver de desespero.




E agora, o que me resta? (Solitária mulher).
Apenas promessas fáceis, rimas análogas, desejos ásperos e palavras obscenas?
Se não fosse este amor tão falso e intenso,
Meu coração jamais prantearia de dor.
E agora, quem me amará mais que a solidão? (falando com o espelho).
Deitará do meu lado toda a dor,
Toda lascívia e todo amor platônico não correspondido?
Droga, mil vezes droga!
Confesso que gostava quando mentia para mim,
Pelo menos me iludia e permanecia do meu lado.
E agora, com que pecarei? Quem me fará arranhar as paredes?
Meu quarto continua do jeito que deixou,
Conservo até teu sapato velho em cima da cadeira.
Mas, seria melhor se assim não fosse.
Sinto saudades das tuas grosserias, das tuas ironias
E até mesmo da tua camisa de tecido de pano de prato.
E agora, é melhor morrer de amor ou viver de desespero?



A mais de mil
















Por que minha alma não consegue fugir dos teus laços?
Simplesmente porque me deixo ser prisioneiro!
Sim, desde o primeiro dia até hoje
A minha alma só lhe diz sim.

De relance quando lhe avistei
Tua beleza me atraiu,
De prima me apaixonei
Quando teu amor me sorriu.
Até o presente momento (não sei)
Meu coração por você bate a mais de mil.

Águas da vida.
















Pelos os rios de anseios que correm em minhas veias
Em direção ao mar salgado do teu beijo.
Sejam em águas rasas ou em águas profundas
Nossas vidas se encontraram e se deságuam uma na outra.
Águas opostas de sabores avessos
Que brotam das nascentes para os oceanos.

Águas que regam nossos sentimentos,
Águas que descem em cachoeiras de lagrimas,
Águas que lavam nossas almas e purificam nosso espírito,
Águas que alimentam nossas vidas,
Águas que tempesteiam nossa razão.

Pelos lagos onde a calma permeia
Pelos ondas que a paixão se agita
Pelos os riachos onde amor aflora
Pelas chuvas onde os jardins florescem
Pelos córregos que transbordam lembranças  
Pelas as gotas de orvalho da tua pele.

Não consigo lhe olvidar.



As noites se despem de saudade
Para a distancia aflorar um novo amanhecer.
Foste à razão da minha alegria e da minha tristeza,
Marcaste meu coração sem perceber.
Como peregrino percorro terra distantes
Mas, de alguma forma não consigo lhe esquecer...

Não consigo olvidar teus beijos,
Tão pouco teus carinhos,
Não consigo amar mais ninguém,
Tão pouco seguir outros caminhos.
Não consigo,
Confesso que não consigo.

21 de dezembro de 2011

Dissertação da parábola.


Corre um boato com meus versos ponteados
Nos atos reversos das lagrimas secas com olhos úmidos,
Em disparada segue o pretexto da parábola sem contexto
Na dissertação de passagem das ideias opacas e translucidas.
Palavras repetidas conchegam frases concebidas
Em cantatas com crave de sol arranhadas no velho violão marfim.

Enfim...

Ob, observando as nuvens do céu em caixas com diálogos
De desenho em quadrinhos; uma oração (filosofia).
Em tese o pensamento é tão concreto
Como as flores abstratas que enfeitam o muro de Berlim.
A morte é um divisor de águas na vida de todo mundo,
Porque tudo antes dela e depois ninguém sabe.

Finalmente...

Quem se comove é porque ainda tem sensibilidade
E principalmente a mania que querer se meter na vida do outro.
Amigos são amigos, nos momentos bons
E nos momentos ruins (cadê eles?).
É verdade! Às vezes o obvio é tão obvio
Que é difícil de acreditar. 

   

20 de dezembro de 2011

Amor Acoplado.


O teu olhar que voa em direção ao meu
Faz meu desejo decolar em sinergia com o teu.
Pudera ser sempre assim (...).
Eu dentro de você e você acoplada em mim.
Meu amor sempre teu, teu amor sempre meu,
Nosso amor “meu e teu”, nosso amor sem fim.


19 de dezembro de 2011

Marcas que são marcos na vida da gente.





Marcas de dores, marcas de tintas, marcas de amores, marcas de roupas, marcas de alegria, marcas de saudade, marcas do passado, marcas que são marcos em nossa vida ou marcas para simplesmente esquecer.

Há momentos e pessoas que passam em nossa vida e marcam, sejam pelo o lado bom ou pelo lado ruim.

As marcas são como estigmas, umas passam rápido, outras permanecem por algum tempo e tem algumas que parecem ficar para sempre.

É tão difícil entender, quanto explicar.

Às vezes não somos capazes de lembrar o que almoçamos ontem ou com que roupa estávamos há dois dias. Entretanto, às vezes somos capazes de lembrar coisas que aconteceram na nossa infância que o tempo não conseguiu expirar.

O que mais existem são elementos que marcam a vida da gente (lugares, perfumes, musicas,fotografias, pessoas, frases, cores, clima...).

São tantas marcas que se fosse enumerar seria quase impossível.

Talvez, se pudesse voltar ao passado, não saberia o que mudar. Todas as coisas que aconteceram fizeram que o somos hoje. Se alterasse algum ponto ou alguma vírgula a vida poderia tomar outro rumo e não ser o que é. Todavia, penso que poderia transformar tudo o que foi ruim em algo bom, e o que foi bom em algo excelente.

Desta maneira:

Teria errado menos, aproveitado mais, sofrido menos, observado mais, falado menos, respeitado mais, corrido menos, dedicado mais...

Pensando bem, seria muito fácil e de repente tudo isso não teria muito sentido. Melhor é poder tirar uma lição de tudo isso e daqui para frente viver com entusiasmo, alegria, paixão e intensidade.

Que as marcas que possam marcar sejam a sinceridade, a verdade, o respeito, a fé, a bondade, a paz, a generosidade, a justiça e acima de tudo o amor.


18 de dezembro de 2011

Versejando sentimentos do pensamento.

















Se não a tenho por inteiro,
Pelo menos dentro do pensamento.
Rego com poesias meus sentimentos
Para nunca perder o encanto por você.
Tatuei teu nome em minha alma
Para onde eu for não lhe esquecer.

Anseio pelos teus beijos
E pela tua casta devassidão,
Na insensatez do meu desejo,
Noites inteiras em chamas meu coração,
Quando sinto teu perfume
Meu corpo entra em erupção.

A todo tempo busco a palavra certa
Para que possas entender meu admirar,
Componho versos pelas madrugadas
Para tua atenção despertar,
Se soubesses o tanto que lhe quero
Seria tão somente minha sem hesitar.

Coração vazio.



Encontro-me só, tão somente só...
Só com o vazio dentro e fora de mim,
Meus pensamentos fogem dispersos
E meus sentimentos desolados no fim.

Encontro-me só no vale da solidão,
Tudo que tenho é o nada, o vácuo, o vazio...
Oco se descobre meu coração
Viúvo nas noites de escuridão e frio.


17 de dezembro de 2011

Preliminares


Quero-te como me queres,
Nas tuas fantasias a dispor da tua realidade,
No teu beijo quente e molhado,
No arrepiar da tua pele diante dos teus suspiros ofegantes,
No suor que alimenta o ardor com o suspense do momento,
No ar de desejo e frio na barriga,
No olhar recíproco da excitação do querer,
Na insegurança de desejar
E não saber o que no próximo segundo pode acontecer.

Mulher de rara e sublime perfeição.




Por tanta pureza combinada com sensualidade e elegância
É que tua beleza é composta.
Pelos desfiles dos teus passos, pela a suavidade da tua voz,
 Pela a sua maneira tão doce de ser,
 É que terço palavras sinceras a teu favor.
(...)
Oh, com és bela entre as mulheres,
Como teu sorriso é encantador!
O teu olhar é permanente como o céu
E teu perfume como as rosas de Sharon.
A tua feminidade é tão imaculada
Como os olhares inocentes de criança.
És tão encantadora como a mais perfeita obra de arte
Ou como a mais linda canção da harpa de Davi.
Mulher de rara e sublime perfeição
És simplesmente admirável por toda tua formosura.


Olhar devorador.



Tão verdadeiro e tão sutil...
O teu olhar penetrou minha alma
E fez todo o meu ser se compungir
Ante a tua graça irradiante.
Ao contemplar tua face
Aleguei admiração à primeira
Ou a única maravilha das maravilhas.
Quando a tua voz ecoou
Algo sublime pairou pelo o ar
E como num canto de uma sereia
Fui atraído a me entregar.

Romanesco contemporâneo.















Sete beijos em mil faces meu amor,
Cânticos de sopranos em encantos em Haifa,
Quando o desejo desperta,
A admiração fascina o olhar antes sem brilho.
Um ser tão imperfeito e tão cheio de dignidade
Caminha a passos curtos observando o stress da cidade.

Doze facetas de uma mesma história,
Poemas em ósculos na devassidão da vontade,
Babujava sabedoria o velho de barbas longas
Mas, ninguém ouvia e não lhe dava atenção.
Cada um cava seu sepulcro ou constrói seu trono de gloria,
Todavia, melhor seguir e ouvir o coração.

Trezentos e sessenta e cinco dias, e nada mais!
Crianças nascem todos os dias
Num mundo onde o futuro é como um tiro incerto.
Observe o mouse que passeia pela a tela
Não faz o seu próprio caminho
Antes, tentando o alvo com um clique acertar.

15 de dezembro de 2011

Tango em Buenos.



Adia o dia, até quando?
O tempo passa, vai sonhando...
Pensando e fazendo planos.
Caminha sem rumos,
Alheia, dispersa e desatina.
Coisa de mulher, doce de menina.
O teu olhar que se desvia
No compasso sem atenção,
Tão palpável utopia
Confusa de coração.
Queria tanto tomar vinhos
Lá em Buenos na Argentina,
Dançaria contigo um tango
Naquele ar que me fascina.

10 de dezembro de 2011

Somente as mulheres especiais.
















Existem mulheres que são simplesmente “Lindas”.
Mas, também existem mulheres que são lindas e inteligentes.
Existem mulheres que são amigas,
Como existem mulheres que são amigas e perfeitas amantes.
Existem mulheres de todos os tipos para todos os grados.
Mas, quero me ater às mulheres que são essencialmente especiais.
Refiro-me as Mulheres que não se deixam ser ludibriadas por homens obsecados pelo
próprio prazer.
Mulheres que não são compradas pela a ambição do dinheiro e do poder.
Mulheres que não se permitem serem objetos de desejo alheio em imagens de revistas.
Mulheres que ainda valorizam o romantismo e não se entregam no primeiro encontro.
Mulheres onde a dignidade não tem preço!
Mulheres como Rivica, Miriam (Maria mãe de Jesus), Rebeca, Sarah, minha mãe e
outras poucas raras.
Mulheres virtuosas são puras e sem pecado, mulheres de paz em alma e espírito,
Mulheres que valorizam o trabalho, mulheres que sabem que submeter aos seus
maridos não são se rebaixar a eles, mas honrá-los e dignificá-los.
Mulheres que carregam em si toda inspiração para as mais belas poesias.
Mulheres que não precisam de maquiagem para resplandecer a beleza, pois são
irradiantes quanto o sol e absolutas como a lua.
Mulheres especiais são realmente as femininas, perfumadas, charmosas, elegantes e
ao mesmo tempo carinhosas, doces, compreensivas, verdadeiras e amorosas.

Me leve para qualquer lugar, mas me leve.




Me leve para bem longe
Ou para bem perto dos teus seios,
Me leve para onde a luz se encontra com o mistério
Ou onde a minha alma possa repousar na tua,
Me leve para fora do mundo
Ou para dentro da tua casa em baixo dos teus lençóis,
Me leve para o fundo, no mais profundo oceano
Ou para espaço onde possamos pisar estrelas,
Me leve na cadência do ritmo
Ou para o caos onde residem teus medos,
Me leve de ultraleve para os céus
Ou de mãos dadas para o jardim do Éden,
Me leve para o caminho do pecado
Ou para contemplar as sete maravilhas do mundo,
Me leve para onde não possa imaginar
Ou para tomar um sorvete na esquina,
Me leve a compor a mais linda poesia
Ou para jantar com tua família,
Me leve para galopar pelos campos
Ou para lhe dizer coisas que gostas de escutar,
Me leve para a selva selvagem
Ou para jurar até que a morte nos separe,
Me leve para dançar bolero
Ou para degustar queijo suíço e vinho do Porto.
Me leve para ser sempre teu amor
Ou me leve para qualquer lugar, mas me leve!

Pobre egoísta e Miserável homem que sou.




No auge da minha insignificante ignorância relato simplicidades que compõe meu universo. Quando eu achava saber tudo, descobri que ainda não sabia quase nada. Foi exatamente neste momento que as cortinas da realidade se abriram diante dos meus olhos soberbos.

Confesso que fiquei decepcionado comigo mesmo. Afinal, quem diria que um egoísta narcisista poderia reconhecer que fora de si há tantas belezas e complexidades? E pior, quem diria que um homem acostumado em andar só e colecionar suas glorias para si mesmo poderia algum dia pedir ajuda a alguém e ainda ficar admirado em saber que este alguém não lhe negou a mão?

Parece ironia do destino. Mas, é verdade!

A vida nos ensina muita coisa, principalmente a ter humildade e gratidão. A dor nos limita e quando o sofrimento foge da nossa capacidade de suportar, clamamos por ajuda e socorro. A maior lição que aprendi disso tudo é que não somos uma ilha isolada no oceano pacifico. Sim, somos humanos e dependemos uns dos outros.

Embora não era e seja merecedor de nada, alguém se prontificou por livre espontânea vontade me ajudar, isso me constrangeu ao ponto de agora ter vergonha de mim mesmo. Foi pior que um tapa na cara para aprender o quanto pobre e miserável homem que sou!

Estou revendo meus princípios e conceitos, estou disposto a mudar.

Ansiedade Demasiada.














Passeio pelos bosques abandonados
Dos meus livros esquecidos na estante...

Na vastidão do pensamento,
Uma palavra que descreva meus sentimentos (não encontro).
Suspenses e calafrios...
Olho para o telefone com expectativa.
Mas, a expectativa nunca me surpreende.

Tento contentar minha alma
Porém, ela insiste mesmo desafinada cantar uma linda canção.
Meu bem;
Estou aqui perdido dentro de mim mesmo
Esperando você ligar e matar essa ansiedade.

Censuras Incabíveis.


Ditaduras subliminares emaranhadas a censura daquilo que não pode simplesmente por opinião individualista e egoísta. Para alguns assuntos o que é certo e errado é relativo, mas para uma forma de expressão é absolutamente incabível? Não será por imposição que os lábios ficaram calados. Não será por “um” que a palavra de todos irão se calar, não será por inquisição que as atitudes irão se recuar. Mas, não será mesmo! 

9 de dezembro de 2011

Pessoas insubstituíveis.


Por Giliardi Rodrigues



Há uma frase que diz que ninguém é insubstituível.
Mas, será isso verdade?


Num mundo onde existem quase 7 bilhões de pessoas, será que podemos encontrar uma pessoa idêntica a outra? Será que existem pessoas com o mesmo código genético? Será que existem pelo menos duas pessoas com as mesmas impressões digitais ou com o mesmo timbre de voz? Será que podemos encontrar pessoas que tem o mesmo tipo de pensamento simultâneo?

Cada pessoa é um ser impar no mundo, pois não existe ninguém igual a ninguém. É um erro pensar que podemos substituir uma pessoa pela a outra como uma maneira de supri-la em todos os aspectos. Se pode até colocar uma pessoa no lugar da outra para exercer alguma função, mas jamais a poderá substituir ao ponto de ser igual.

Se realmente ninguém é insubstituível, quem substituiu Salomão em sua sabedoria? Quem substituiu Platão em sua filosofia? Quem substituiu Pelé no futebol? Quem substituiu Elvis na musica? Quem substituiu Michael Jackson na sua forma única de dançar? Quem substituiu o Rei Davi na sua maneira de governar? Quem substituiu Steve Jobs? Quem substituiu Albert Einstein? Quem substituiu Shakespeare? Quem substituiu Fernando Pessoa ou Machado de Assis? Quem substituiu Galileu? Quem substituiu Jesus? Quem irá substituir eu ou você?

Evidentemente quando se tenta substituir uma pessoa e como tratá-la como um objeto que pode ser facilmente trocado por outro. Existem pessoas que até tentam substituir o pai e a mãe, os amigos, os parentes, os colegas e até mesmo Deus por dinheiro, por carros, por poder, por amores prazerosos e até mesmo por outros deuses aos quais não conhecem...

Mas, que fique bem claro:

Tentar substituir é uma coisa, conseguir é impossível!
Todos nós somos insubstituíveis!!!

Tempo maldito.




O tempo é sagaz e traiçoeiro!
O tempo que parece caminhar lento
Corre tão rápido que quase não dá para perceber.
Sim, foi o tempo que passou
E roubou minha juventude,
Agora só me resta a velhice.
Tempo maldito!(...).
Tu não és amigo de ninguém.

Sonhos***




Os sonhos que se despertam a cada manhã
Chocam-se de cara com a realidade.
Há sonhos que não merecem molduras,
Há sonhos que não devem ser esquecidos,
Mas, melhor do que sonhar é viver!

Tem gente que sonha em viver (dignidade),
Tem gente que vive sonhando (ilusão),
Tem gente que nem sonha e nem vive,
Poetas sonham vivendo e vivem sonhando,
Tão bom quanto sonhar é tornar os sonhos realidade.



8 de dezembro de 2011

Minha velha máquina de escrever.




Dedilhava letras, frases, versos e poemas em minha velha máquina de escrever. Era ela minha amiga nos meus auges momentos de tristeza e solidão. Quanto tempo foi descrito a tanta historia escrita. Existem segredos que somente ela sabe e que ficarão permanentemente ocultos.

Foi com ela que aprendi a datilografar,
Foi nela que escrevi meu primeiro poema,
Sim, foi com ela que preenchi grande parte do meu tempo durante a juventude.
 Hoje, ela fica guardada dentro da estante.
Mas, os teus feitos sempre vivos em minha lembrança.

Tua cara metade.


Desejo teus pensamentos como algoz dos teus segredos,
Maiores são meus carinhos do que todo teu anseio,
Por isso...
Não tente lutar contra aquilo que pode lhe fazer feliz.
Um conselho apenas; dou-lhe:
Não percas tanto tempo com coisas alheias.
Pois, quem fala é justamente a cara metade que pode lhe completar.
Não tenha medo; ajudarei-lhe a superá-los.
Dê-me a mão, confie e feche os olhos.
 Caminhe comigo pelas as veredas
Dos sonhos e da realidade.
(...)


O canto do encanto.




Uma canção fúnebre e um olhar fumegante (...), bem distante, contudo muito atraente e conquistante. Seguia os extintos e passeava com os peitos confiantes. No ritmo do repente a coisa se enganchava, o clima era tão “caliente” que o tempo se paralisava no momento que nunca passava.

Ninguém era como ela,
Nunca houve e nunca haverá...
Tão madura e tão bela!
De tão meigo, fiquei preso na cancela do teu olhar.

Apunhalado por um semblante que se desvia ao ponto de matar,
Fui enfeitiçado por uma sereia que de tão pouco sabe cantar.
E agora o que faço?
Não sei se desfaço o embaraço deste laço
 ou por este canto me deixo encantar. 

















Quando o olhar se afoga no mar das lagrimas
Quando o sentimento foge disperso pelo o deserto do desamparo
Quando a dor exala teu perfume mais sublime e cruel
Quando a solidão encontra repouso no coração
Quando, até quando... (?)

Morra a alma de tristeza
Para que a vida possa ressuscitar?
Despedace os sonhos
Para que nunca mais possa acordar?
Quando, até quando... (?)

O medo não é uma flor de um sentimento puro,
Pois, a ilusão é tão amiga da loucura.
Quando, ou até quando não sei!
Mas, enquanto se pode suportar
A sabedoria será aliada para quem ainda não jogou a toalha
E acredita que o “Quando” logo irá passar.

Não consigo esquecer.



Tenho-lhe apenas em sonhos e no pensamento,
Desejo teu cheiro e teu olhar tímido,
Quero reverter meus sentimentos em carinhos,
Gosto do teu jeito e de ouvir tuas estórias.
Já fiz de tudo para tentar lhe esquecer,
Mas, quando fecho os olhos só vejo você.

Senta que eu te conto, ou Pobre coração.



O coração que agora chora, um dia foi feliz.
O coração que um dia foi feliz, agora chora.
Pobre coração (...)
Pensava ter tudo e ser tudo.
Mas, quando descobriu que não era nada
Também descobriu que não tinha nada.
As cortinas da vida então se abriram
E mostraram as estacas
Que sustentavam os poucos amores e muitos dissabores.

Sim, é verdade...
O coração que batia forte
Agora está cansando de apanhar.
Nada muda se você não mudar!
Pois, a dor que sentes é tão somente sua.
O coração que era permanente alegre,
Está sozinho e chorando caladinho...
Pobre coração (...)
Há de existir quem possa te consolar.





7 de dezembro de 2011

Sensualle.


Sonho com teus beijos
E com tua pele aveludada,
A minha alma suscita pelos teus carinhos
E minha voz por lhe chamar de amada.
A noite só é um martírio,
Mas, do teu lado a vida é um paraíso.
Quero tocar em teus seios e sentir teu calor,
Adentrar entre tuas coxas e sentir teu amor.
Quero teus olhos fechados
Enquanto minha língua passeia pelo teu pescoço,
Serei teu homem, teu anjo safado,
Nas tuas fantasias em esboço.
Teus lábios semiabertos segredando em delírios
Na sensualidade do pudor desfalecido.
Teu cheiro me atrai como uma fêmea no cio,
Teu gozo prenuncia o prazer que delicio.


6 de dezembro de 2011

Tenho medo.



Tenho medo dos meus versos curtos
Não expressarem todos meus sentimentos.
Tenho medo de confessar meus pecados
E não mais alcançar perdão.
Tenho medo de ser quem sou
E isso não significar mais nada.
Tenho medo de ter tanto medo
De acordar e continuar o mesmo pesadelo.
Tenho medo deixar para depois
E depois não ter mais tempo.
Tenho medo chorar
De olhar para o lado e não ter ninguém.
Tenho medo de lutar contra o mundo inteiro
E no fim descobri que sempre estive errado.
Tenho medo de decepcionar as pessoas
Para não dizer “Meu próprio espelho”.
Tenho medo de partir
E nunca mais voltar.
Tenho medo de ficar
E depois me arrepender de não ter ido.
Tenho medo sem razão
Ou porque simplesmente tenho medo.


5 de dezembro de 2011

Oração - (A Banda Mais Bonita da Cidade).



Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração

Dias de eternidade.



Dias azuis (cheios de luz), tão belos e repletos de vida e alegria. Dias onde os sonhos ultrapassam a barreiras da realidade para nos fazer contemplar as maravilhas da graça divina. Dias de paz, de musicas, de poemas, de danças, de encontros e reencontros. Dias para os enamorados que caminham apaixonados em razão do amor. Dias perfeitos para ler um livro, para abraçar, para relembrar e ligar para um amigo. Dias onde momentos maravilhosos são apenas segundos em horas de plena harmonia e felicidade.

Dias para se doar sem se preocupar com o amanhã.
Dias para perdoar e ser perdoado.
Dias para mergulhar no fundo bem profundo sem sentir medo.
Dias onde a calma e o sossego dão-se as mãos e caminham juntas.
Dias primorosos de bondade e generosidade.
Dias para fazer orações e agradecer por tudo,
Dias que não podem ser comparado a nada no mundo,
Dias onde impera tão somente a verdade.
Dias como esses dias são como um dia na eternidade.


3 de dezembro de 2011

Soneto do tempo, ou Contos de tristezas em alegria.



De nada toda riqueza me vale
Do mesmo modo, o sofrer e a solidão.
Que mesmo diante de todo apuro
Despedaça em cacos meu coração.

Desejo então com toda beleza o assombro
Com notas dissonantes e poesia.
Ei de arrebatar meus prantos
No regozijar de toda nostalgia.

Assim, busco a paz na imensidão do infinito.
Arquejo pela a vida e pelo o amor.
Ainda acredito na fé, porque tenho esperança.
Sou criança, gosto de ver o sol se por.


Da quimera realidade.


Se puderes ler meus pensamentos
Perpetrarei teus sonhos em minha realidade.
Serei o anjo guardião do teu amor,
A luz que te ilumina,
O encanto que te fascina
E ardor da chama da tua vontade.

Se me fizeres único e me quiseres por inteiro,
Serei para ti a quimera que sempre desejou.
Escreverei melodias por todo teu corpo
E cantarei sussurros aos teus ouvidos.
Dedilharei cada nota viva nos versos poéticos
E para sempre serei teu abrigo.

Se me apeteceres o tanto e o quanto anelo
Serás então a única mulher do meu arem.
Seremos como nos contos
“Felizes para sempre”.
E como nós...
Não haverá mais ninguém.

.

2 de dezembro de 2011

O amor que tanto quero.


Amar é bom. Mas, um amor que faz sofrer não é bom.
O amor é belo. Mas, o amor sem afeto não é belo.
Então..
Um amor que desperte em mim a vontade de mandar flores, presentear com chocolates, manda mil beijos ares.
Este é o amor que tanto quero? Espero...
Um amor ao ponto de fazer crescer, amadurecer e até mesmo morrer.
Este é o amor que tanto quero? Ainda não sei...
Morrer de amor não é afanoso, difícil é conviver sufocado, iludido e não correspondido.
Este é o amor que tanto quero?  De certo que não!
Um amor cheio de facetas, que não ama por circunstancias, cheio de surpresas, belo, prófugo, aventureiro, fiel e verdadeiro.
Este é o amor que tanto quero? Sim, sim, sim...


Ah, seu eu tanto pudesse e meu dinheiro desse...


Lancei tua alma ao fogo
Que arde em brasas em meu peito
Para ouvir teus gritos
Clamarem por meu nome.

Afoguei a saudade
No oceano de lagrimas
Para suprimir
A dor que tanto me consome.

Assassinei a gramática
Para descrever a angustia
Do português equivoco
Do sujeito sem pronome.

Também, quase expirei
Deitado nos trilhos da desilusão
Esperando ela voltar
No carinho do codinome.

Ah, seu eu tanto pudesse
E meu dinheiro desse
Realizaria teus desejos
Para ser mesmo teu homem.



O repique na arte da língua portuguesa.


Foi no batido do repente onde o poema trovou
A embolada nas mistura das palavras
Na beira das calçadas o repique soou.
Tanta gente passava e ficava impressionada
Os artistas de cantada recitou sua poesia
Encheu a cidade de alegria e ao seu povo encantou.
Foi no repique do pandeiro e no arranhar da viola,
Que um nordestino e um mineiro com jeito brasileiro
Expôs a arte da língua portuguesa e toda a beleza
Da gramática que não havia aprendido na escola.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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