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26 de julho de 2014

Falando sobre solidão




A solidão em si é neutra, não é boa, tão pouco ruim.

Ela acompanha seu estado espírito e a evolução da sua mente em consonância seu desapego do mundo, das coisas e das pessoas.


A solidão é o paraíso do Éden, é o lugar onde a razão e as emoções se encontram sem dualidades, é o abismo mais profundo da alma, é o encontro da poesia com a realidade. A solidão é multifacetada, colorida e inodora, é como uma espada que corta, sangra, cura e regenera. Amo tanto a solidão, como amo a mim mesmo; não se trata de egoísmo ou individualidade, estar sozinho e ter consciência leve, é caminhar sem peso, sem manipulação, sem ser puxado ou empurrado por alguém – em resumo, solidão é poder compor sua própria musica em cadencia ao seu ritmo.







25 de julho de 2014

Espartano




Por agora nada de lamento, de sentimento, de amor, de afeto ou apego. Coisa nenhuma de distração, de anseio, de cumplicidade, contrapeso ou qualquer outra coisa do gênero.

Quero apenas uma espada e um alvará para caminhar rumo ao meu destino.

A razão da vida é o sacrifico (do nascimento à morte), resta apenas saber a causa que mantém as batidas do coração e a razão pela qual ele um dia vai parar. Algumas coisas parece não fazer sentido, mas os sonhos e a intuição sempre falam mais alto. Na verdade, a fraqueza é uma válvula de escape para se acovardar das adversidades da vida. Mas a coragem é o combustível que nos impulsiona a acreditar que no fim tudo vai dá certo e fazer sentido.

Era uma vez,
Um semblante baixo, um sorriso de canto, uma barba mal feita e uma lagrima de sangue escarlate escorrendo sobre uma face ressecada pelo o sol. Os braços cansados, mas ainda fortes o suficiente para lutar contra uma alcateia de leões.

Não é um conto de fadas (não mesmo);

É a sina de homem que o tempo não conseguiu mudar, sempre guardou seus princípios como se protege o mais precioso diamante. Valores e princípios são inegociáveis. A verdade é um medalhão estampado com orgulho no peito, por esta causa ele não se apega, não chora e não se entrega.










16 de julho de 2014

Foi esfriando que acabou...




E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou!
Mas como acabou?
E foi esfriando
Enfraquecendo aos poucos...
Foi olvidando paulatinamente
E de repente acabou...











14 de julho de 2014

Romantismo de araque

Foda-se ao politicamente correto!
Que se dane toda hipocrisia e falsidade;
Tanta formalidade para nada,
Nádegas nenhuma me interessa;
Engula essa falsa postura
Com essa etiqueta de bosta.
Vai para o inferno
Com esse romantismo de araque...









3 de julho de 2014

Minha 2ª vez






Não quero mais falar de amor, nem de tristeza, tão pouco de hipocrisia, ironia e religiosidade. Não quero mais me ater a coisas complexas e complicadas. Não quero analisar sentimentos e muito menos explicar pensamentos. Não quero reviver nenhum passado (não quero mesmo). Não quero voltar no tempo, nem olhar para o futuro e morrer de ansiedade. Não pretendo em nenhum momento ser o dono da verdade. Não quero conservar o orgulho e tão pouco guardar rancor, não quero assassinar almas e muito menos passar a mão na cabeça de alguém por simples comiseração.


Quero viver o que me resta da vida...

                Cantar desafinado sem me importar com o tom e com os ouvidos de que vai me prestar atenção em mim.
                               Quero estar bem, cuidar do meu corpo, da minha mente e sentir meu espírito tocar a eternidade.
                                               Quero sair por ai sem destino, sem causa e sem dar satisfação para ninguém.
                                                               Quero aproveitar e ler os livros que ainda não li, gastar todo o dinheiro que juntei beijar todas as bocas que meus olhos desejar, dançar como estivesse debaixo do chuveiro da minha casa.
                                                                              Quero não me importar com o passado e viver como se não houvesse amanhã. Abraçar meus velhos amigos e fazer novos amores. Quero sentir o gosto da liberdade e o prazer de poder viver a vida com a intensidade de quem só se vive uma vez...

                                                                                              Quero degustar a loucura com inocência e sem malicia. Quero acelerar minha moto até estourar o velocímetro, sentir o prazer que há em se abdicar do medo.

Quero tudo, mas tudo mesmo e se possível; mas um pouco!












Maktube...

Desde dantes
Da queda no Gan Éden
Meus olhos não contemplam tanta beleza.
Meu bel-prazer é hibrido,
Meu osculo não é santo,
Mas minhas palavras são sinceras.
Em verdade vos digo;
Que a dor que me trouxe até aqui
Ensinou-me a vencer através do sofrimento.
Vejam minhas mãos perfuradas,
Meu peito transpassado
E as marcas no meu corpo...
Lagrimas de sangue irrigaram
Minha barba áspera e branca,
Amei para ser rejeitado.
No principio não era nada,
Não existia nem expectativa
Mas aos poucos como doses de whisky
Fui aprendendo a aprender,
A amar e a ser compreendido.
Mas como tudo na vida tem um fim
O meu ainda não adveio.
Enquanto houver vida; viverei...
Enquanto houver forças; lutarei...
Enquanto houver esperança; acreditarei...
Enquanto houver loucura; serei eu mesmo.











1 de julho de 2014

Egoísta afeto, ou amor verdadeiro.

A beleza me exerce um forte magnetismo,

A formosura feminina é exato aquilo que faz despir de toda hipocrisia para aguçar a imaginação de querer, desejar com vigor e degustar com os olhos, com a língua e com o tato. Eu amo o externo mais que o interno, pois a aparência me desperta feitio, já o interior das pessoas me repele. amo tanto a arte porque ela não me aponta o dedo, mas permite que eu possa apreciá-la da forma que me é mais conveniente.  



Todas as pessoas são belas, até conhecê-las profundamente. Por isso, não me permito amar alguém, até porque não sou merecedor de carregar um sentimento tão nobre e não poder corresponder a altura. Já a paixão é um sentimento para os fracos, para os iludidos e para as pessoas que não tem amor próprio.

*Me amo mais do que qualquer outra pessoa possa me amar.


















Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.






De tanto procurar; cansei.
Quando menos esperava; aconteceu.
Foi assim num dia qualquer totalmente despretensioso
Que tudo sucedeu.

Adveio em mim um sentido que nunca havia passado, Era estranho, mas era bom. Sentia meus pés bambos, um frio imenso na barriga e um calor incontrolável que vinha e quase transpassava o peito. Logo eu que não sou homem de sentimentos, fui pego na minha própria astucia de fugir de algo que um dia ou qualquer hora iria me alcançar.

Não há tempo;
Não há lugar;
Não há regras;
Não há controle.
É algo que foge a lógica do compasso, balança as estruturas e nos arremessa para onde jamais pensaríamos estar. É tão poderoso e voraz que não exista homem na face da terra que possa resistir. E por que relutamos em contrastar? Talvez porque seja natural lutar contra aquilo que nos foge a capacidade de dominar, é incontrolável, é incognoscível, é tudo aquilo que imaginamos e nunca temos coragem de assumir.

É amor? Não!
É paixão? Também não!
É tesão! Não e estar longe de ser.
O que é?

Não sei, não quero saber, tenho ódio de quem sabe e de quem procura saber.








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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