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24 de outubro de 2012

Palavras sem titulo




Perceba que pode viver sem mim,
Contudo meu lado seria bem melhor.
Ouça minha voz em silencio penetrar o teu sono
E como uma doce saudade lhe fazer lembrar tudo de bom que vivemos.
Sinta em telepatia minhas mãos tocar o teu corpo
E por um breve instante lhe causar arrepios.
Voe pelos quatro cantos do mundo
E depois volte ao mesmo lugar para descobrir que poderíamos ir mais longe juntos.
Desde que descobri que você era
E sempre foi a pessoa certa para mim,
Fiz a promessa que nunca mais voltaria a lhe procurar.
Na verdade gostaria que também descobrisse que sou a pessoa certa para você,
Pois, somente assim você entenderia minha razoes,
Deixaria o teu orgulho de lado
E voltaria de prima para os meus braços.
Se tudo o que vivemos tem ao menos um significado,
Pare, pense, avalie que tudo pode ainda valer a pena.
Seja por cada lagrima derramada
Ou pelo o futuro que podemos ter juntos.
Quero um amor de verdade tipo destes amantes da liberdade,
Voe, voe e voe cada vez mais alto
E volte para meu coração.
Mas, tome cuidado para não voar muito distante
De modo que não possa mais te ver e nem te sentir,
Pois, que muito se ausenta um dia deixa de fazer falta.





14 de outubro de 2012

Quando amo, ou me arremesso e não volto mais.




Quando amo mergulho de cabeça, me entrego por inteiro e sem medo de machucar; atiro-me do lugar mais alto em busca de viver em profundidade. Quando amo faço da loucura minha lucidez, da minha vida um altar de sacrifícios e do meu coração um jardim florescente de carinhos, afeto, amizade, musicas, perfumes e poesias. Quando amo perco a timidez, e falo coisas que nem imaginava fazer parte do meu repertorio de mimos e agrados. Quando amo envolvo-me por completo em fidelidade e santidade. Quando amo não há barreiras que possam me impedir, não há distancia que eu não possa romper, não há nada neste mundo, nos céus, no mar e nem mesmo no inferno que me faça negar este amor. Quando amo sempre vou além do que posso e nunca menos do que sou capaz. Quando amo não recuo. Ao contrario, me arremesso e não volto mais. 





Tiro incerto.




Tu não sabes
Ambições do meu mundo
E quanto tenho de afeto.
Tu não imaginas
Qual meu maior segredo
Nem de longe almeja perto.
Tu não entendes
Que sou homem manchado
De sangue por um amor repleto.
Tu não me acertarás
A queima roupa
Nem antes, nem agora - O tiro é incerto.





Morrer devagar.


Corro pelo o mundo
No silencio da promissão
Pressinto sem lógica a paz e a solidão.
Pelas curvas do infinito
A causa que acalma
É a especialidade que reluz trauma.
Condicionado pelo alto
Nivelado pelas as profundezas
Em passos largos rasgados pela incerteza.
Aquilo que incendeia a voz
Toma de assalto sem ponderar
Contudo, é prazeroso morrer devagar.





12 de outubro de 2012

Olha-me de novo novamente.



Nada e mais nada
Do homem louco que ainda me resta.
Seja pela a indiferença que me persegue
Ou pela falta de uma interminável conversa.
                De longe a distancia tenta olvidar tua face,
A saudade faz com o que a solidão apunhale meu peito
Pela a ocasião que corro perigos sem saber ao menos qual meu delito.
Olha-me e tente desvendar;
Arrisque traduzir meus versos perdidos sem parágrafos,
                                                               Rasga-me o verbo no pretérito imperfeito
Para que eu possa novamente me encontrar e ser feliz.


A morte do poeta no alcance da promessa.




Quero aprender dizer ao teu ouvido somente o que lhe interessa. Por esta orbita do tempo debruçada sobre o acaso do destino quero viver ao teu lado e transformar todas minhas perdas em recompensa. Quero viver um amor alimentado no silencio por palavras, um amor onde à sinceridade ecoa sua voz em respeito. Que seja assim nosso afeto apreciado e degustado em pausas com o cálice da saudade.



A solidão que me discerne é o modo que encontrei para caminhar em santidade e apreço ao nosso reencontro. As sombras do passado é uma bela paisagem que cerca nossa estória e que devora nossas ambições no que tange a incerteza de desejar e não ter coragem de manifestar através da orbita dos sentimentos atrelados ao amor.





9 de outubro de 2012

É ela - Sempre ela!


É ela que mexe tanto comigo

Que me envenena; Que me faz sonhar; Que me faz chorar; Que me estranha; Que me atrai; Que me abandona...

Sim, é ela (...).

Que me liga; que me importuna; que me xinga; que me ama; que diz que me odeia; que me perdoa; que me pede carinho; que não quer ficar sozinha e deseja fazer tudo comigo.




O que te completa




Brinco de ser mal
Mas, sei ser romântico quando quero.
Posso lhe apresentar as estrelas
E até mesmo as profundezas do inferno.

Quero lhe proteger
E ser teu porto seguro,
Desejo lhe possuir – Te ter.
Ser tempestade e lhe conduzir pelo mundo.

Dou-lhe mil abraços;
Um filho e eterna fidelidade.
Sou teu amante – devasso.
Teu oposto; tua outra metade.

Leio teus pensamentos
E transpasso como uma lança teu coração.
Causo-lhe arrepios
E lhe faço mulher na minha mão.

Uivo como lobo,
Cubro-lhe de poesias e flores...
Efetivo com amor teus sonhos
Com novas cores e sabores.




Trigo & Afeição
















Minha barba branca e serrada
Minhas palavras que te flecham o coração.
Meus olhos de esfinge
Minha calma que acalenta tua aflição.
Meu jeito torvo e viajante
Meu póstumo escrito na palma da tua mão.
Meu passado enterrado
Minhas cifras arranhadas sem intenção.
Meu decoro perdido
Meu suor escorrendo pelo chão.
Meu amor foi embora
Minha vida trilha outra direção.
Minha filha é meu tesouro
Minha fé é meu ganha pão. 



Quero teu amor juntamente com teus defeitos.



Quero viver
E morrer ao teu lado;
teu beijo amargo
E tua alma doce suave;
Tua bravura de leoa feroz
E teus medos de escuridão;
Tua voz me dizendo não
E teu corpo me querendo;
Teu canto desafinado
E teus sonhos utópicos tangíveis;
Quero teu amor
Juntamente com teus defeitos;
Tuas palavras erradas
Com teus pensamentos tão lógicos;
Teus sentimentos sinceros
E tuas mentiras esfarrapadas.
Quero tudo que provem de ti
Tão somente para mim.






Lábios carnudos em triplos sentidos.




Teu jeito disperso
É exata incerteza que me fulmina;
Que dilarera-me
E enfraquece-me os sentidos.
Tua personalidade forte
Ataviada a teu jeito de menina
É briosa, bela e sublime.
É tudo demais em todos os sentidos.
Teus lábios carnudos
É o que me provoca fascínio;
Que me apresenta a loucura
E me leva a perder os sentidos.





7 de outubro de 2012

Uma nova estória




Avanço sinais vermelhos
E grito de desespero ante minha incompetência.
Suicido de sede pela a vontade de querer
 E não saber como fazer realizar.
Contudo, belíssimo é o horizonte que se descortina a minha frente,
Semelhante à expectativa que tenho de casar em Tel Aviv.
Todo viver lado a lado é como o arco da promessa,
Tudo que um dia começa, um dia chega ao fim.
Aquilo que imaginava ser sagrado foi quebrado
Ou mais precisamente despedaçado em mais de mil partes.
Inesperadamente a vida tomou um novo rumo
E virou-me ao avesso dos pés a cabeça.
Logo quando comecei a criar raízes
E a pensar que tinha certeza de alguma coisa
Veio um vento forte e me levou para o outro canto do deserto.
Apesar de tudo, não guardo magoas e não tenho lamentos a queixar.
Foi exato quando me encontrava fraco
Que descobri que ainda tinha forças para lutar e vencer.
É difícil – muito abstruso!
Apesar disso, só vence na vida quem tem coragem
De renunciar sua própria estória para escrever uma nova.





6 de outubro de 2012

Sinto tua falta.


Você deve existir...
Pois, sinto a tua falta sem antes lhe conhecer.
Já orei aos céus para abençoar tua vida
E para trazer você para mim.
Vivo pela ansiedade
E pela expectativa de lhe encontrar.
Só você tem a senha
Que vai abrir meu coração.
Esteja onde estiver
A tua alma já está dentro de mim,
O meu coração por você bate forte
Pois, meus sentimentos não mentem para mim.
Tenho me cuidado
E me guardado para você,
Quero que saiba que antes
De olhar nos teus olhos Já te amo.





5 de outubro de 2012

O retorno, ou de novo o mesmo projeto.




Era tua beleza tão rara
Em contemplo afeto.
Por carpi-se ficou
O asco tão certo.
Traços no horizonte
Ou no caminho do deserto,
Sozinho; fiquei...
Por querer-te tão perto.
Ansiosa inquietação,
Oração que bate ao teto.
Nunca fui tão transparente
Quando quebrei a cara no concreto.
Sentimentos abstratos
Continuam intactos em secreto.
Mil flechas atirei
E todas errei por ser tão indireto.
Entende agora
Ou quer que redesenhe este projeto?
Pela a vida que se arrasta
Ou quem dera o retorno tão certo,
Tentei guardar segredos
Mas, teu beijo foi-me tão direto.




4 de outubro de 2012

Diga-se de passagem















Não lembro teu nome;
Mas, me lembro do teu beijo como se fosse ontem.
Ao teu lado conheci o céu
E fui ao inferno 7 vezes.
Morri por um buquê de rosas amarelas
E vivi a dor de não ser correspondido.
Pintei o teu quarto
E escrevi um poema no seu aniversario
Que para você até hoje não faz sentido.
Quando falei a verdade não acreditou
E quando já não mais se fazia presente
Você se queixou por aquilo que o tempo levou.




Do que é melhor


Melhor ouvir um não do que um talvez;
Melhor perder do que viver sem certeza;
Melhor arriscar do que nunca ter tentado;
Melhor ter sofrido do que nunca ter amado;
Melhor continuar do que ficar parado;
Melhor procurar do que estagnar;
Melhor esquecer-se do que desenterrar o passado;
Melhor viver agora do que esperar pelo o futuro;
Melhor chorar do que permanecer aflito;
Melhor sozinho do que infeliz!







Para quem quiser




Flores, cores e amores para quem quiser...
Ao luar – a beira mar.
Acorde; desperte e se entregue ao prazer
De amar e desejar o que cada um pode dar e oferecer.
Ternuras respingadas e sussurros de mel...
Loucuras desdenhadas
E emaranhadas a delírios no céu.
Por tudo de bom que merece
E por toda vida que há para viver
Cante, encante e faça a pena valer.





Rasgando verbo


Espólio a rolar...
Seja por destreza;
Por orgulho ou quem sabe por mais nada a dizer.
Crepúsculo já houve pior
E tem gente que ainda não aprende.
Entenda de uma vez por todas
Que não quero ser igual a ninguém
E tão pouco estou me importando com opiniões
Que não acrescentam e não mudam em minha vida.
A verdade dói? Contudo, doa a quem doer...









Quem perde tempo em julgar, simplesmente não tem tempo para amar.




Eu que ando e não corro; que te amo e não presto; que quase morro quando não está por perto. Deixe viver, deixe ficar, deixe estar como está! Deixa ser sempre assim (...). Quando se tem paz todos os dias são iguais. Vai e me deixe – quem sabe um dia volte? Quem sabe um dia eu ainda lhe queira de volta? Não sei, mas pouco provável querer menos do que se tem. Liberdade eu conheço, livre arbítrio não tem preço. Calma, não se espante! Cada momento tem seu tempo, cada instante seu diamante. Mais que saudade é a dor no peito que vai, volta e torna ao mesmo lugar. Pudera não lembrar mais agora da vontade que acabei de deixar pra lá. Não preciso e você não precisa se explicar, seja como for quem perde tempo em julgar, simplesmente não tem tempo para amar.





Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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