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27 de setembro de 2021

Orgulho e vaidade.

 A solidão que permeia
Pela a paz que rodeia.
Não há tristeza
Há solitude, verdade, destreza e plenitude.
Parágrafos não são o bastante,
Não obstante, apenas o suficiente.
Nostalgias do passado,
Pretéritos que conjugam a gente.
Parece que um nunca é o necessário para o outro,
Pois o outro sempre tem algo a reclamar.
As vezes jogam o futuro no esgoto
Por não compreender e não saber perdoar.
Apontar o dedo, extraviar a paz
E roubar o sossego,
Que seja para nunca mais
Deixar de se entregar por medo.
A insegurança é latente,
E o adeus jaz a porta.
O presente não segue em frente
Porque a corda esticada não afrouxa.
Cada um tem o seu abismo
E seu vazio intransponível,
O que a boca não fala,
O coração torna incognoscível.
Segredos, vergonhas e cobranças...
O pesadelo que assombra
É tão pequeno
Como a sombra de uma criança.
Falta maturidade,
Falta sabedoria,
Sobram traumas
E acumulam orgulho e vaidade. 


Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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