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31 de janeiro de 2018

Em graça, de graça, por graça...




Agora ainda mais do que nunca
Conciso de “paz”,
Descansar a minha alma
E repousar a minha mente.

Mais que acordes, quero musica.
Mais que palavras, quero poesia.
Mais que beijos, quero amor.

Abro mão das minhas certezas
E da razão.
Abro meu peito sem reservas
E de graça dou meu coração. 







27 de janeiro de 2018

Meus versos




Um navegador
Quando navega
No mar
Deixa esperanças
Eu componho
Versos
Para deixar
Meu nome de lembrança







20 de janeiro de 2018

O seu, o meu, o nosso universo. Ou, ainda agora este momento na eternidade.




Beija a minha boca
E se debruce sobre mim.
Sei que não mereço
Mas muito careço deste momento.

O teu amor sobre mim
Jaz muito tempo guardado,
Deixe-o transbordar
E inundar sobre nós.

Despe-se agora do dolo
E de todo o não acontecido,
Permita-se viver
E assinar este instante na eternidade. 







Poeta Profeta




De onde brotam as palavras
Não sei explicar,
Deve ser no mesmo lugar
Onde nascem os pensamentos e os sonhos.
Há quem diz que nesta fonte
Também nascem os sentimentos.

Versos me rasgam o peito
E transpassam minha alma,
Salmos de mim transbordam
Fazendo-me chorar e sorrir ao mesmo tempo.
Pelos pastos onde frutificam as profecias
O meu espirito repousa.







Evolução, ou processo necessário.




A lágrima que gera o choro
O choro que gera a dor
A dor que caleja o coração

São cálices de amargura
Sentimentos e pensamentos
Misturados e dilacerados

O frio na barriga
O calor no peito
A cabeça a mil

É difícil aceitar
É complicado conceber
Mas é necessário sofrer

Que possamos aprender
Que possamos amadurecer
Que possamos evoluir

A dor passa
A lagrima seca
E alegria torna de novo

O tempo passa
A gente aprende
A não errar novamente







16 de janeiro de 2018

Poeta Pobre e Miserável













Por um coração puro
Contrito, humilde e pobre de sentimentos.
Por uma alma simples
Leve, transparente e sem arrependimentos.
Por uma mente racional
Pacata, inteligente e sabia em pensamentos.
Por uma vida plena
Serena, longânima e sem tormentos.


(...) Plenitude, longevidade, prosperidade, pureza, santidade, ética, amor, caráter, moral, força, prazer, assombro, beleza, poesia, subserviência e etecetera. 







15 de janeiro de 2018

Exôdo, ou O mais do mesmo.




É estranho, mas pareço caminhar e não sair do lugar. Ou melhor, estou sempre convergindo ao ponto de partida. Já são quase 40 anos e as mesmas vontades sobre os mesmos planos. É uma encafifa variação sobre o mais do mesmo. Semelha-se a peregrinação da “Terra prometida”.  Confesso ter murmurado e pensado desistir centenas de vezes – sem contar os tantos e quantos arrependimentos de ter escolhido a liberdade ante o conforto da cômoda e inerte servidão.

Ser livre me exige movimentos físicos, psíquicos e espirituais. A liberdade me força a responsabilidade de estar a todo tempo tomando decisões e o cuidado de não errar ou olhar para trás. É difícil e complicada a ideia de livre-arbítrio sobre a condição já imposta pelo o destino. Todos nós já nascemos condenados. Contudo, parece existir uma possibilidade de absolvição a esta tal sentença.

Não sei exatamente em que momento da historia em que o espaço-tempo condicionou os homens a jaez de um deserto cheio de perigos e armadilhas. Evidentemente em especifico me refiro a propria vida. Parece um jogo ou um experimento para testar a capacidade de cada um em viver aquilo que acredita. Muitos se perdem e morrem pelo o caminho, outros vão seguindo sem direção, mas com fé e esperança de um dia chegar e dizer que conseguiu.

Enquanto isso (...)


Vou caminhando em círculos e voltando ao mesmo lugar. 







14 de janeiro de 2018

Previsível




Ainda que eu negue o meu próprio desejo sobre a minha vontade
Seguirei sem amplos respaldos
E sem muitas desculpas.
Aceito e assino sem questionar este contrato arguir
Sobre as condições que a vida me impôs.
A solitude que agora me consola
Transborda em aforismos de gratidão.
Não busco galardão – não sou merecedor.
Ambiciono apenas o momento de cada assombro
Na sua plenitude de revelar-se.
Contento-me com quem sou
E reconheço minhas limitações.
Abro mão dos meus conceitos, preceitos e preconceitos
Para agora estar de braços abertos em direção ao horizonte. 







12 de janeiro de 2018

Força de vontade




Não há nada que se possa fazer
Que já não poderia ter feito.
Admiraste a beleza
Na pureza dos teus defeitos.
Não há razão para apontar
Ou lamentar o leite derramado.
Causas e efeitos
Não são substantivos abstratos.
Nada por carência ou necessidade,
Foi por idealizar um passado
Que o presente dissolveu
Como um desejo sem vontade.
Facultaria mais que um momento
Por instantes de prazer,
Pois o que realmente ampara a vida
Vale a pena acontecer.







8 de janeiro de 2018

Meus pêsames




Jaz o tempo em que vivia sobre o aspecto do dolo,
Minha alma habitava enleada
Em um mundo impermeável e circuncidado pelo caos.

Um homem condenado pelo o destino – sem livre arbítrio.
Não tinha paz, não possuía ócio, não conhecia a fleuma.
Sem faculdade, sem cancha, sem escolhas...

Condenado ao Sheol
Pela a sina de caminhar pelos sofismas
Que achava ser verdade.

O tempo que o castigava oscilou,
De repente algo ignoto de dentro transbordou
Incontrolável como a luz que se expande e dissipa a escuridão.

Pude experimentar o cálice da liberdade
Da coragem de viver sem o medo de morrer
Compreendi do nada a razão que faz sentir prazer.

A graça hoje compõe poesia
A salvação transbordou como água
Em um deserto solitário de rochedos sem significado.

Hoje não pela a razão
Tampouco pelos os sentimentos;
Mas pelo o sentido de viver cada momento.

Encontro-me todos os dias em solitude
Sem ansiedade e sem culpas.
Por um vida plena em todos aspectos.








Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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