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31 de outubro de 2011

Coisa estranha, ou quem sou eu?













Tão difuso, tão estranho, tão confuso...
Os versos da minha poesia percorrem pelo o mundo.
As palavras ganham forma através de versos
E de alguma forma tocam corações
Arrebatando sentimentos e pensamentos.

Mas, quem sou eu? (Alguém pergunta).

Sou um mundo de ideias e de sonhos,
Sou um estranho a primeira vista,
Sou uma parábola a ser compreendida,
Sou tudo o que você vê,
Sou tudo o que você não sente,
Sou tudo isso ou talvez nada disso,
Pois ainda não sou, mas pretendo ser.

O pior de tudo,
É que até quem me conhece
Acaba me desconhecendo...
Sei lá o que pensam,
Não sei explicar direito.
É como que acreditar em tudo que está escrito
Mas, não acreditam que sou eu que escrevo estes versos.

Saibam que meus versos não precisam carregar meu nome,
Contudo meus sentimentos e minhas razões.
É muito gratificante saber que ainda existem pessoas
Que gostam de poesias.
O poeta não precisa aparecer,
Pois a sua poesia fala por ele ecoando a sua voz
Pelo o mundo e percorrendo a historia.

30 de outubro de 2011

Assim se encontra meu coração***.

Remendos com esparadrapo,
Costuras sem ponto,
Marcas de cicatrizes,
Há tempos todo alfinetado,
Amarrado com nó bem dado,
Colado com papeis rasgados,
Uma vida interditada
Com uma historia recortada,
Quase nem bate mais
Pois, está cansado de apanhar.


Ainda falta coragem...



Olhar nos teus olhos
E dizer tudo que tenho para dizer.
...falta coragem!

Segurar a tua mão
E encostá-la ao meu peito.
...falta coragem!

Bem de repente,
De supetão lhe roubar um beijo.
...falta coragem!

Subitamente;
Declarar tudo o que sinto por você.
...falta coragem!

Mas, a coragem que agora me falta
Pode deixar de faltar
No momento que de novo lhe encontrar...

29 de outubro de 2011

Tudo novo de novo.













Estou revendo meus conceitos
E relendo cartas antigas.
Abdicando de sentimentos envelhecidos
E apreciando melhor o sabor do vinho.
Estou repaginando páginas
E reprojetando um novo caminho.
Estou envelhecendo...
E descobrindo um pouco mais de mim.
Quando penso, sinto e escrevo ao mesmo tempo
Estou à procura de novos horizontes.
Novas cores, novas notas, novos passos...
Quem sabe tudo novo de novo?
Quero apurar meu passado
E aproveitar somente o que foi bom,
Quero viver sem delongas o presente
Na certeza que o futuro ainda será
Um sonho realizado.


Como pode rimar eu com você?


Para cada lembrança existe a saudade que remonta cada momento vivido. Às vezes é difícil segurar e dominar as emoções que latejam dentro de nós. A alma enleia perdendo o compasso entre os laços da razão e da emoção. Quisera que uma onda viesse agora e levasse toda essa intranquilidade que toma conta de mim. Mas, se já não tenho motivo, como pode rimar eu com você?

Questão de vida ou morte.

Devora-me a solidão
Que lhe entrego meu coração.
Sustem-me plenamente
Que serei teu completamente.

É uma questão de vida ou morte,
Socorre-me ou me leve para você.
Não lance o azo à pura sorte,
Naquilo que temos tudo haver. 

Amantes enamorados.


Meu desejo é beija-la por inteiro
E me perder nas curvas do teu corpo.
Se do teu jeito é melhor
Estou de volta para o meu aconchego.
Almejo o perfume da tua pele
E o encanto do teu olhar.
Felicidade sem fim é sentir
Que de alguma forma é recíproco.
Pode acreditar que tudo isso
É mais do que um sonho; É autêntico.
Somos amantes enamorados
Alucinados pelo prazer.
Se não há futuro, não há passado
Além do presente que alego a você. 

Tão subitamente.


Subitamente o acaso rouba a cena
E bem de repente...
Como num esquema,
O mundo toma o chão da gente.
Talvez não haja uma palavra
Pela qual se possa definir,
Ou quem sabe algo incognoscível,
Irrefreável e avassalador?
Contudo é imprescindível
Como advém sem pedir licença.
Haja quem possa dissimular
Que não está sentido dor?
Ou falar de ciência sem saber
Com conjecturas somente no supor?
Contrafeito em teorias,
Desvendando teoremas,
Fantasias não são problemas
para repaginar alegorias. 

26 de outubro de 2011

Nem tão obvio de repente.

Tão obvio e tão insípido
De repente não é bem assim.
Por obsequio observe com prudência
Que a concupiscência corroí
Mas, nunca chega ao fim.
Lembra-se das cartas?
E das juras de fidelidade?
Não é a abscissa que afasta,
Talvez seja aquilo que está oculto
Que carece tanto vir à tona de verdade.



Olhar no infinito.










No olhar que se perde
Na imensidão do infinito...
Há assombro, há contemplação.
Na expectativa de quem vai,
Na esperança de quem fica,
A certeza não requer explicação.

A distância é a causa da saudade,
A experiência da maturidade
Onde ninguém vive só de vinho e pão.
Deveras estórias compartilhar
Para quem vive agora,
Sabe lá fora... Poesia arranhada no violão.
  



23 de outubro de 2011

A força e a alma de um espírito vencedor.


Lanço minha alma no espaço e não conto mais o tempo,
Desejo viver por inteiro cada momento que a vida pode me proporcionar.
Tenho muitos sonhos e não espero morrer antes de contemplar minhas aspirações.
Guardo no meu peito a força e a alma de um espírito vencedor.


Mas, de vez em quando vem à tona o medo
E quando o desespero começa aflorar
Lembro quem sou e de tudo o que passei,
Busco forças na fé para superar os limites.

Um guerreiro pode cair sete vezes e sete vezes ele vai se levantar,
os vencedores não são aqueles que nunca perderam.
Mas, aqueles que nunca desistiram dos seus sonhos.
O lema dos vencedores é lutar sempre e nunca desistir.

Quem não ousa lutar, nunca irá vencer.
Por isso...
A vida pode ser cruel para quem vive se lamentando,
Inveja é um sentimento para os incompetentes.




Meu@preço;



Sigo meu rumo,
Sou desses que acredita que nada cai dos céus.

De vez em quando me iludo,
De vez em quando perco a direção,
De vez em quando desnudo a essência
Da preeminência que me causa solidão.

Mas, com nem tudo é de vez em quando,
A vida descortina a maturidade através da experiência.

Sei viver só, mas não gosto de estar sozinho.
Sei o preço do erro,
Sei muito bem colher flores
E catar pedras espalhadas pelo caminho.

Viver ainda é muito bom,
Ainda mais com um grande amor.
Como é belo cantar no tom,
A poesia nunca perde seu valor.

***Brindemos!

Por tudo o que vivemos
Por tudo o que sofremos
Por tudo o que somos
Por tudo o que almejamos
***Brindemos!

Por tudo o que conquistamos
Por tudo o que perdemos
Por tudo o que vencemos
Por tudo o que fracassamos
***Brindemos!

Por tudo o que sonhamos
Por tudo o que realizamos
Por tudo o que choramos
Por tudo o que alegramos
***Brindemos!

18 de outubro de 2011

A didática do amor e da vida.



Com meus sentimentos em apuros rasgo a noite compondo versos,
Se achares que meu mundo parece abstrato,
Por favor, me apresente o que há de mais concreto.
A realeza da história é construída com as pedrinhas que vamos ajuntando pela a
caminhada que rege cada momento da vida.
Se cada segundo que se passa não volta mais, necessitaria apreciar cada instante
como se fosse único ou talvez o último.
Será démodé falar de amor?  Ou meramente uma utopia?
Mas, quem mesmo estando certo nunca pediu perdão?
“Esta é a didática do amor”.
Quem ama, não tem tempo para avaliar circunstâncias. Antes se entrega e mergulha
de cabeça sem se importar se vai se machucar ou não. Quem arrisca por amor
acaba descobrindo que tudo pode valer a pena, ainda mais quando a alma não é
pequena (Já dizia o poeta). A verdade é que quem ama não tem medo de cair, todavia
se acontecer, ele se levanta e não tem receio de começar tudo de novo.
Errando vamos aperfeiçoando e a aprendendo a acertar,
Às vezes tropeçando descobrimos que tem coisas que são importantes acontecer
para que não possamos cometer os mesmos erros,
Seja no amor ou na vida,
A única certeza que devemos ter é que para encontrar a felicidade
é necessário buscar e lutar por ela.


Pronto! Falei.


17 de outubro de 2011

Nem pense em resistir.

Apega-se; não nego.
Imerso no olhar
Com a insanidade do prazer.
Aderente ao teu corpo
Convulso com teu beijo
Na espiritualidade do meu ser.
Achega-se e encaixe.
Deleita-se toda em mim
Se entregue ao acontecer.
Faço-te um carinho
Laço-te com jeitinho
  Com meu amor a ti envolver.


16 de outubro de 2011

Chamas














Como uma brisa que sopra suave
A minha alma suspira.
A imaginação desfecha fantasias
Como siluetas de loucura.
As noites escorrem no amparo
Dos acordes apaixonados.
Sim, era ela que vinha
E despertava meus olhares atentos.
Embora aprecie a imensidão do infinito
Jamais compreendi meus sentimentos.
De um instante ao outro a poesia
Embriagou-me e tomou conta da minha vida.
Despertou em mim uma sensibilidade
Que até então eu mesmo desconhecia.
De repente vem à tona a saudade
E meu coração chora como criança.
Se erro não é por maldade
Mas, por querer amar e ser amado.


15 de outubro de 2011

Quando Sempre Quando...


Quando me abraça forte e me beija,
Meu mundo ganha mais sentido e sabor.
Quando diz que quer me dar um filho,
A felicidade não se contém dentro do meu peito.
Quando está do meu lado nos momentos difíceis,
Sinto que és muito mais que uma mulher – Uma adjutora.
Quando expõe a mim seus conselhos
Percebo que sozinho não sou capaz de nada.
Quando comporta minhas loucuras
Mostra-me a tua capacidade de amar.
Quando me faz um carinho
Sinto-me um menino nos teus braços.
Quando precisa de alguma coisa
Requer de mim apenas proteção.
Quando me percebe carente
Me completa com ardor da paixão.

Mistérios ocultos da mente humana.


Será que quando pensamos em alguém há sincronia com transmissão de pensamentos? Não sei, mas muitas vezes essa coincidência parece realidade.


Já aconteceu de ficarem anos sem ver uma pessoa e logo no dia que nos lembramos dela, essa pessoa liga ou aparece? Acaso ou não, isso de vez em quando incide. Não sei se tem uma explicação lógica para isso, mas sempre que sobrevém um fato desta maneira ficamos a pensar e imaginar coisas.




Os sonhos também são um mistério.

Existe uma teoria judaica que diz que quando uma pessoa dorme o espírito dela sai do corpo e passeia por outros lugares ou outras dimensões. Embora o corpo precise de descanso, o espírito não dorme. Talvez isso explique a razão das pessoas sonharem e terem visões de lugares bastante conhecidos ou nunca vistos.Também há uma tese que estes espíritos podem se encontrar e propalar juntos. Quem sabe seja essa a razão das pessoas terem os mesmos sonhos?


Outro fato bastante interessante é quando a pessoa tem um sonho ou uma visão a respeito do futuro e logo depois de um tempo essa visão se torna realidade. Alguns chamam de visão profética ou escatológica. Seja a explicação que for, a premonição causa muito assombro.

Embora a ideia não seja ficar espiritualizando as coisas, a mente humana guarda muitos segredos pelos quais o homem ainda não foi capaz de desvendar. Alguns dizem que o homem usa apenas 10% da sua capacidade de pensar, com somente isso foi capaz inventar e descobrir muita coisa. Fico pensando se usasse 20% ou quem sabe 100% da sua aptidão, o homem poderia até flutuar com a força do pensamento, talvez se comunicar sem palavras apenas por telepatia ou milhares de outras coisas mais.

Doe a alma E venda a vã filosofia.

Doe a alma
E venda a vã filosofia.
Verdade seja dita:
“Anátema hipocrisia”.

Acontece que a vida
Não é um tema,
A graça se torna nostalgia
Quando não se encaixa no esquema.

Na labuta que regozija
Faz a história mais dignidade,
Esperança é ter fé
Que os sonhos ainda serão realidade.

Poderia escrever sem rimas
Mas, minha sina é poetizar.
Mesmo não sendo poeta
Componho meus trechos a versar.



12 de outubro de 2011

Oposto diferente.


Teus lábios me beijam                                                          
Mas, teu coração está tão distante de mim.
Teu olhar até me deseja
Mas, teu corpo não se encaixa em mim.
Teu coração ainda lateja
Mas, teu anseio tão longínquo de mim.
Teu encanto não está na tua beleza
Tão pouco é mais importante para mim.
Tuas perolas, tua realeza...
São belas, mas não varia para mim.
Talvez um dia veja
O que sou para ti, você não é para mim.


                             

10 de outubro de 2011

O QUE MAIS VALE NA VIDA?

Às vezes não sei o que é pior: um relacionamento cheio de brigas e turbulências ou um relacionamento frio e sem sentimentos.

Fato que ao passar dos anos muita coisa vai se mudando no relacionamento, algumas coisas melhoram e outras pioram cada vez mais. Daí chega a hora de colocar tudo na balança e avaliar o que está pesando mais, se são os acontecimentos negativos ou os positivos.


Evidentemente que o fogo da paixão tende se acomodar um pouco, mas o pior é a falta de respeito e falta de afeto. Quando chega neste ponto à relação já está muito desgastada de modo que nem um e nem o outro sabem se vale realmente continuar investindo para progredir no futuro.

Chegam momentos em que as diferenças parecem ter maior relevância, o que parecia um simples defeito passa a tomar grandes proporções de modo que se torna algo impossível de se conviver.

O pior é que muitas das vezes não temos coragem para tomar uma decisão ou na verdade não sabemos que atitude tomar. Passamos então a conviver de forma passiva ou agressiva com o outro. No final, ninguém sai da historia feliz, ambos carregam suas magoas, suas decepções, seus desabafos e ainda ficam com suas vidas marcadas com um sentimento contuso.

É muito difícil abrir mão da razão, ainda mais quando se está certo. Nem mesmo as conversas atingem um grau de maturidade ou um denominador comum, pois cada um têm seus pontos de vistas e suas razoes para agir de acordo com o que pensa e sente.

As criticas pessoais são como uma apunhalada no peito, em outras palavras... Uma tamanha falta de respeito. Sabemos que no principio nem sempre fora assim. Geralmente quando se está apaixonado não temos tempo para ficar avaliando as imperfeições e as falhas do outro, às vezes elas até incomodam, mas a paixão acaba atropelando tudo isso. Com o passar do tempo os pequenos erros e defeitos vão virando como uma bomba atômica prestes a explodir a qualquer momento.

É muito complicado, mas quando as coisas ficam difíceis é que o amor deve mostrar o seu verdadeiro valor (Se é que existe amor). Dizem que o amor tudo supera, tudo suporta e tudo vence. O amor é maior mesmo do que o sofrimento e a dor, pois só quem ama é capaz de perdoar e pedir perdão.

O contrario do amor não é o ódio, porque uma pessoa pode amar e odiar o mesmo tempo. Quem sabe o contrario do amor seja a indiferença? Quem toma aversão à outra pessoa não tem o menor interesse nela mais. A indiferença é como um sentimento de insensibilidade com relação ao outro. É como se a pessoa se vestisse de ouro ou toda adornada de diamante e não fizesse nenhuma diferença.

O medo da solidão ou de ficar sozinho pode ser um grande motivo pelo qual as pessoas continuam juntas, embora infelizes e sofrendo. Às vezes um se acostuma com o fardo do outro e por comodidade acabam tolerando e relevando para não colocar um ponto final na estória.

Mas, qual é a solução?

Diga-se de passagem, que tudo o que acontece de bom ou ruim na vida da gente é porque de alguma forma a gente permite. Cabe então a cada um saber o que é melhor para si mesmo.

Vale mais a pena viver um amor sem brio ou um amor tumultuoso? Cada um tem sua resposta.

Sinceramente, ainda acredito na inocência e na pureza do amor. Um amor compreensível, fiel, amigo, aconchegante e verdadeiro.

Sei também que muito raro encontrar um amor pronto assim. Então, cabe a cada um de nós em vez de ficar buscando defeitos no outro, ajudar o outro a mudar para melhor. Todos nós temos defeitos e cometemos erros, desta forma temos que parar de ficar olhando para as imperfeições do outro e buscar de alguma forma viver o amor.

Já dizia o maior de todos os sábios que o amor não é um mero sentimento, mas um mandamento. Sim, temos que amar o outro da mesma forma que amamos a nós mesmos, seja cheios de defeitos ou qualidades. O amor se aperfeiçoa na tristeza ou na alegria, na doença ou na saúde, na comunhão ou na solidão, na paz ou na guerra, na riqueza ou na pobreza e na certeza ou na duvida. O amor é a razão da vida e de tudo que existe, de modo que tudo foi criado pelo o Eterno com amor.

Quem ama de verdade, ama de forma incondicional. Não depende de circunstancias ou coisas para manifestar o seu afeto. Quem ama se declara, não tem medo de mergulhar de cabeça, e se errar tem a hombridade de reconhecer seus erros, pedir perdão e recomeçar tudo de novo. O amor faz a vida valer a pena, faz a pessoa apagar o passado para viver a plenitude do presente sem se preocupar com o que vai acontecer no amanhã.

9 de outubro de 2011

Lágrimas sem estigma.


Seu meu pranto é seco
É porque choro para dentro,
Minhas lagrimas descem
Como cachoeiras
E inundam todo meu ser.

Se a amargura é tão somente minha,
Que motivo tenho para externar minhas lagrimas?
Sou homem forte e bom de combate,
Aprendi que melhor sofrer calado
Do que receber estigma de coitado.

Ensejo da sensibilidade.

Pétalas de rosas espalhadas
Por todo chão,
Quando vem a tona a saudade
Chora meu coração,
Por lembranças de nós dois
Enternece minha emoção,
Mas, nada como teu beijo.
Para curar o ensejo da solidão.

Momento solidão.



Mesmo diante da multidão
Sinto solidão.
Ando procurando
Em meio o vazio alguém
Que possa me ajudar
Ou me levar além da razão.

Sofro de desgosto,
É como ter tudo
E ao mesmo tempo não ter nada.
Tem coisas que não tem explicação
 De repente passa a rasteira na gente
E nos arremessa ao chão.

Numa tarde de domingo.

Se por acaso? Não sei.
Se por obra do destino? Também não sei.
Mas, o certo é que dois olhares se cruzaram
E de alguma forma a vida tornou mais bela.
Eu estava triste não querendo nada
E ela despretensiosa me observava.
Parecia magia ou encanto a primeira vista,
Todavia, tudo que tinha para acontecer, aconteceu.
O desejo é a alma de dois corpos
Que se uniram em um mesmo ritmo
Para orquestrar o compasso de uma paixão
Que por ocasião de partida
Começou em uma tarde de domingo.





8 de outubro de 2011

O amor em verdade da vida.











O gosto do desgosto é tão brioso quanto o preço da solidão.
Amar e não ser amado é pior tese filosófica de Platão.
Quem dera se tudo o que se dá volvesse de verdade
Ou pelo menos todo amor navegasse à cumplicidade.

Por que há tantas contradições?
Há que diz que cada um carrega sua veracidade.
Mas, a verdade não é apenas uma?
Logo o que se opõe em dicotomia não pode ser verdade.

O amor tudo crer, tudo sofre, tudo suporta...
Mas, quem é capaz de amar e morrer por amor?
Quem ama perdoa, quem perdoa é inábil de fazer o mal,
Prontamente, só quem ama é capaz de entregar sua vida por amor.

Imperfeito posso vencer.

Não tenho o dom de representar,
Tão pouco sei jogar.
Desafinado é o meu cantar,
Lento vivo a caminhar.

Com tudo isso...

Não posso parar
Tenho uma vida a desbravar.
Se tudo na história vive a passar
Preciso viver agora antes de acabar.

Acreditar preciso...

Fé para não desanimar,
Amor não foi feito para sofrer, mas para amar.
Coragem para vencer
Força e sabedoria para conquistar.


7 de outubro de 2011

Amores reais e surreais.



Amores... Surpresas... Loucuras... Delicias...

Tudo o que não podes ver e imaginar.
Cumplicidades em complexidades
“Tipo sinergia em telepatia ou sei lá!”.
Coisas difíceis de entender
Compreender e explicar.
Sentimentos reais e surreais
Amores feitos para amar.



5 de outubro de 2011

A química e a física em plena sinergia.




De repente...
Olho nos teus olhos
E falo aquilo que almejas, mas não esperas ouvir.
Aperto forte tua mão e de relance inflijo-lhe um beijo.
Percebo teu respirar e sei que posso ir um pouco mais além,
Abrando a luz e lhe faço carinhos,
Mapeio teu corpo com uma rosa vermelha
E sinto a tua pele uivar e me querer.
Suavemente a tua roupa vai se espalhando pelo chão
E meu corpo se despindo diante a tua reação.
A química e a física se unem em uma plena sinergia,
A razão de te amar
É como um ensejo ritual para realizar tuas fantasias.
Muito mais do que teus sussurros e suspiros
Quero sentir o teu gozo por meu prazer.
Ambiciono este momento de paixão
Como a ocasião para enlouquecer.
De imediato nada mais existe no mundo
Ou neste momento do que eu e você.

Cáustico.

O teu olhar é luz
É força que me seduz.
A tua boca destila mel
E Arrebata-me ao céu.
A tua voz é como veludo
Tão suave quando escuto.
Teu corpo é puro calor
Paixão, tesão e amor.

Vivendo um amor como um confinamento


Tenho uma sensibilidade que não percebo,
 Mas que aflora todo tempo.
Quando os sentimentos vêm à tona
Perco os sentidos
E precipito-me a todo o momento.
Às vezes tento ser frio,
Mas não consigo.
É uma tormenta que me atenta
E desvanece meus pensamentos.
Qualquer lembrança
Enche-me de esperança
E a mais nada consigo ficar atento.
Logo eu que pouco avistava
E valorizava os sentimentos?
Agora pareço um escravo preso
Sem grades, sem jaulas...
Vivendo um amor como um confinamento.




3 de outubro de 2011

O amor ainda lateja dentro de mim.


Um amor não somente
Ou tão meramente agora
Mas para toda vida.
Um amor que possa somar,
Que possa nos ensinar
Que juntos podemos tudo
E que a sós não podemos nada.

Quero um amor para viver,
Não para sofrer.
Quero um amor para me ajudar,
Não para me criticar.
Quem sabe um amor eloquente?
De repente um amor assim tão diferente
Pode mudar a vida da gente.

Ah, se soubesse quanto amor
Guardo no meu coração.
Lançarias no ato em meus braços
Com todos os sentimentos
Sem medo de perder a razão.
O amor destina a vida um novo sentido
 E adoça até o mais duro coração.

Quero um amor não apenas
Para recordar,
Mas para viver.
Quero um amor para me amar
E me entender.
Quero acordar todos os dias
E dizer: “-Meu amor, amo você”.


1 de outubro de 2011

Poderia tudo ou tudo poderia.











Poderia dizer muitas coisas
Se ao menos tentasse me escutar.
Poderia lhe dar um par de asas
Se confiasse em mim, te levarias a voar.
Poderia construir teu castelo
Diferente dos contos, faria realizar.
Poderia contar todos meus segredos
Mas, se me impõe medo prefiro ocultar.
Poderia fazer somente para ti poesias
Ser teu céu, tua terra e teu mar.
Poderia te fazer a mais feliz dentre as mulheres
Todavia tua insegurança não permite amar.
Poderia lhe conduzir ao meu ritmo
Se me desse a mão, lhe ensinaria a dançar.
Poderia ser mais presente na tua vida
Contudo teus disfarces só me tem feito afastar.
Poderia ser teu amante e teu cúmplice
Ser tua outra metade, tua razão e teu par.
Poderia ser o que você quisesse
Mas, como não quer, por aqui vou terminar...

Meu amor, minha flor, minha menina...



Meu amor, minha flor, minha menina...
A beleza que te apropria me alucina.
Meu bem me quer...
Meu mal me quer...
Minha mulher, minha sina.
Meu bem querer,
Faz-me feliz e faz-me sofrer,
O sonho que sempre quis
Foi te amar e te querer.
Meu coração, minha primavera, meu verão...
Quem ama sempre espera
Quem sempre espera nunca perde o tesão.
Minha alegria, minha tristeza.
Meu tudo complexo, minha fortaleza.
Meu texto sem contexto
Meu pretexto, minha realeza.

Diário do sofrimento.

No passo sem compasso na proximidade da decadência
Foi um nó sem laço,
Onde a calma se elevou e perdeu a paciência.
Nada de paralelo lado a lado,
Melhor é a atenção e caminhar com prudência.
O coração já não tinha paz antes de se perder
E mesmo assim deixou se enganar,
A alma que se cansou agora vive a sofrer,
Tem coisas que só quem sente pode falar.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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