Calo-me a tua distância,
ao teu silêncio,
a tua frieza e principalmente;
Apenas vou embora e não olho para trás.
Textos, contextos, pretextos, poemas, teoremas, canções, crônicas, salmos, cartas, estórias, teorias, poesias, provérbios, pensamentos, fantasias, direito, filosofia, teologia, sentimentos, versos e reversos.
Calo-me a tua distância,
ao teu silêncio,
a tua frieza e principalmente;
Apenas vou embora e não olho para trás.
No silêncio da noite, corpos se procuram,
Em meio à penumbra, desejos se afloram.
Toques suaves, arrepios que arrebatam,
Em um ballet de paixão, os corpos se entrelaçam.
Olhares cúmplices, sorrisos sedutores,
Caminhos traçados por mãos exploradoras.
Suspiros sussurrados, gemidos promissores,
Em um dueto quente de almas pecadoras.
Sob lençóis de seda, a dança continua,
O ritmo acelerado, a entrega absoluta.
Doce pecado, paixão que flutua,
Em corpos que se buscam na noite bruta.
Avançastes sem precedentes
E rompestes a linha tênue da confiança,
Quebraste os parâmetros da empatia
E sem culpa alimentaste a insegurança.
Não haverá páginas de nostalgia
Como se atira uma flecha sem lança.
Falta-me palavras para dirimir
E expressar tamanha decepção,
Como o ouro de Ofir perdeu o valor
E o brilho de admiração,
Sem culpa volta a dormir
Como se nada fizeste sem intenção.
Quiçá haverá perdão
Mas nunca mais irá voltar,
O arrependimento que muda a direção
Parece não lhe despertar,
Sujas estão as tuas mãos
Mas parece não lhe importar.
Não sinto saudade do passado, não nutro expectativas das pessoas que decepcionei e fui decepcionado. A saudade que sinto é justamente das pessoas que ainda não conheci, a verdade é a interação, a reciprocidade, a troca de experiencias, o caminhar sem julgamentos e preconceitos. Não importo com as opiniões alheias, com o pensar de pessoas que não agregam e não fortalecem o dia a dia. Hoje é impossível para mim caminhar e compartilhar momentos com pessoas desleais, pessoas que querem apenas te usar por algum interesse momentâneo. Pessoas egoístas sem nenhuma empatia ou consideração. Fato que quem estar pleno não está interessado em sugar a alma do outro, as pessoas de alto valor tem mais a doar do que exigir. Quero apenas tomar o cuidado para não machucar quem eu amo e quem tem o mínimo de consideração por mim. Não quero me alimentar de ódio, de rancor e de vontade de vingança. Pretendo seguir em paz e não olhar para traz.
Sem saber onde, como e quando chegar
Sonhando se vai (...).
Criando expectativas,
Frustrando planos,
Chorando pelas esquinas,
Lamentando por águas passadas
Mas ainda acreditando na vida
Alimentando esperanças
Na loucura de conseguir.
Seja pela dor,
Seja por amor,
Seja pelas causas justas
Seja por se declarar merecedor.
A vida escreve novas páginas
Para que contemos histórias
Para que não possamos perder a fé
Ficaram palavras, poucas imagens,
Ou quem sabe alvitres.
Sinto-me intenso
Na minha própria companhia,
A solidão que me abriga
Fez-me compreender que ninguém
Pode preencher o vazio que habita em mim.
Renunciei a muitos amores
Para viver o amor-próprio,
Acometi em mim,
Para trabalhar, estudar e evoluir.
Esta é a sina de um homem pleno em si mesmo.
Foi perdendo que aprendi a ganhar,
Foi sofrendo que compreendi viver,
Foi caindo que valorizei cada passo,
Foi sonhando que construí meu castelo,
Foi renunciando que alarguei valores.
Não sou apegado a coisas,
Tão pouco a pessoas,
Apego-me em projetos e objetivos,
Porque coisas acabam e pessoas morrem
Mas objetivos constroem legados.
Estou no mundo,
Amo o mundo,
Mas não sou deste mundo.
Não me apego a nada
Não levarei nada, mas deixarei lembranças.
Um homem com o jeito bruto
E com o coração mole,
Por que foste de repente e cedo demais?
Mas fica a tua poesia,
A tua música,
E a tua expressão.
Homem de fé,
De talento,
De riso fácil,
De originalidade.
Deixará saudades
No coração daqueles que te admiram
E se inspiram na poesia bruta
E na rima contundente do pagode de viola.
O céu ganha mais um anjo!
Lembrar você nada me desperta
Nenhum sentimento
Nada de mau ou de bom
Nenhuma saudade
Coisa nenhuma para contar
O tempo se encarregou de apagar
O que um dia foi destinado e não exercido (...).
Não sobrou estórias
Todas as palavras foram imêmores
Os teus “Eu te amo” foram olvidos (deletados e esquecidos),
Apenas uma página apagada,
Deslembrada e que não significa lhufas nenhuma
Guarde o vazio, o hiato e a lembrança do que nada ficou.
Dizer palavras libertinas no teu ouvido
Beijar a tua nuca
E roçar com a barba no teu pescoço
Sentir o teu cheiro impregnar no meu corpo
Te segurar forte pela cintura
E morder vagarosamente os teus seios
Descer com a língua no teu abdômen
Sentir a tua pele arrepiar
E tuas unhas cravar nas minhas costas
Te penetrar com toda intensidade
Ouvir os teus gemidos
E teu corpo tremendo de tanto prazer
Nada no mundo é melhor que o momento
De sentir o teu gozo
E você me desejando cada vez mais
Quando a poesia esgrima
A alma padece e se compadece de afeto.
A lembrança aperta,
A mente se alerta com o ímpeto que ronda por perto.
Bate forte coração
Acende a emoção por um segredo descoberto.
O amor é um sacrifico!
E não apenas o ofício de um sentimento.
E se entregar por inteiro,
Um tiro certeiro na eternidade em andamento
Já a paixão é o canto da Sereia
Que permeia a ilusão de um momento.
Cante com mais espontaneidade
A tua verdade com toda expressão,
Sinta a melodia penetrar
E harmonizar o solo da canção,
De longe observo
Como se de perto sentisse o teu coração.
Provoca-me primeiramente,
Me olhe,
Me beije,
Me use,
E Sirva-se de mim (...).
Depois pode ir embora,
Me ignore,
Me cancele,
Me esqueça,
E não me procure mais.
Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.