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26 de outubro de 2014

Até o amor tem prazo de validade.




Como nada nesta vida é para sempre, até mesmo o amor parece ter prazo de validade. Infelizmente é verdade. Chega uma hora que os abraços não tem mais calor, que os beijos perdem a química, a paciência se esgota, a companhia se torna enfadonha, o relacionamento perde a cor, o sentimento, o sabor e a razão para ser.

Alguns conseguem vencer a situação e passar por esta fase critica e levam a relação no “Banho Maria” - chamo isso de conformidade. Chega o momento que não tem mais jeito, não adianta brigar, xingar e pedir para mudar – o que resta é se conformar.

Outros não têm o mesmo saco de paciência! Não importa o dinheiro, a família e a historia que escreveram juntos. Um não consegue olhar na cara do outro, não suporta ouvir o nome e tão pouco sentir o cheiro da pessoa que um dia amou e jurou para o resto da vida.

O que fazer?


Há sempre duas opções; a primeira é romper, jogar tudo por alto e tentar reconstruir a vida sozinho ou com outra pessoa. A segunda é suportar o jugo e tentar conviver com o sofrimento e com as diferenças. Ambas as escolhas são difíceis e dolorosas, mas cada um sabe o fardo que aguenta suportar. 







24 de outubro de 2014

E há tempos...

















E há tempos que meu olhar não enxerga sentimentos,
Não perfura almas,
Não penetra na divisa do ser ou não ser.
E há tempos que meu olhar só olha no espelho
E vê apenas a imagem de barro
Que se fez da semelhança daquilo que me restou.
E há tempos que meu olhar devaneia pela razão,
Pela a vontade de se virar para dentro
E ouvir a voz do coração.
E há tempos que meu olhar se perde no momento
De ver o passado, repaginar o futuro
E focar inteiramente no presente.
E há tempos que meu olhar não perdoa
Não descreve a beleza
Que se ecoa na simplicidade de viver.
E há tempos que meu olhar não vê
Não quer enxergar
E não quer voltar avistar a realidade.









12 de outubro de 2014

Poesia da Real




Sim, já fui casado.
Mas não de papel passado.
Sei o quanto um homem sofre
Por está aprisionado.
Sei a dor estar junto
E ainda sentir solitário.
De fazer tudo pelo o outro
E no fim ser chamado de otário.

Casamento e aliança
É apenas aparência.
Amor de verdade traz paz
Não faz perder a paciência.
Hoje prefiro a liberdade,
Amor próprio e independência,
Homem de verdade
Vive pela a razão com inteligência.

Que se dane o mundo inteiro
E também sua opinião.
Homem da real
Não vive na ilusão.
Pode me chamar de individualista,
Mas de egoísta, não!
Pois minha maior conquista
Foi me libertar desta prisão.

Um dia me disseram
Que eu jamais ia conseguir,
Sem querem alimentaram
A minha ambição de não desistir,
Hoje agradeço e reconheço
Pelas as palavras amargas que me fizeram chegar ate aqui,
Não guardo saudades do passado
Pois tenho um presente e um futuro a seguir...











Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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