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25 de dezembro de 2012

Primícias de outrora





Um novo canto que renasce e ecoa trafegando pelos ares
Voa como os pássaros
E encontra repouso sobre a brisa
Que adentra as janelas dos quartos das moças que ainda esperam por seu amado

Lembra que ainda criança
Havia sonhos que desapareciam com os medos
E depois que se cresce
Parece que as asas se encolhem e impedem de voar

Anjos que anunciam boas novas
Paixões que esfaqueiam corações deslumbrados
Pontos que marcam e não tem significado
Por uma saudade que é apenas uma doce lembrança do passado

Se não há aboco
A vida não requer explicações
Quando o amor se esfria
Juntamente se expira todo e qualquer afeto

Que seja sempre a vida um amplo azo
Matiz como o significado da aliança e o meta do arco Iris
Que exista e nunca deixe perecer a esperança
Como a felicidade que continuamente sempre quis







24 de dezembro de 2012

Teu gozo, teu gomo, teus seios...



Afetuoso como teu olhar
É o suor do teu gozo,
Que me incorpora,
Que me devora
E que me deixa louco.

Santo como tuas palavras
É a sensibilidade do teu gomo
Que me ama,
Que me chama
E me alveja e me rouba o sono.

Esplêndido como tua boca
É a formosura dos teus seios,
Que aprecio,
Que delicio
E me mata de prazer e de anseio.





Maroga de argan




Não sei de onde vem,
Nem para onde vai.
Como um verso perverso meu universo insiste e existe persistindo sem orbita.
Coisas poucas, coisas loucas...
Mentiras que alimentam a vida e nos fazem caminhar sozinho.

Drama é pouco?
Que tal uma dose de loucura, fé e terror?
Sabe bem que o orgulho é mais cego que o amor,
Que as doses de whisky são tão generosas
Quantos os beijos de Maria Madalena.

Queria escrever um filme pelo qual fui ator cuadvante dele,
Gostaria de contar uma historia que daria para escrever mil livros,
Seria um titulo por um legado de glória e desilusão,
Como um verbo no futuro do pretérito
A vida me propôs a esquecer o que teria imaginado viver.








23 de dezembro de 2012

Um novo começo para o fim do mundo.





No dia que você foi embora eu fiquei sentido saudade de tudo o que não vivi. Como um edifício abandonado experimentei o vazio de uma estrada sem ninguém. Observei o por do sol até chorar da lua cheia, arranhei versos no violão e me debrucei no momento que a realidade me transpassava (parecia uma miragem).

O vento soprava forte
E me trazia sossego e desespero ao mesmo tempo,
Não sei explicar o salto da dimensão,
Tão pouco a razão que se despedaça a cada momento.

Sozinho caminhei, sorri e chorei...
Por entre as ruínas dos meus sentimentos tentei escrever uma poesia e erguer um altar. Pelas as vigas que construi sem alicerce escalei e no topo sentei para observar os fios arrebentados do teu cabelo. O silencio tomava conta de tudo e falava mil coisas ao mesmo tempo.

Meu olhar cor de mel permanecia pequeno e profundo,
Viscoso como as sombras.
Meu coração batia sem compasso
E meus pensamentos sem sentidos permaneciam sem orbita.

Cada instante casual era cerimonial. Parecia uma festejo fúnebre irrigado de alivio, de pólvora, de ternura, de gasolina, de paixão, de vazio e de falta daquilo que não falta mais. Daquele baque em diante uma historia se rompeu para cada vida trilhar seus atalhos. 





14 de dezembro de 2012

Onde a morte pode valer a pena.




Vá...
Vai...
Vaidade...
Vá de verdade...

Pelos quatros cantos
Pelos quatros ventos
Em todos quatro sentidos
Mas saia desta posição de “quatro”.
Seja diferente
Faça diferente
Não se importe com o que vão pensar
Viva e seja independente.

Não seja como os fracos
Não tenha medo de mudar
Não seja como os fracassados
Não tenha receio de tentar.
Cante, encante;
Perca ou ganhe.
Viva até o limite
Onde a morte pode valer a pena.






13 de dezembro de 2012

Velas, vinhos, conversas, carinhos...


Contos, encontros e reencontros...
Letras em pedaços,
Beijos salivados
– Amores em escombros.

Foi uma dose do teu olhar
Que me deixou embriagado,
Foi um beijo dado devagar
Que fez um coração duro ficar apaixonado.

Velas, vinhos, conversas, carinhos...
Coisas de alma, de química e de pele,
Seja obra do acaso ou do destino
O afeto se veste no toque que não fere.

Quero teu olhar negro e cristalizado,
Tua mão suave sobre meu corpo suado,
Quero tua vida e teu beijo molhado,
Para sempre viver e morrer ao teu lado.

11 de dezembro de 2012

Você de volta.

















Meu coração soltou do peito;
Minha boca perdeu as palavras;
Minha perna bambeou;
Meus olhos não acreditaram no que viram.
Tudo isso aconteceu quando sonhei que você voltava para mim.
Você vinha toda bela;
Com um vestido longo todo estampado;
Com o cabelo solto ao vento;
Com um sorriso estonteante
E dizendo que o tempo não foi suficiente para me esquecer.





10 de dezembro de 2012

Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".
















Não pela a morte do poeta nos penhascos
Ou pelos monólogos da virgem e indecente mente,
Seja pela a força dos sentimentos
Que trancados em cofres conservar-se mistérios.
Não pela a menstruação mórbida da corrupção alheia
Mas, pela a restauração ainda informe do espírito.
Pelo o que se pensa e nunca se declara,
Esteja pela a fé de um guerreiro ainda sem exércitos.
Corra por pântanos e se refugia em profecias (...),
Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".





Sonhos e querer.




Quero teu afago, teu colo, teus carinhos...
Tudo o que vem e provém de ti.
Quero minha vida alinhada a tua
Para que teus sentimentos palpitem por mim.
Quero beijar a tua nuca
E sentir teu ofegar pegar fogo,
Quero teu prazer pelos delírios
Como sempre de novo.
Quero teu choro
Para enxugar tuas lagrimas,
Quero todo teu corpo
Na minha estória escrita em minhas paginas.






7 de dezembro de 2012

Minha idolatria


Rasgo teu véu
E dilacero o teu pudor
Com beijos,
Caricias e versos.
Faço do teu corpo
Meu paraíso,
E componho gozos
Feito de amores
Inesquecíveis.
Realizo tuas loucuras
E faço ir aos céus
Sem tirar os pés do chão.
Adoro teus lábios
Pelas vias fato
E essencialmente teu sorriso
Pintado no meu quadro.





6 de dezembro de 2012

Até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.





A melhor liberdade é se livrar do que te faz mal, pois a culpa é um fardo - um sofrimento desnecessário que não leva a nenhum lugar senão a morte. Como diz o poeta: - Na vida tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Todos os dias temos a oportunidade de escolher entre ser, ter, poder e fazer. Cabe a cada um trilhar seu caminho rumo aos seus sonhos e objetivos.

Assim segue a vida virando páginas e escrevendo uma nova história. Todo é dia é uma nova oportunidade para ser feliz.

Viva intensamente – Carpidie.

Faça de cada momento uma ocasião para a felicidade.

Ouça conselhos, mas tenha atitudes. Não seja escravo do que os outros pensam, antes construa seu próprio castelo com as pedras que estão ao longo do caminho.

Faça o que tiver que fazer (mesmo que depois se arrependa) – vale mais se arrepender dos seus próprios atos do que aquilo que nunca ousou fazer.

Não tenha medo e nem receio de pedir perdão e reconhecer seus próprios erros. É assim que crescemos com dignidade e aprendemos a ter humildade.

Busque pela a sabedoria assim como um garimpeiro anseia pelo ouro. Tenha sede de justiça e não se alegre com a mentira e nem com a maldade. Fale sempre a verdade – doa a quem doer, mesmo que doa em você.
Ame com todas as forças, com todo vigor e com toda a alma. Pois, o amor é a razão da vida. Não pague o mal com o mal, não seja leviano e não aprecie a malícia. Não seja vingativo com teus inimigos, antes ore para que eles estejam bem longe e que se estiver por perto que não te veja.

Seja grato, em tudo daí graças ao Criador,

Respeite o próximo e não negue ajuda a quem te procura,

Estude, trabalhe, divirta-se;

Viva, viva e viva até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.






4 de dezembro de 2012

Pelo o que te faz melhor


Meu anjo azul; minha morte; minha rosa amarela; meu tudo; minha aquarela que não é meu mundo. Foge rumo ao impossível e faz transbordar meu coração de saudade e de alivio. Arremesse pedras em direção às janelas para cumprir a demanda da culpa. Gasto contigo minha vida, meu tempo e tudo que há de ruim e ao mesmo tempo precioso em mim. Julgaste-me pela aparência e condenaste o teu destino, fizeste da tua insegurança um talismã e da minha paciência uma cisterna cheia de adubos e palavras falsas. Melhor agora do que nunca, melhor ainda nunca beber e se envenenar deste cálice. A integridade que tenta manter é a mesma causa que encobri e não consegue entender. Volto agora ao meu passado e delicio das fotografias que ficaram – vai, vai e vai pelas as veredas ou quem sabe pelas as esquinas que pensava ter razão e te faz melhor.

Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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