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25 de março de 2023

Se valorizássemos as coisas simples as difíceis não se tornariam tão complexas.



Eu que amei poucas vezes

E por muitas fui amado,

Fui desejado e também rejeitado.

Aprendi com a vida a gostar a dor,

A solidão me apresentou a solitude,

Com a minha própria companhia descobri o amor.

Não imploro por atenção,

Tão pouco conviver com gente falsa,

Odeio hipocrisia,

Não compactuo com mentiras

Bem como não carrego amizades na mala.

 

Trago palavras,

Deixo saudades,

Apresento teorias,

Arguo ideias,

Me sustento com ensinamentos,

Amo a doutrina,

Questiono paradoxos,

Me debruço em poesia,

Refuto evidencias,

Discuto com DEUS

E aceito ele falar comigo.

 

Já degustei o vinho da maldade,

Mas sempre me apaixono por almas puras,

Dizem que sou um homem misterioso

E que sou melhor escrevendo do que falando.

Amo trocar experiencias,

Conectar com novas energias

E rir de piadas tolas.

Minha natureza é irônica

Principalmente quando critico o obvio.

Por ora me dou por satisfeito

Quando consigo irritar pessoas cheias de razão.

 

As vezes é apenas:

Um bom dia ou boa noite,

Um aceno e um abraço apertado,

Um beijo lento e um sexo selvagem,

Uma conversa sem pretensões,

Uma boa companhia e um brinde ao pecado.

Ouvi falar que sou um homem simples

E com ideias densas e polêmicas – um homem obstinado.

Não cobro aquilo que não posso dar,

Por isso, namoro com o mundo

E com a vida que escolhi experimentar.

 

Poucos compreendem,

Não entendem,

Mas também não faço que questão de explicar.

Minha música é descompassada,

Meus pretextos são irrelevantes,

Mas com muito significado.

Um ser sem ego, ainda sim “interessante”.

Apesar de carregar poucos medos

Escrevo; apenas escrevo...

Não tenho preconceitos

E tão pouco medo de ser julgado.

 

 

 


Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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