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22 de abril de 2018

É o mesmo enredo; muda apenas os personagens.





Ultimamente tenho andado mais calmo, tranquilo e sereno. Tenho observado o mundo e sem julgar ou adentrar em juízo de valores; estou á observar o comportamento de algumas pessoas. Evidentemente, que cada um tem os seus valores e suas motivações. Contudo, porém e entretanto, parece existir um protótipo de atitudes. Por que digo isso? Pelo simples fato da grande maioria estar caminhando na mesma direção. Quase todas as pessoas que convivo ou do meu meio social, tem as mesmas ansiedades, desejos, necessidades, ambições, sonhos e problemas.

Parece que a estória vai se repetindo – é o mesmo enredo; muda apenas os personagens.








15 de abril de 2018

Empirismo da alma





Enquanto a vontade é extrínseca
Os adágios são intrínsecos,
Nada obstante as circunstancias
Que afloram de dentro para fora
E de fora para dentro.
O anseio se caracteriza pelo próprio ser;
Ser humano,
Ser constante de inconstâncias,
Ser de alma,
De química e quântico de coração.







9 de abril de 2018

Anseio & ansiedades.





O anseio é algo inerente ao coração,
É a vontade de ter aquilo que não possui.
É um desejo forte latente;
Que arde, que grita, que transpõe de dentro para fora
E de fora para dentro.
Pretensões ocultas
Com plena vontade de se manifestar,
Ações ainda inertes
Mas, prontas para expressar
O que a desejo não consegue mais segurar.







8 de abril de 2018

Brigar pra quê?





Não obstante tantos obstáculos
Contento-me na tua nostalgia,
Na lembrança,
Na saudade,
Ou no solo que compõe
A melodia sobre a harmonia.

Dera-me perpetuar cada momento,
Mas atenho-me ao que me pertence,
No desejo,
No ensejo de teus beijos
Ou na falta que não me pertence
No vazio que nunca se preenche.







2 de abril de 2018

Húmus













A culpa não é um bordão, ou pelo menos não deveria ser.
Apesar disso,
Tento esquecer, mas não consigo.
Sou um homem imperfeito
Cheio e repleto de defeitos.

Vou caminhando (...)







Adstringência do prazer, ou pleno exercício do ato de liberdade - Árvore da vida.





A vida ganha sentido
Quando o desejo insano pelo o prazer
Resume-se ao “nada”.
Caminhar na plenitude do ser
É não ser escravo da própria vontade.
O mundo me permite tudo,
Oferece tudo de bandeja
Em manjares de encantos.
Mas tudo é ilusão!
As pessoas se distraem
E se perdem naquilo que não é fundamental,
Tornam-se presas fáceis
Daquilo que deveria ter domínio.
O prazer é um veneno
Que mata lentamente,
Que vicia o corpo e a mente.
Eu disse “não” à ambição,
Eu disse “não” para as paixões,
Eu disse “não” e continuo dizer “não”
A tudo que tenta me estabelecer a uma prisão.
Sou livre!
Tenho pleno direito em escolher
Entre o bem e o mal,
Entre o bom e o ruim,
Entre o equilíbrio e a justiça,
Entre dominar e me entregar (...)

Mas, hoje escolho apenas ser “EU”.









Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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