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25 de dezembro de 2012

Primícias de outrora





Um novo canto que renasce e ecoa trafegando pelos ares
Voa como os pássaros
E encontra repouso sobre a brisa
Que adentra as janelas dos quartos das moças que ainda esperam por seu amado

Lembra que ainda criança
Havia sonhos que desapareciam com os medos
E depois que se cresce
Parece que as asas se encolhem e impedem de voar

Anjos que anunciam boas novas
Paixões que esfaqueiam corações deslumbrados
Pontos que marcam e não tem significado
Por uma saudade que é apenas uma doce lembrança do passado

Se não há aboco
A vida não requer explicações
Quando o amor se esfria
Juntamente se expira todo e qualquer afeto

Que seja sempre a vida um amplo azo
Matiz como o significado da aliança e o meta do arco Iris
Que exista e nunca deixe perecer a esperança
Como a felicidade que continuamente sempre quis







24 de dezembro de 2012

Teu gozo, teu gomo, teus seios...



Afetuoso como teu olhar
É o suor do teu gozo,
Que me incorpora,
Que me devora
E que me deixa louco.

Santo como tuas palavras
É a sensibilidade do teu gomo
Que me ama,
Que me chama
E me alveja e me rouba o sono.

Esplêndido como tua boca
É a formosura dos teus seios,
Que aprecio,
Que delicio
E me mata de prazer e de anseio.





Maroga de argan




Não sei de onde vem,
Nem para onde vai.
Como um verso perverso meu universo insiste e existe persistindo sem orbita.
Coisas poucas, coisas loucas...
Mentiras que alimentam a vida e nos fazem caminhar sozinho.

Drama é pouco?
Que tal uma dose de loucura, fé e terror?
Sabe bem que o orgulho é mais cego que o amor,
Que as doses de whisky são tão generosas
Quantos os beijos de Maria Madalena.

Queria escrever um filme pelo qual fui ator cuadvante dele,
Gostaria de contar uma historia que daria para escrever mil livros,
Seria um titulo por um legado de glória e desilusão,
Como um verbo no futuro do pretérito
A vida me propôs a esquecer o que teria imaginado viver.








23 de dezembro de 2012

Um novo começo para o fim do mundo.





No dia que você foi embora eu fiquei sentido saudade de tudo o que não vivi. Como um edifício abandonado experimentei o vazio de uma estrada sem ninguém. Observei o por do sol até chorar da lua cheia, arranhei versos no violão e me debrucei no momento que a realidade me transpassava (parecia uma miragem).

O vento soprava forte
E me trazia sossego e desespero ao mesmo tempo,
Não sei explicar o salto da dimensão,
Tão pouco a razão que se despedaça a cada momento.

Sozinho caminhei, sorri e chorei...
Por entre as ruínas dos meus sentimentos tentei escrever uma poesia e erguer um altar. Pelas as vigas que construi sem alicerce escalei e no topo sentei para observar os fios arrebentados do teu cabelo. O silencio tomava conta de tudo e falava mil coisas ao mesmo tempo.

Meu olhar cor de mel permanecia pequeno e profundo,
Viscoso como as sombras.
Meu coração batia sem compasso
E meus pensamentos sem sentidos permaneciam sem orbita.

Cada instante casual era cerimonial. Parecia uma festejo fúnebre irrigado de alivio, de pólvora, de ternura, de gasolina, de paixão, de vazio e de falta daquilo que não falta mais. Daquele baque em diante uma historia se rompeu para cada vida trilhar seus atalhos. 





14 de dezembro de 2012

Onde a morte pode valer a pena.




Vá...
Vai...
Vaidade...
Vá de verdade...

Pelos quatros cantos
Pelos quatros ventos
Em todos quatro sentidos
Mas saia desta posição de “quatro”.
Seja diferente
Faça diferente
Não se importe com o que vão pensar
Viva e seja independente.

Não seja como os fracos
Não tenha medo de mudar
Não seja como os fracassados
Não tenha receio de tentar.
Cante, encante;
Perca ou ganhe.
Viva até o limite
Onde a morte pode valer a pena.






13 de dezembro de 2012

Velas, vinhos, conversas, carinhos...


Contos, encontros e reencontros...
Letras em pedaços,
Beijos salivados
– Amores em escombros.

Foi uma dose do teu olhar
Que me deixou embriagado,
Foi um beijo dado devagar
Que fez um coração duro ficar apaixonado.

Velas, vinhos, conversas, carinhos...
Coisas de alma, de química e de pele,
Seja obra do acaso ou do destino
O afeto se veste no toque que não fere.

Quero teu olhar negro e cristalizado,
Tua mão suave sobre meu corpo suado,
Quero tua vida e teu beijo molhado,
Para sempre viver e morrer ao teu lado.

11 de dezembro de 2012

Você de volta.

















Meu coração soltou do peito;
Minha boca perdeu as palavras;
Minha perna bambeou;
Meus olhos não acreditaram no que viram.
Tudo isso aconteceu quando sonhei que você voltava para mim.
Você vinha toda bela;
Com um vestido longo todo estampado;
Com o cabelo solto ao vento;
Com um sorriso estonteante
E dizendo que o tempo não foi suficiente para me esquecer.





10 de dezembro de 2012

Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".
















Não pela a morte do poeta nos penhascos
Ou pelos monólogos da virgem e indecente mente,
Seja pela a força dos sentimentos
Que trancados em cofres conservar-se mistérios.
Não pela a menstruação mórbida da corrupção alheia
Mas, pela a restauração ainda informe do espírito.
Pelo o que se pensa e nunca se declara,
Esteja pela a fé de um guerreiro ainda sem exércitos.
Corra por pântanos e se refugia em profecias (...),
Cartas de amor, de saudade e de um até "nunca mais".





Sonhos e querer.




Quero teu afago, teu colo, teus carinhos...
Tudo o que vem e provém de ti.
Quero minha vida alinhada a tua
Para que teus sentimentos palpitem por mim.
Quero beijar a tua nuca
E sentir teu ofegar pegar fogo,
Quero teu prazer pelos delírios
Como sempre de novo.
Quero teu choro
Para enxugar tuas lagrimas,
Quero todo teu corpo
Na minha estória escrita em minhas paginas.






7 de dezembro de 2012

Minha idolatria


Rasgo teu véu
E dilacero o teu pudor
Com beijos,
Caricias e versos.
Faço do teu corpo
Meu paraíso,
E componho gozos
Feito de amores
Inesquecíveis.
Realizo tuas loucuras
E faço ir aos céus
Sem tirar os pés do chão.
Adoro teus lábios
Pelas vias fato
E essencialmente teu sorriso
Pintado no meu quadro.





6 de dezembro de 2012

Até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.





A melhor liberdade é se livrar do que te faz mal, pois a culpa é um fardo - um sofrimento desnecessário que não leva a nenhum lugar senão a morte. Como diz o poeta: - Na vida tudo vale a pena quando a alma não é pequena.

Todos os dias temos a oportunidade de escolher entre ser, ter, poder e fazer. Cabe a cada um trilhar seu caminho rumo aos seus sonhos e objetivos.

Assim segue a vida virando páginas e escrevendo uma nova história. Todo é dia é uma nova oportunidade para ser feliz.

Viva intensamente – Carpidie.

Faça de cada momento uma ocasião para a felicidade.

Ouça conselhos, mas tenha atitudes. Não seja escravo do que os outros pensam, antes construa seu próprio castelo com as pedras que estão ao longo do caminho.

Faça o que tiver que fazer (mesmo que depois se arrependa) – vale mais se arrepender dos seus próprios atos do que aquilo que nunca ousou fazer.

Não tenha medo e nem receio de pedir perdão e reconhecer seus próprios erros. É assim que crescemos com dignidade e aprendemos a ter humildade.

Busque pela a sabedoria assim como um garimpeiro anseia pelo ouro. Tenha sede de justiça e não se alegre com a mentira e nem com a maldade. Fale sempre a verdade – doa a quem doer, mesmo que doa em você.
Ame com todas as forças, com todo vigor e com toda a alma. Pois, o amor é a razão da vida. Não pague o mal com o mal, não seja leviano e não aprecie a malícia. Não seja vingativo com teus inimigos, antes ore para que eles estejam bem longe e que se estiver por perto que não te veja.

Seja grato, em tudo daí graças ao Criador,

Respeite o próximo e não negue ajuda a quem te procura,

Estude, trabalhe, divirta-se;

Viva, viva e viva até que seus dias sejam fartos e descanse em paz.






4 de dezembro de 2012

Pelo o que te faz melhor


Meu anjo azul; minha morte; minha rosa amarela; meu tudo; minha aquarela que não é meu mundo. Foge rumo ao impossível e faz transbordar meu coração de saudade e de alivio. Arremesse pedras em direção às janelas para cumprir a demanda da culpa. Gasto contigo minha vida, meu tempo e tudo que há de ruim e ao mesmo tempo precioso em mim. Julgaste-me pela aparência e condenaste o teu destino, fizeste da tua insegurança um talismã e da minha paciência uma cisterna cheia de adubos e palavras falsas. Melhor agora do que nunca, melhor ainda nunca beber e se envenenar deste cálice. A integridade que tenta manter é a mesma causa que encobri e não consegue entender. Volto agora ao meu passado e delicio das fotografias que ficaram – vai, vai e vai pelas as veredas ou quem sabe pelas as esquinas que pensava ter razão e te faz melhor.

29 de novembro de 2012

Minha Helena e não de Troia.




Helena,
Minha Helena e não de Troia.
a ti ensejo um poema
para contar nossa historia.

Mulher afetuosa
E de personalidade forte,
Faze-me homem perfeito
Pela a vida e pela morte.

Quero-te pelos sonhos
E por toda minha vida,
Seja meu amor,
Minha amada, minha escolhida.

Pela a causa que te amo
Ou pela a existência do teu ser,
Somos uma unidade de afeto;
Não há nada mais perfeito quanto eu e você.





28 de novembro de 2012

Bem vindo ao meu mundo





Seja bem vindo ao meu mundo onde tudo começa e termina,
Sinta-se a vontade para dialogar com a realidade e com os sonhos,
Abra teu coração para conhecer os mistérios
E não se acanhe com o impacto descrito entre linhas por palavras.
Aqui no meu mundo:
O pranto é consolado pela a alegria,
A alegria caminha junto com a felicidade,
A felicidade valoriza acima de tudo o amor,
O amor não se aparta do respeito,
Pois, o respeito e a compreensão são quase inseparáveis.

Acalme-se, sente-se e sinta o tempo passar devagar,
Não tenha pressa!
A poesia assim como o vinho
Devem ser apreciada
E degustada com muita lentura.

Desarme-se e desprenda-se dos velhos conceitos,
Já que aqui não há contradição entre os pensamentos e os sentimentos.
Não se preocupe em querer entender tudo.
 Pois, ao seu tempo o quebra cabeça vai ganhando formas
E a coisas vão fazendo sentido.

Seja bem vindo!!!





25 de novembro de 2012

Em teus abraços





Ando pelo o mundo
Mas teu coração é minha casa
Quando teu abraço me acolhe
Teu colo é meu repouso
Tua presença me acalma
E me faz sentir mais forte.






24 de novembro de 2012

Sorriso de lágrimas



Tenho um abismo dentro do coração
E um dedo podre para o amor.
Sou um mundo vazio
Onde o espírito paira sobre as lagrimas.
Como um barco em alto mar
Sou um canto desafinado nesta orquestra.
Pelas as ruas desta primavera
Não vejo flores – não vejo nada.
Se fosse contar toda minha estória
Daria para escrever mil livros.





Derrubando barreiras e rompendo limites...





Quero viver com mais intensidade, com mais alegria, com mais força, com mais energia, com mais de tudo que a vida pode me dar. Quero tudo de bom e que me for suficiente, quero derrubar barreiras e romper limites. Quero mais não por ambição e para satisfazer meu próprio ego. Quero mais por saber que mesmo diante de toda adversidade sou mais que vencedor. Não nasci para perder e tão pouco são destes que retrocedem. Posso estar na lama que meus olhos sempre estarão nas nuvens, minha esperança acima das estrelas e toda a minha fé no Senhor Eterno.

Posso apanhar, mas nunca irei desistir.
Posso sofrer, mas nunca deixarei de acreditar.
Posso perder, mas nunca desistirei de sonhar.
Posso chorar, mas nunca abandonarei minha fé.
Posso esmorecer, mas nunca irei me entregar.
Posso não conseguir, mas jamais retrocederei .

Posso algum dia morrer, mas sei que em todos os momentos o Senhor esteve comigo. Quando o mundo caiu ao meu redor ele me acolheu nos teus braços e renovou minhas forças. 

23 de novembro de 2012

Pinografando














Por aspectos, palavras e perdões.
Maldito seja tudo que é raso e superficial!
Continuo odiando leviandade, falsidade e hipocrisia.
Tem coisas de tão podres não dá nem para escrever,
Tem fatos que devem ser enterrados e esquecidos.

(Memórias de plástico,
Alimentos pecaminosos,
Triangulo de amores devassos,
Egoísmo por ambição de futilidades
E terrorismo religioso).

Carecemos de amores verdadeiros,
De amizades fieis e inegociáveis,
Devemos ter mais sede e fome de justiça,
Precisamos viver mais e falar menos,
Necessitamos mais de sabedoria e fé.






22 de novembro de 2012

O Valor da Renuncia




A renuncia é um sacrifício doloroso,
Contudo, necessário para crescer e prosseguir.
Infelizmente ou felizmente,
Às vezes temos que abrir mão
De parte do nosso passado
Para que possamos viver o presente
Almejando a gloria que há de vir no futuro.
A renuncia transforma a dor em recompensa,
O sacrifício e a agonia em triunfo,
O peso do fardo em alivio,
A rotina do tédio em prazer na transformação,
Os sonhos quase apagados em realizações,
A duvida e o medo em coragem.





Quando se ama a entrega é de verdade!




De tudo quanto antes em perfeição anelo
Quero, espero, adoro...
Velo por mares de devaneios arrepios
Cantos de potestades
Catacrismas de flores – calafrios.
Amores que vão, paixões que se veem...
Sensualidade desnuda ao crepúsculo
Acalentada por beijos com “M” maiúsculo.
Por olhares desatentos (faces sem afeição),
Fogem em cavalgada os sentimentos
Quem um dia com fulgor teve o coração.
Ansiando por mais que um abraço
Rompeu o orgulho despedaçando a saudade
Quando se quer – se pega pelo o laço,
Quando se ama a entrega é de verdade!








Sem mais e até mais...





O vicio que tenho por esta saudade que me devora
É como querer dominar e ser dominado.
Por pensamentos abrasivos
 Pude conhecer a força e o fogo no sopro do dragão,
Esta verdade que agora assombra
É a causa do que durou por muito tempo e não existe mais.
Não adianta tentar deduzir meus mistérios
Pois, nunca confessarei meus pecados para ninguém.
Por enquanto (apenas por enquanto)
O mundo gira e as pessoas morrem com e sem motivos,
Mas, haverá um tempo de plenitude
Onde uma redoma de abraços solidários
Tomará conta de todos os corações.
Neste dia haverá apenas um reino de paz e justiça.





21 de novembro de 2012

Mil livros.


Tenho um abismo dentro do coração
E um dedo podre para o amor.
Sou um mundo vazio
Onde o espírito paira sobre as lagrimas.
Como um barco em alto mar
Sou um canto desafinado nesta orquestra.
Pelas as ruas desta primavera
Não vejo flores – não vejo nada.
Se fosse contar toda minha estória
Daria para escrever mil livros.






Repáginas




Repaginas de estórias sem sucesso;
De meu olhar para fora apenas desespero da sobra que ficou.
Resta ainda o instante na tarde que se cala;
A saudade sem orbita na voz que se calou.
Não há procura,
Pois a distancia fez esquecer
E esfriar os sentimentos que jaz sem calor.





Claro que sim / Claro que não.


Falta pouco para me convencer
Que nunca fui à pessoa certa para você.
Carecia me encontrar para descobrir,
Para perceber que a vida pode ir mais além.
De alguma forma pude aprender a ser
E me acostumar a viver sem você.






Você;...


Você me fez sorrir
E reencontrar motivo para reviver;
Você me faz feliz
Ao ponto de querer sempre estar ao teu lado;
Você me leva a sério
E me respeita como sempre esperei.
Você me surpreende todo tempo
Com essa mania de querer cuidar de mim.
Você me encanta
E me impulsiona a lutar e vencer.
Você é mais do que um dia sonhei
É uma dádiva divina na minha vida.





Um pedaço de nós




Os dias são como as estações que se repetem ao longo dos anos. Por muitos lugares ao do tempo, o pensamento esteve presente nos momentos em que a vida nos levou de um extremo ao outro. Assim podemos contatar que tudo que vem também vai deixando uma parte de si e levando um pedaço de nós.





20 de novembro de 2012

Coisas velhas e ultrapassadas


Livros não existem mais,
Poesias são tão raras,
Poetas estão em extinção
E o amor está cada
Vez menos romântico.
Flores? Já estão démodé demais.
Acho que vivo certo
De modo errado,
Musicas com letras
É coisa de velhos.
Pois, o tempo já não passa
Como passa antigamente.






Simplesmente nada



E se ninguém escrevesse pelos os passeios das ruas,
E pelas paginas pautadas do velho caderno,
E das flores brancas dos outonos frios,
E das noites claras da Noruega 
encantada nos versos cantados pela a arte
Tudo simplesmente seria nada.





Amor Execrado




Amores amantes que vão e vem;
Que choram e derramam lagrimas no mesmo altar;
Que se alegram e celebram a alegria de viver e de se amar.
Amores de verão;
Tempestuosos e briosos...
Feitos para cada estação que de tão sublimes – majestosos.

Amores feitos de sexo e romance;
Quem se interessa com o hoje sem o anseio pelo amanhã.
Amores amigos (Tipo abrigos)...
Feitos de aventuras – sem medo do perigo.
Amores eternos, vulcânicos e glaciais...
Que se unem e não se apartam jamais.

Amores ágape, fileo e erótico...
Tudo junto e bem misturado.
Amores sem razão de sentimentos sem lógica;
Amor de loucura, de mistério e apaixonado.
Amor escrito no marco da historia
De tão santo e puro – amor execrado. 





Na mesma Briza




O silêncio ecoa quando a voz se cala!
Quantos e tantos mistérios permeiam este olhar?
Às vezes é difícil entender e compreender toda poesia,
Todavia, é necessário fechar os olhos para o renascer de um novo dia.
Motivos não faltam quando sobra aquilo que nos resta,
É fácil julgar, condenar e dizer que não presta.
Tudo que é meu é teu, tudo o que é teu é meu...
Somente assim seremos um, eu e você ou você e eu.
Temos sonhos e muitas outras coisas em comum,
Podemos mover o mundo se caminharmos juntos.
Derrubaremos muralhas e romperemos limites
Se este for nosso objetivo e nosso único assunto.





Hadassa


Hoje não tem rimas,
Apenas café, pedrinhas e estórias...

Tão bela
E encantadora era Hadassa
Mulher virtuosa de sabedoria
E de unção,
Embelezava-se com mirra
E com dignidade.
Amava seu povo
E a palavra do Eterno.
Mulher de força
E personalidade,
Consorte de fibra
De lealdade e fidelidade.

Digitais



Águas de março tão forasteiras
Que romperam as fronteiras dos meus sentidos,
Procurei abrigo de todas as maneiras
E repousei na teia do perigo.
Enfeitiçado pelo sortilégio do fogo
Abracei a sombra e segui em solidão,
Não tem problemas, irei recomeçar de novo
Mudar de caminho e seguir em outra direção.





A resposta que trará o tempo.





Foi-se aquela paixão devoradora capaz de sugar o sangue e mutilar a carne,
Foi-se uma amizade linda e sincera como a mais bela primavera da vida,
Foi-se aquele olhar inocente de menina ingênua e carinhosa,
Foi-se todo meu amor e toda vida dedicada a quem não me deu valor,
Foi-se a esperança de envelhecermos juntos lado a lado,
Foi-se a beleza notável da minha flor mais linda e perfumada,
Foi-se o afeto que despedaçou pela a falta de zelo,
Foi-se a lagrima que descia pelo rosto e despertava a saudade,
Foi-se tudo o que tinha de bom em nossos corações,
Foi-se uma vida que agora falecida ficou enterrada no passado,
Foi-se, mas ainda não sabemos se somente por agora ou para sempre.

“O tempo se encarregará de ofertar esta resposta”.





Amor pela metade


Se uma parte de mim te ama
A outra parte mais ainda.
Não podemos amar pela a metade
E tão pouco amar por partes,
Bom mesmo é amar por inteiro,
Integralmente de corpo,
Alma, espírito, mente e coração.

Ao Criador da vida















A vida que voa ao encontro da liberdade
A liberdade conquistada pela a obediência
A obediência recheada de satisfação e prazer
O prazer que tem por objetivo desbravar o amor
O amor que é firme como uma rocha e forte como a paixão
A paixão ardente que arrebata o coração
O coração que guarda razão e emoção
A Emoção que é combustível para a alegria
Alegria é a cápsula da felicidade
A felicidade é realidade do encontro com o Criador
Ao Criador somos gratos e nele depositamos nossa vida.






O livre arbítrio como expressão de adoração.


Um homem caminhando pelos os jardins da verdade
Descobre o quão suave é o perfume da justiça,
Ao deliciar o aroma da paz
E se encontrar com a sabedoria
Deleita-se e se regozija nas fontes da felicidade,
O amor é a essência da vida
E a razão pela qual o Eterno nos ensinou fidelidade,
O livre é arbítrio é a exata manifestação da liberdade,
Do louvor e da adoração espontânea.





Certo do incerto

















Ao certo que por perto
A solidão é um deserto,
No vazio do quarto,
No cinza das paredes de concreto,
E no espelho uma imagem
De algo transparente e incerto.
Mesmo esperando o decreto
E andando de peito aberto,
A verdade virá revelar
O segredo ainda não descoberto,
Pensando devagar e
Com o coração desperto.





Degradê, ou sobre tons...




Andava pela a rua pontilhando passos
E tentando remontar o quebra cabeça de pensamentos.
Não obstante caminhava,
Como aventurava a desvendar segredos.
Homem dilacerado por sentimentos
Já não falava mais nada sobre o amor,
Cansou de nadar contra a maré
Pelo o que a vida lhe ensinou.




Simplicidade




Em uma noite de chuva
Nada melhor que um bom livro
E uma taça de vinho,
São nas pequenas coisas da vida
Que descobrimos o valor da simplicidade
E a verdadeira felicidade.

Ser feliz é um direito de todos
Mas, infelizmente poucos encontram
O caminho da satisfação e a realização da vida,
Dão muito mais ênfase
A ansiedade e ao sofrimento,
E vez de simplesmente viver a vida.




Melodia de todo dia


Basta um solo de um sorriso
Para o meu mundo mudar
Basta um acorde da felicidade
Para meu coração transbordar
Dê-me somente um tom
Pois, preciso muito cantar.
Quem sabe uma canção de alegria
Possa me erguer e fazer acreditar?
Se essa mesma melodia
Tocasse todos os dias
A vida seria bem diferente
Certamente eu somente viveria a cantar.




Desejo do coração




















Se desejo muito viver,
Mas anseio em sonhar,
Quero navegar com você
E conhecer o outro lado do mar.
Sou assim mesmo,
Às vezes chato e às vezes engraçado,
Mas assim sou,
Do que outros acham, faço pouco caso.
Hoje o que me importas é o teu amor,
Pois, só penso viver do teu lado,
Já perdi a vergonha e o pudor,
Acho que isso é efeito de um coração apaixonado.
Ache o que o mundo quiser achar,
O que eu acho é que eu e você somos um belo par,
Andando pelo o caminho achei essa flor,
Com todo amor, trouxe para te dar.
Também compus estes versos para você,
Enquanto dedilha o violão eu vou cantar,
Canto bem baixo e sussurrado
Para que as notas soem com emoção,
Quero olhar nos teus olhos
E ver uma lagrima descer
Sei que não é de tristeza
Mas alegria de me ver,
Palpita teu coração.





Razão-se




Se o amor é a essência da vida
A vida é um poema,
Poema de versos e diversos.
Se a verdade é o caminho para a eternidade,
A eternidade é a única razão,
Razão pela qual vivemos e morremos.
Se o ser humano é alma e terra
Somos todos da mesma fonte,
Fonte que mana e jorra vida.
Se ajustamento é equilíbrio
Precisamos amar cada um como cada um é,
É como se deve ser, ser é digno de amor e respeito.




Caminhadas da vida




Nos espelhos da vida uma história para escrever,
Os caminhos percorridos lembranças a contar,
Bom não é querer voltar para traz,
Mas olhar para o passado e seguir um novo amanhecer,
Sofrimentos e alegrias, pensamentos de esperanças e nostalgia,
A vida é muito curta para ficar perdendo tempo com o sofrimento,
Mas o que dói por dentro pode ser a força que motiva a caminhar,
Prosseguindo pelos os horizontes e pelos os abismos de cada dia,
Nascemos, crescemos, vivemos e morremos,
Essa é a vida e isso não dá para querer mudar.
Se os dias já estão contados e os anos definidos,
Podemos ainda gozar das entrelinhas do livre arbítrio,
Ser livre é muito mais que uma mera autonomia,
A liberdade é algo que nos prende
E ao mesmo tempo nos emancipa da prisão da mente e do coração,
Viver é uma arte pelo qual precisamos apreciar,
Se andando rápido ou devagar o mais importante é caminhar.




Sem controvérsias




Quanto, enquanto e porquanto?
Seja assim
Ou deixe estar por enquanto.
Tente com calma entender a alma
De quem ainda se esconde pelos cantos.
Um cálice quebrado
Ou um fardo que de pensar causa espanto.
Implorava pela a presença
Pelo respeito, pela carência.
Pela a esfinge destoante da lagrima em pranto.
Lembra-te do corte,
Da poesia algema de quebranto forte
Da dor que senti quando descobri que não era santo.
Dormia em meus ombros,
Chorava de ansiedade e de assombro,
Na verdade ninguém sabe o aconteceu, no entanto...




19 de novembro de 2012

Pelo o que vivo e não lembro mais.





Águas que nascem, que brotam e que escorrem por entre as pedras são como adágios que florescem sobre o acaso, ou o repouso do por do sol.

Foste bem além dos pensamentos,
Sobrevoaram soturnos para mergulhar na ebulição do crepúsculo.
Beijos de uma noite (superficiais) são como vitorias que não se comemoram mais.

Ecoa o canto lounge
E devora o olhar ermo impaciente.
Foge com a faculdade de seduzir
Juntamente com a lembrança que não mais faz diferença.

Das primeiras palavras...
Do ultimo telefonema...
Das cartas rasgadas...
Do sonho de um dia se casar...
O que restou? Nada restou!

Paginas e folhas que voam; e dançam de acordo com o vento,
Cores que desbotaram e poesias que perderam o significado,
Passos descompassados e palavras que feriram a alma,
Aliança lançada pela janela e desejos esquecidos,
Promessas passadas e magoas jamais perdidas,
Caronas, contas, presentes e mais nada!









Lobo Solitário.




Porquanto lobo solitário
Que uiva, grita, tempestua
E não perde a sua caça.
Resignado na tocaia,
Amante da noite
E abarcante no certeiro bote.

Porquanto lobo solitário
Caminhando só
E brindando matilhas.
Olhar insano a vigiar,
A imaginar a lua
Figurando o teu grito de prazer.

Porquanto lobo solitário
Com malicia para degustar
E bondade a destilar.
Rasgando destinos
Dilacerando desejos
Abarcando mil filhos em um só beijo.






Perdi tudo, ou minha própria vida.



Às vezes tudo muda e não sei exato como tudo isso acontece. A vida se vira de repente e como de um momento para o outro, tudo parece virar dos pés a cabeça. O chão se desfragmenta abaixo de nossas razões e os céus se dissipam ante nossas certezas. E o pior é que não temos o controle da situação, parece que somos apenas cenas uma estória que todo mundo já sabia que tinha que acontecer.


Quando o certo se torna incerto a duvida e o medo pairam no ar. Dizem que é necessário perder para ganhar, embora não tendo muito que explicar, a vida me surpreendeu, me selou uma peça e me fez cantar um enredo que nunca soube exato o que queria dizer. Contudo, esse samba cheio de pausa só me fez sofrer...



Perdi meu filho que ainda não nasceu; Perdi meu amor; Perdi meu trabalho; perdi minha razão; perdi minha velha amizade; perdi meu irmão; perdi minha realidade; perdi todo meu dinheiro; perdi meu pai; perdi meus sonhos; perdi muito tempo acreditando em coisas que nunca deveria ter acreditado – Para ser mais sincero, perdi a minha própria vida.

E agora José? Entrego-me e morro de desgosto ou luto até o fim sem tem certeza e esperança de mais nada? Será que deixo a vida me levar por estas fortes correntezas ou nado de braçadas fortes a tudo a que me opõe correndo o risco de morrer a beira da praia? Como nada é fácil e nunca foi fácil na minha vida, até mesmo viver é uma decisão difícil. 




4 de novembro de 2012

Arrepios de santidade & levas de devassidão.




Na busca, na entrega, na paixão...
Na santidade que há no teu olhar
Encontro devassidão no sabor do teu beijo,
Nas caricias que proclamo na tua nuca
Sinto teus arrepios aflorar sobre tua pele,
Seja pelos os segredos aos pés do teu ouvido
Ou pelos carinhos que nos levam ao prazer.
Ancora em mim teu respeito
Como a aliança que coloco nos teus dedos,
Quero teu corpo juntamente com tua alma,
Teu coração com todo teu amor.






Perdi-me; Fugi e Pensei...




Perdi-me...
Entre florestas e desertos,
Entre a loucura e a lucidez do desejo,
Entre a malicia da razão
E a santidade dos sentimentos.

Fugi...
De peito aberto
Pensando estar fazendo a coisa certa
Sendo que na verdade,
Por covardia tive medo da minha própria realidade.

Pensei...
Em chorar, em voltar e em me recompor,
Mas, nada disso me trouxe alivio.
Só me restou olhar para frente
E seguir em diante.








Pela a primeira e ultima vez.


Agora me calo; tranco-me; amarro-me; congelo-me...
Vivo pelo o mundo ajuntando cacos
E arremessando pedras nas janelas de vidro.
Contudo, entre todos meus feitos
Nenhum enche meu peito de assombro
Quanto a lagrima que desceu do meu rosto
E chegou ao meu coração no momento que te vi
Pela a primeira e ultima vez.




Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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