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4 de janeiro de 2024

O legado de um solitário

 



Sinto-me intenso

Na minha própria companhia,

A solidão que me abriga

Fez-me compreender que ninguém

Pode preencher o vazio que habita em mim.

 

Renunciei a muitos amores

Para viver o amor-próprio,

Acometi em mim,

Para trabalhar, estudar e evoluir.

Esta é a sina de um homem pleno em si mesmo.

 

Foi perdendo que aprendi a ganhar,

Foi sofrendo que compreendi viver,

Foi caindo que valorizei cada passo,

Foi sonhando que construí meu castelo,

Foi renunciando que alarguei valores.

 

Não sou apegado a coisas,

Tão pouco a pessoas,

Apego-me em projetos e objetivos,

Porque coisas acabam e pessoas morrem

Mas objetivos constroem legados.

 

Estou no mundo,

Amo o mundo,

Mas não sou deste mundo.

Não me apego a nada

Não levarei nada, mas deixarei lembranças.





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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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