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13 de março de 2024

Sem arrependimento, sem perdão, sem culpa e sem direção; Sujas estão as tuas mãos.




Avançastes sem precedentes  

E rompestes a linha tênue da confiança,  

Quebraste os parâmetros da empatia 

E sem culpa alimentaste a insegurança.  

Não haverá páginas de nostalgia 

Como se atira uma flecha sem lança.  

 

Falta-me palavras para dirimir 

E expressar tamanha decepção,  

Como o ouro de Ofir perdeu o valor 

E o brilho de admiração,  

Sem culpa volta a dormir 

Como se nada fizeste sem intenção.  

 

Quiçá haverá perdão  

Mas nunca mais irá voltar,  

O arrependimento que muda a direção 

Parece não lhe despertar, 

Sujas estão as tuas mãos  

Mas parece não lhe importar.  





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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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