Acusa-me dolosamente por avançar o sinal e beijar a tua
boca,
De possuir o teu corpo e em seguida desaparecer.
Acusa-me de lhe despertar desejos insanos,
Segredos profanos no sentido de sofrer e sentir prazer.
Acusam-me de não aceitar comungar com teus planos,
Do medo patético no significado poético de cada anoitecer.
Acusa-me por gostar dos teus abraços e desmaranhar teus
laços,
Por dominar meus instintos e não conseguir me prender.
Acusa-me por ser lobo solitário selvagem,
Todavia me julgas sem coragem de me compreender.
Acusa-me inventando predicados e defeitos,
Mas eu aceito teus dramas e na cama te faço se arrepender.
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