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20 de maio de 2019

Mea-culpa.





Quero agora apenas teu silêncio;
teu abraço; quem sabe ainda merecer teu afeto.
Não digo me arrepender,
mas professar mea-culpa.

Não descerei ao inferno,
Não morrerei no inverno,
Não clamarei outras instâncias,
Não diminuirei a distância.

Sabe meu jeito?
Continua ainda intacto.
Como bem sabes, não carrego beleza.
Mas também, não perco a virilidade.

Não luto para vencer
Apenas para sobreviver.
Não quero nada mundo
Como também não busco salvação.







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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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