Conscientemente me despeço;
Lanço-me diante da dúvida,
Do acaso, da possibilidade, do incognoscível (...).
Abro mão da razão,
Da certeza
E, essencialmente volto ao estado de natureza.
Entrego-me sem modéstia,
E mergulho no mar em pasmo...
Julgue-me,
Condena-me ou me absorva (não faz querela).
Mas, deixe-me deitar e deleitar no desejo que transpassa meu
peito.
Sei que sentes saudades de mim,
Bem como, das palavras que permeiam minha poesia.
Minha respiração ofega,
Meu sangue ferve,
Minha boca deseja tua pele,
Minhas mãos anseiam puxar teus cabelos
E minha seiva, a tua energia quântica.
Os anos passam
E a vontade ainda continua latente.
Uma nova historia e novas estórias (...).
Guarde-me no teu passado,
Viva o teu presente
E quiçá, nós novamente no futuro!?
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