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31 de maio de 2014

Caramba pelo apelo de caçador!




Quantos anjos serão misteres para me conduzir dos céus ao inferno?
Anos se arrastam, se dilaceram (que seja anátema).
É estranho este sentimento,
Não sei explicar...
É como uma noite em Belo Horizonte regada com depressão e whisky,
É como um beijo salivado sem afeto.
Dera-me a chance de morrer, renascer e reviver em outros tempos;
Ainda que eu cantasse em New York uma poesia de Raul
Ou escrevesse nas areias de Ipanema a profecia de Enoque,
Jamais e em tempo algum deixaria de admirar teus lindos pares de seios.
Ninguém sabe que um dia fui o oposto daquilo que manifesto,
Ninguém sabe (nunca saberá) que amei mais minha face
Do que o sorriso da Dama de Ferro.
Enquanto muitos se esforçam para ser, para ter e para poder...
Minha ambição se perde no foco daquilo que quero mais não posso ter.
O choro é livre, mas a lagrima não tem coragem de irrigar os olhos e beijar o chão.
Não há falsidade em meu olhar, tampouco malicia em meu coração.
O que há é algo que se aproxima do Montevidéu
Comparado com a dor que sinto no peito, mas só que não.
Abra a porta meu amor, e deixe-me entrar...
Trago rosas vermelhas para nosso prazer alimentar.










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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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