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4 de janeiro de 2022

Não tenha piedade de mim; clamo e proclamo pelo o teu castigo!



Como dantes, agora e sempre

Seja o teu olhar fulminante que penetra e transpassa a alma.

Com vigor, com ardor, com paixão e sem indulgência.

Paraliso no teu olhar

Como ambiciono o teu corpo

E admiro teus pensamentos.

 

Quando a poesia começar a fazer sentido,

Estarei em perigo e perdido clamando pela a tua impiedade.

Sim, não tenhas piedade de mim!

Me castigue com o teu olhar,

Me aprisione nos teus braços

E me faça dizer coisas que nunca disse para ninguém.






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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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