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3 de janeiro de 2022

Poesia insana, erótica, devassa e promíscua; ou apenas desejos ocultos pela insanidade de viver este momento.


 













Dera-me realizar

Tudo que penso,

Apregoar meus desejos insanos,

Meu instinto profano,

Manifestar a promiscuidade que habita em mim.

 

Dera-me gozar sem pudor,

Morder tua pele,

Possuir tua alma,

Adentrar em tua cavidade

Com fereza e vontade.

 

Dera-me em erupção

Sentir o teu calor

Se transformar em suor

me enxarcar de prazer

e por um instante me chamar de “amor”.

 

Dera-me toda insanidade

De viver este momento

E morrer sem arrependimento,

Por afogar a moral sem razão

E viver sem exceção.

 

 

 

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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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