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26 de dezembro de 2014

Adaga

Essa minha paixão por adagas;

Símbolo do poder, da força, da coragem; essencialmente da imponência. Dos filhos de Caim até o mais nobre sheik a desejou.

Adaga também é nome de mulher, de princesa, feminilidade alenta, amante esposa.

É como uma faca que compõe versos, é como um punhal cravado no coração de um vampiro, é como uma atravessa no peito dos mais cruel inimigo, é como corte que originou a mais bela cicatriz, é como lâmina que reflete a coragem de um guerreiro no espelho.

Adaga é meu amor, meu artifício, minha insígnia – meu ato.

Sim, acredite; não há e não haverá na terra dos viventes algo tão santo e ao mesmo tempo tão profano. Capaz de proteger a vida e causar a morte. Adaga de brilho incandescente causa gemidos inexprimíveis, choro de lagrimas que jorra para dentro e sangue carmesim que pulsa para fora.

Minha preciosa adaga de incises precisos; De cânticos poéticos, de sonhos trancados em bainha.

Minha majestosa durindana; de reflexo neutro transpassante.


Quero apenas declarar meu apreço por sua graça tão briosa.











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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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