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17 de março de 2020

Sem razão, ou fleuma no caos.



























Sem razão permaneço;
Sem razão padeço;
Sem razão me conheço;
Sem razão recomeço;
Sem razão não me atrevo.

Por anos e anos busquei ter razão,
Conheci os céus e me afoguei em escuridão,
Desprezei sentimentos, sorri sem emoção.
Perdi coisas e pessoas por não considerar o coração.
Se no passado submergi, do futuro abro mão.

Agora, interessa-me viver,
Com razão, sem razão, o que importa é “ser”.
O pouco que ainda me resta, faz-me crer,
Na poesia, na tristeza, na beleza do amanhecer,
Já não preciso explicar o que não podes entender.

Palavras para beber e degustar,
Abraços são laços a apertar,
Alimento para alma, paz para acalmar;
Fleuma que compõe musica para vibrar,
Não quero razão, apenas versos para rimar.








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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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