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3 de março de 2022

Sem mais, ou por enquanto.





Culpado pelas coisas boas que fez

E tratado com indiferença por todas maldades cometidas,

Quem me dera ao menos uma vez

Rabiscar todas as páginas da vida não lidas.

Não importa se acertou mais de uma vez

Para sempre irá colecionar pessoas inimigas.



Pessoas entram e saem das nossas vidas

Como se fosse um jogo de sim ou não,

Algumas pessoas saem feridas

Por depositar sentimentos onde deveria ser razão,

Assim são todos os dias

Quem culpa não pede desculpa - tão pouco estende a mão.



O braço que abraça é o mesmo que afasta,

A boca que disse que amava, hoje odeia.

Dói muito mais que uma tapa

Olhar no olhos como coisa alheia

Palavras serão sempre palavras

Bem pior o vazio que lhe permeia.




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Todos os textos são autoria de Giliardi Rodrigues. Proibida a reprodução de qualquer texto sem prévia autorização do autor.

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